Conheci Zé Ricardo ainda era pequenininha. Como irmão de Magali, sempre o via circulando pela casa ou indo brincar pelas redondezas. Apesar da inquietude interior, sempre transpareceu uma placidez grande na hora de conversar e de encarar a vida.
Mais adiante, enveredou pela medicina, casou-se, teve uma filha linda - Elka - e três netinhas que sempre acompanho pelas fotos.
A vida nem sempre lhe devolveu a doçura que carregava nas palavras e nos gestos, mas fez dele, esse homem sempre tímido, que soube cativar os amigos e cultivar uma sincera empatia com aqueles a quem queria bem.
De uns tempos para cá, sua vida foi uma constante luta contra a doença que o consumia. Refugiava-se entre os entes queridos para suportar aquele estado doloroso que tinha que debelar, mas sempre seguiu em frente até que Deus compadeceu-se e o chamou para junto de Si.
Ao meu amigo Zé Ricardo, meu último abraço. À familia a quem tanto quero bem, meus sinceros sentimentos de solidária dor.
Abraços sentidos,
Claude Bloc