Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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terça-feira, 9 de março de 2010

Bernardo Guimarães




Bernardo Joaquim da Silva Guimarães, nasceu em Ouro Preto, Minas Gerais, em 15 de agosto de 1825. Filho de João Joaquim da Silva Guimarães e Constança Beatriz de Oliveira, foi magistrado, jornalista, professor, romancista e poeta. É o patrono da Cadeira nº 5 da "Academia Brasileira de Letras", por escolha de Raimundo Correia.

Dos seus quatro anos, até um momento da adolescência não fixado pelos biógrafos, viveu em Uberaba e Campo Belo, impregnando-se das paisagens que descreveria com predileção nos seus romances. Antes dos 17 anos, estava de volta a Ouro Preto, onde terminou os preparatórios, matriculando-se tardiamente, em 1847, na Faculdade de Direito de São Paulo, onde se tornou amigo íntimo e inseparável de Álvares de Azevedo e Aureliano Lessa, com os quais chegou a projetar a publicação de uma obra que se chamaria Três Liras. Fundaram os três, com outros estudantes, a "Sociedade Epicuréia", a que se atribuíram "coisas fantás-ticas", que ganharam fama no meio paulistano. Sempre mau estudante, se bacharelou em 2ª época no começo de 1852, depois de um qüinqüênio ruidoso de troças, patuscadas, orgias e irreverência. Já então o distinguiam pela sua indisciplina, pelas alternativas de bom humor e melancolia, pelo coração bondoso e completa generosidade. Juiz municipal de Catalão, Província de Goiás, em 1852-1854 e 1861-1863, foi, de permeio, jornalista no Rio, de 1858 a 1860 ou 61.

Magistrado descuidado e humano, promoveu no segundo período de judicatura um júri sumário para libertar os presos, pessimamente instalados, e, intervindo motivos de conflito com o presidente da província, sofreu processo, do qual saiu triunfante. Depois de nova estadia no Rio, fixou-se a partir de 1866 na cidade natal, onde casou no ano seguinte e foi nomeado professor de retórica e poética no Liceu Mineiro. Casou-se no ano seguinte com Teresa Maria Gomes, tendo posteriormente, oito filhos. Uma das duas filhas foi Constança, falecida aos 17 anos, quando noiva de seu primo, o poeta Alphonsus de Guimaraens, que a imortalizou na literatura como a que "se morreu fulgente e fria".

Extinta a cadeira, foi nomeado em 1873, professor de latim e francês em Queluz, atual Lafayette, onde morou uns poucos anos. Também esta cadeira foi extinta, e Basílio de Magalhães sugere que o motivo deve ter sido, em ambos os casos, ineficácia e pouca assiduidade do poeta. Em 1875 publicou o romance que melhor o situaria na campanha abolicionista e viria a ser a mais popular das suas obras: A Escrava Isaura. Dedicando-se inteiramente à literatura, escreveu ainda quatro romances e mais duas coletâneas de versos. A visita de Dom Pedro II à Minas Gerais, em 1881, deu motivo a que o Imperador prestasse expressiva homenagem a Bernardo Guimarães, a quem admirava. Voltando a Ouro Preto, ali viveu até a morte, em 10 de março de 1884.

Embora tenha começado a escrever ficção nos fins do decênio de 50, e tenha feito poesias até os últimos anos, como qualidade a sua melhor produção poética vai até o decênio de 1860; a partir daí, realiza-se de preferência na ficção. Estreando com os Cantos da Solidão em 1852, reúne-os com outros em 1865 nas Poesias. De 1866 é a publicação parcelada d'O Ermitão do Muquém (posto em livro em 69, mas redigido em 58), seguido por Lendas e Romances, 1871; O Garimpeiro, 1872; Lendas e tradições da Província de Minas Gerais (incluindo A Filha do Fazendeiro) e O Seminarista, 1872; O Indio Afonso, 1873; Maurício, 1877; A Ilha Maldita e O Pão de Ouro, 1879; Rosaura, a Enjeitada, 1883. Publicara mais duas coletâneas de versos: Novas Poesias, 1876, e Folhas de Outono, 1883. Postumamente surgiram o romance O Bandido do Rio das Mortes, 1904, e o drama A Voz do Pajé, 1914. Deve-se registrar além disso, uma saborosa produção de poesia obscena, cuja maioria se teria perdido, sendo algumas recolhidas em folheto.

Fonte: www.spectrumgothic.com.br

Wanderley Cardoso



Wanderley Conti Cardoso (São Paulo, 10 de março de 1945) é um cantor brasileiro.

Nascido no bairro paulistano do Belenzinho, começou a carreira de intérprete aos 13 anos. Morou nos bairros de Pirituba e Lapa em São Paulo. Estudou na escola Guilherme Kuhlmann, onde concluiu o primário (1º a 4º série), no Largo da Lapa, Lapa de Baixo, em São Paulo.

Depois de cinco anos dedicados ao estudos, investiu com força no showbiz. Seu primeiro sucesso, gravado em 1965, chamava-se "Preste atenção". Rapidamente se tornou um dos ídolos da Jovem Guarda, ganhando o apelido de "O bom rapaz", título de seu grande sucesso gravado em 1967, que vendeu mais de cinco milhões de cópias.

Foi apresentador de rádio e televisão e participou como um dos trapalhões no programa "Os Adoráveis Trapalhões" na extinta TV Excelsior, ao lado de Renato Aragão, Ted Boy Marino e Ivon Curi. O cantor aparece em um número musical no filme de 1966 de Renato Aragão, Na Onda do Iê-iê-iê, no qual também pode ser visto Wilton Franco, que criou o famoso programa humorístico para a TV Excelsior.

Depois da Jovem Guarda e dos Adoráveis Trapalhões, foi contratado por Silvio Santos em 1970, juntamente com Paulo Sérgio e Antônio Marcos, para se apresentar semanalmente no quadro "Os galãs cantam e dançam na TV", que trazia além dos 3 (três) contratados fixos, vários cantores convidados. Manteve o romantismo em seus shows e discos.

No cinema, protagonizou vários filmes e participou de algumas peças de teatro e telenovelas. Outro de seus sucessos foi "Adeus Ingrata" que lançou no filme "O pobre príncipe encantado", o qual conta com a participação de Flávio Migliaccio e Vanusa.

Ao longo de sua carreira, gravou mais de 900 músicas e vendeu cerca de dezesseis milhões de cópias de seus 84 discos. Morando no Rio de Janeiro, atualmente é evangélico e canta músicas da áurea época da Jovem Guarda, e suas mais novas canções Gospel. Recentemente lançou um DVD, com participações de vários artistas brasileiros.

Paulo Sérgio


Paulo Sérgio de Macedo, mais conhecido como Paulo Sérgio (Alegre, ES, 10 de março de 1944 – São Paulo, 29 de julho de 1980), foi um cantor e compositor brasileiro.

Não fosse sua morte prematura, aos trinta e seis anos, em decorrência de um derrame cerebral, Paulo Sérgio certamente seria lembrado como um dos maiores nomes da música romântica nacional. O cantor e compositor capixaba iniciou sua carreira em 1968, no Rio de Janeiro, lançando um compacto com o sucesso Última Canção. O disco obteve sucesso imediato e vendeu 60 mil cópias em apenas três semanas, transformando seu intérprete num fenômeno de vendas. A despeito da curta carreira, Paulo Sérgio lançou treze discos e algumas coletâneas, obtendo uma vendagem superior a oito milhões de cópias.
Primeiro filho do alfaiate Carlos Beath de Macedo e de Hilda Paula de Macedo, Paulo Sérgio, se não tivesse manifestado tenramente o intento de tornar-se músico profissional, talvez teria se realizado como alfaiate, haja vista que aos dez anos frequentava a alfaiataria do pai, aprendendo os primeiros segredos da agulha e da tesoura. Porém, a veia artística já se desenhava cedo. Aos seis anos de idade, quando em sua cidade natal Alegre-ES, apareceram as caravanas de artistas de emissoras de rádio do Rio de Janeiro, Paulo Sérgio participou, ao fim do espetáculo, de um mini-concurso de calouros. Foi escolhido o melhor dentre vários concorrentes, passando a ser requisitado como atração especial em todas as festinhas da pequena Alegre.

Ao chegar no Rio de Janeiro, para onde a família se mudara em meados dos anos 50, a trajetória do menino Paulo ganhou uma nova conotação. Estudou no Colégio Pedro II e morava em Brás de Pina, na zona norte carioca, quando terminou o ginásio. Aos 15 anos, foi trabalhar em uma loja no bairro de Bonsucesso. Coincidência ou não, era uma loja de discos e eletrodomésticos, chamada “Casas Rei da Voz”. Como tocava bem violão, logo os amigos o incentivaram e Paulo Sérgio começou a mostrar suas composições.

Os anos 60 sacudiam a juventude e Paulo Sérgio fez seu batismo no programa Hoje é Dia de Rock, comandado por Jair de Taumaturgo, o mais badalado entre os jovens do Rio. Posteriormente, passaria ainda por muitos outros programas de calouros, como o Clube do Rock, do saudoso Rossini Pinto, onde muitos outros ídolos que iriam formar o pessoal da Jovem Guarda se apresentaram. Em 1966, no filme Na Onda do Iê-iê-iê, Paulo Sérgio aparece como calouro do Chacrinha, cantando a canção Sentimental demais de Altemar Dutra.

Em 1967, uma nova e grande oportunidade de Paulo Sérgio surgiu, quando um amigo seu foi convidado para realizar testes na gravadora Caravelle, do empresário Renato Gaetani. Paulo, então, prontificou-se a acompanhar o amigo ao violão, que infelizmente não teve sorte. Porém, durante o teste, descobriram que Paulo Sérgio também cantava e, já que estava ali, manifestaram interesse em ouvir algumas de suas composições.

Um contrato foi prontamente assinado e dentro de poucos dias Paulo Sérgio gravou um compacto simples, que continha as músicas Benzinho e Lagartinha. Entretanto, a sua afirmação definitiva deu-se com o lançamento, em 1968, do primeiro disco, denominado Paulo Sérgio - Volume 01, que, alavancado pelo grande sucesso Última Canção, vendeu mais de 300.000 cópias. Paralelo ao sucesso meteórico de Paulo Sérgio, surgiu a acusação de que o mesmo era um imitador do cantor Roberto Carlos, então ídolo inconteste da juventude, dada a semelhança do seu timbre vocal. Como contrapartida, naquele mesmo ano Roberto Carlos lançaria o álbum O Inimitável.

Do sucesso inicial advieram propostas para que Paulo Sérgio ingressasse numa grande gravadora. Em 1972, este assinaria um vultoso contrato com a Copacabana, o qual, em razão das cifras envolvidas, foi considerado o maior acontecimento artístico daquele ano. Pelo selo Beverly, Paulo Sérgio lançaria ao todo oito álbuns.

No dia 4 de março de 1972, Paulo Sérgio contraiu matrimônio com Raquel Teles Eugênio de Macedo, a qual conhecera casual e sugestivamente num pequeno acidente de trânsito. O casamento aconteceu secretamente, numa cerimônia simples, em Castilho, pequena cidade do interior de São Paulo. Em 23 de maio de 1974, nascia Rodrigo, que mais tarde usaria artisticamente o cognome de Paulo Sérgio Jr. Além de Rodrigo, Paulo Sérgio tivera ainda duas filhas, Paula Mara e Jaqueline Lira, fruto de relacionamentos anteriores.

No dia 27 de julho de 1980, um domingo, Paulo Sérgio fez sua última apresentação na TV. Esta ocorreu no programa do apresentador Édson Cury (o Bolinha), da Rede Bandeirantes de Televisão, onde cantou duas músicas do seu último trabalho fonográfico: “O Que Mais Você Quer de Mim” e “Coroação”. Logo após apresentar-se no “Programa do Bolinha”, nos arredores do teatro onde aquele programa era veiculado, na Avenida Brigadeiro Luiz Antônio (São Paulo-SP), Paulo Sérgio envolveu-se num incidente que talvez tenha provocado sua morte.

Ele saiu do auditório para pegar seu carro, estacionado próximo à Av. Brigadeiro Luis Antônio. Várias fãs o cercaram. Queriam beijos, autógrafos, carinhos, fotografias. Uma delas, agressivamente, começou a comentar fatos relacionados à vida íntima do cantor e sua mulher, Raquel Telles Eugênio de Macedo.

Para evitar encrencas os amigos trataram de afastar Paulo dela, enquanto a moça garantia que ainda tinha muito a dizer. Já nervoso, Paulo Sérgio deu a partida em seu carro, mas, quando manobrou o veículo, foi atingido por uma pedrada no para-brisa. Fora de si, ele desceu do automóvel e partiu em perseguição à moça. Esta se refugiou no interior de um edifício, para onde o zelador não permitiu que Paulo a seguisse. Furioso, Paulo avaliou os danos causados a seu veículo e aguardou vários minutos, na calçada, que a garota voltasse à rua.

Seus acompanhantes procuraram acalmá-lo. Ele ainda teria de cumprir três apresentações, antes que o domingo terminasse. Finalmente, o convenceram a esquecer o incidente e sair dali. Rumaram para uma pizzaria em Moema. Paulo tentou fazer um lanche, mas não conseguiu comer direito. Tinha muita dor de cabeça e nenhum apetite.

A primeira apresentação foi no Grajaú. Quando terminou de cantar, Paulo chamou seu secretário, pedindo a ele que encontrasse uma farmácia e providenciasse comprimidos para sua dor de cabeça, que estava cada vez mais violenta. Ingeriu dois de uma só vez e partiu para Itapecerica da Serra. Mas lá só conseguiu cantar quatro músicas. A sua cabeça latejava dolorosa e implacavelmente e a sua visão estava começando a ficar turva. Ele cambaleou até o camarim. Logo depois, os amigos o encontraram alternando-se entre gemidos e gritos de dor e tendo tremores por todo o corpo. Foi levado até o carro e transportado para o Hospital Piratininga. De lá, o enviaram para o Hospital São Paulo. Quando chegou ao mesmo, já estava em coma. O diagnóstico foi rápido e assustador: Paulo Sérgio tivera um derrame cerebral.

Após as primeiras providências clínicas, Paulo Sérgio foi internado na Unidade de Terapia Intensiva. Teve início assim uma desesperada batalha pela sua sobrevivência. Amigos e parentes foram alertados. Apesar de preocupados, todos, tanto familiares como fãs e equipe médica, estavam confiantes até aquele momento. Afinal, ele era um homem forte, sadio... e com apenas 36 anos. Com esse perfil, todos acreditavam que não havia motivo para que se duvidasse de sua recuperação.

No entanto, mesmo com a equipe médica fazendo tudo que foi possível, seu esforço de nada adiantou. Na manhã de segunda-feira, 28 de julho, os corredores do hospital já estavam repletos de pessoas que queriam ver e saber alguma notícia sobre o estado de Paulo Sérgio. O otimismo já cedia lugar a um certo desespero. Afora os familiares, ninguém mais naquele momento tinha autorização para entrar na UTI, onde ele se encontrava.

As reações de Paulo Sérgio continuavam desfavoráveis. O Dr. Pimenta, chefe da equipe que incansavelmente tentava reabilitar o cantor, após exames minuciosos, revelou aos familiares de Paulo que suas possibilidades de sobrevivência já eram mínimas, quase nulas. Mesmo assim, a luta prosseguia. No hospital, a vigília permanecia continua. Mais uma noite e o estado de saúde de Paulo Sérgio, ao invés de melhorar, se agravou. Às 14 horas e trinta minutos de terça-feira, 29 de julho, já não havia a menor possibilidade de melhora. O cantor Paulo Sérgio estava praticamente sem vida, apenas os aparelhos mantinham sua respiração e seus batimentos cardíacos. Às vinte horas e trinta minutos, foi anunciado o fim de sua longa e dolorosa agonia. Apesar de todo o esforço feito para salvá-lo, Paulo Sérgio estava morto.

Durante a madrugada e a manhã seguinte o corpo do cantor ficou exposto para visitação no velório do Cemitério de Vila Mariana, em São Paulo. Atendendo ao pedido dos pais de Paulo Sérgio, o seu corpo foi sepultado no Rio de Janeiro. Na capital carioca, o velório ocorreu no Cemitério do Caju. Entre os cantores que prestaram suas últimas homenagens, podemos citar Antônio Marcos, Jerry Adriani, Agnaldo Timotéo e Zé Rodrix. Às 16 horas do dia 30 de julho (quarta-feira), o seu corpo baixou à sepultura ao som de seu maior sucesso, “Última Canção”.

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Lolita Rodrigues



Lolita Rodrigues, cujo nome verdadeiro é Sílvia Gonçalves Rodrigues Leite (Santos, 10 de março de 1929), é uma atriz brasileira.

Descendente de espanhóis, e acostumada a ouvir seus familiares cantando músicas espanholas, criança ainda começou a participar de programas na Rádio Record, em São Paulo. Sempre cantando, passou pelas rádios Bandeirantes, Cultura e Tupi, chegando a ganhar dois Troféus Roquette Pinto como "Melhor Cantora Internacional".

Na inauguração da TV Tupi, em 1950, Lolita substituiu Hebe Camargo e cantou o hino especialmente feito para aquela ocasião, o hino da televisão brasileira, com letra do poeta Guilherme de Almeida.

Mas seu sonho era tornar-se atriz e o sonho se realizou em 1957, quando interpretou a cigana Esmeralda na telenovela O Corcunda de Notre Dame. Foi nessa época que conheceu Aírton Rodrigues, com quem se casou. Juntos, apresentaram durante longos anos os programas "Almoço com as Estrelas" e "Clube dos Artistas", na TV Tupi de São Paulo, e fizeram grande sucesso. Após 31 anos de casamento, o casal se separou e Lolita foi seguir carreira solo. Foi contratada da TV Record, TVS e TV Globo, e continua atuando até hoje.

Sara Montiel



Sara Montiel, nome artístico de María Antonia Alejandra Vicenta Elpidia Isidora Abad Fernández, (Campo de Criptana, província de Montiel, Ciudad Real), Espanha, 10 de março de 1928) é uma atriz e cantora espanhola, com atuação no México e nos Estados Unidos (Hollywood).

Sara Montiel nasceu no seio de uma família humilde que vivia da agricultura, já que seu pai era um lavrador. Desde muito pequena María Antonia se destacou por sua beleza e seus dotes artísticos, os quais impressionaram Don Vicente Casanova, um influente agricultor (e que era um dos donos de uma companhia de publicidade chamada CIFESA, da Espanha). Este a viu e a ouviu cantar durante uma procissão da Semana Santa de Orihuela, em Alicante, província de Espanha. Don Vicente fez com que a jovem María Antonia recebesse um treinamento básico em declamação e canto.

Seu primeiro filme foi Te quiero para mi aparecendo como atriz coadjuvante no elenco, fazendo María Alejandra, mas foi a partir de Empezó em boda onde ela usaria o nome artístico de Sara Montiel. Seu papel de primeira importância foi em Locura de amor, a que se seguiu La mies es mucha, Pequeñeces e El capitán veneno. Sua grande beleza e talento permitiram que ela conseguisse grandes sucessos, mas o cinema espanhol da época era muito pequeno para uma estrela como Sara Montiel, que foi tentar a sorte fora de seu país, no México e nos Estados Unidos, onde chegou a trabalhar em Hollywood.

Graças ao êxito do filme Locura de amor, Sara Montiel chamou a atenção da indústria de fala hispânica mais importante do mundo na época, o México do Cine de Oro e imediatamente se transformou numa das estrelas do momento, junto com María Félix, Miroslava e Katy Jurado. Também trabalhou com os grandes atores da época: Augustín Lara, Arturo de Córdova, Pedro Infante... Filmou mais de uma dezena de produções, destacando: Cárcel de mujeres, Piel Canela, Furia Salvaje e Se solicitan modelos, entre outras.

Devido a sua beleza e talento logo chamou a atenção da indústria norte-americana, que precisava de estrelas hispânicas, na linha de Rita Hayworth. As interpretações em Cárcel de mujeres e Piel Canela abriram portas para entrar em Hollywood em 1954, como uma nova Gilda.

Sua primeira interpretação foi pelas mãos, nada mais, nada menos que do mítico Gary Cooper, em Veracruz, de Robert Aldrich, junto a intérpretes importantes da época como Burt Lancaster, Denise Darcel e um jovem chamado Charles Bronson. Consegue índices de popularidade que jamais havia conseguido uma artista espanhola. E depois deste filme aparece Serenade, junto a Joan Fontaine, o tenor Mario Lanza e Vincent Price. Nas rodagens desse filme conheceu aquele que foi o seu primeiro marido: Antony Mann, diretor do filme. Por último, roda Yuma (também chamada Run of the arrow), junto a Rod Steiger (que teve popularidade em sua velhice pelo vilão de O Especialista, com Silvester Stallone e Sharon Stone).

Sara Montiel (conhecido na Espanha como Sarita Montiel) teve destaque em Hollywood; manteve certa amizade com personalidades muito importantes do cinema, como Marlon Brando, James Dean, ou a filha de Alfred Hitchcock. Uma fotografia que Sara fez com Dean, é a última que se conhece do mito de Juventude Transviada. Foi com esta mesma foto que se anunciou a morte de James Dean num acidente de carro por todo o mundo.

Ainda que tivesse projetos para realizar outro filme como The American ou Burning Hills, um deles junto a Paul Newman, o destino deu outro rumo a sua carreira e desde então diminiu suas atuações em Hollywood.

Depois de uma férias, rodou na Espanha um filme de baixo orçamento sob as ordens de Juan de Orduña, que realizou mais por amizade e gratidão que por dinheiro: El ultimo cuplé. Ainda assim o filme fez um sucesso imenso de bilheteria, e fez de Montiel uma das artistas mais requisitadas do mundo. Como conseqüência, firmou um contrato milionário para realizaz filmes de produções européias (hispano-francesas-italianas) que fizeram dela a maior atriz de fala hispânica da década de 50-60. Depois de El ultimo cuplé seguiram La Violetera, Carmen la de Ronda, Mi último tango, Pecado de Amor, La bella Lola, La dama de Beirut, La reina del Chantecler, Noches de Casablanca, La mujer perdida, Varietés e Cinco almohadas para una noche.

Como cantora conseguiu grandes sucesso em sua carreira, sobretudo quando trouxe de volta a moda o “cuplé” com sua insinuante forma de cantar. Seu estilo pessoal é inconfundível; boleros como Contigo Aprendí ou Besame Mucho deram a volta ao mundo com sua voz. Mas sem dúvida a canção com a qual sempre será identificada é Fumando espero, que na época de sua gravação, fumar era tido como algo elegante, mas que hoje é mal-visto.

Seu último filme, Cinco almohadas para una noche, não conseguiu o sucesso das anteriores, O cinema espanhol vivia a época do “destape” (uma espécie de chanchada dos fins do governo de Franco). Sara Montiel decidiu então separar-se desse tipo de filme e se entregou por inteiro ao teatro, como já haviam feito outras estrelas. Espetáculos musicais como Doña Sara de la Mancha, demonstraram incrível capacidade para encantar o público, agora a partir de um cenário, de onde podiam ver a diva ao vivo, diretamente. Saritísima ou Saritízate são dois exemplos dos muitos espetáculos teatrais que Sara Montiel apresentou com bastante êxito.

Na televisão protagonizou dois programas: Sara y punto, realizado por Eduardo Stern e Vem al paralelo com o qual esteve duas temporadas, sendo então a indiscutível rainha do espetáculo de Barcelona u de TVE-2 (rede educativa estatal espanhola).

Grande conhecedora do amor, viveu importantes relações, e teve vários casamentos; Os três que conseguiram levá-la ao altar foram nesta ordem:

Anthony Mann, o diretor de cinema norte-americano com quem se casou em 1957 em Hollywood (primeiro em “articulo mortis” – ocasião em que se realiza o casamento quando um dos cônjuges correm risco de morte – por conselho da filha do diretor e, posteriormente restabelecido da doença de Mann, se tornando seu primeiro marido). Sara havia conhecido Mann nas filmagens de Dos pasiones y un amor (Serenade), e trabalhado junto a Mario Lanza e Joan Fontaine. O divórcio veio em 1963.

Seu segundo marido foi o industrial Vicente Ramírez Olalla, a quem Sara chamava carinhosamente de “Chente”. Se casaram diante de um grupo pequeno de convidados na Igreja de Montserrat, em Roma, com cerimônia oficiada pelo abade mitrado do Valle de los Caidos, Frei Justo Pérez de Urbel. Contudo, o sonhado matrimônio durou apenas dois meses.

O homem de sua vida foi o empresário e jornalista de Mallorca Pepe Tous, com quem se casou depois de dez anos de vida juntos. Adotaram dois filhos: Thais e Zeus. Pepe Tous morreu e deixou Sara sozinha cuidando de seus dois filhos.

Outros homens importantes na vida de Sara foram Ernest Hemingway, que ensinou Sara a fumar habanos. James Dean, com quem dizem que viveu um romance de filme, inclusive esteve a ponto de viajar com o ator, justamente no dia em que ele morreria no acidente que lhe custou a vida.

León Felipe. Sara foi a musa e a maior inspiração do importante escritor e poeta espanhol para "La Mancha en tí, mujer, y en mi corazón el dardo". Palavras que o grandioso poeta dedicou a sua amada Sara, e a quem, em uma ocasião, chegou a dizer: "Eres demasiado bella para el cine, lo tuyo es el teatro" (Você é linda demais para o cinema, teu lugar é o teatro).

Com Gary Cooper, Sara viveu um de seus mais belos romances. Conheceram-se durante as filmagens de Veracruz e entre eles se fazia uma piadinha muito curiosa: a primeira vez que Sara fez amor com ele, aconteceu por causa de um equívoco da atriz, pois Sara não sabia falar o inglês muito bem, e muito menos ler em inglês, coisa que fazia com a ajuda do intérprete, e isso de maneira fonética. Uma das frases que a personagem de Sara tinha que dizer ao de Cooper era: “Você quer lutar (em inglês, fight) comigo e com os meus por meu povo?”, mas ela errou e ao invés de usar a palavra fight, acabou soando fuck e aí a frase ficou “Você quer foder comigo...”, ao que Cooper, respondeu com um sonoro “Yes!”. Sara recorda que quando estava abraçada ao ator lhe sussurrava cantando “Because of you”. Até o final da vida de Cooper eles mantiveram uma amizade e na última visita que o mito de Hollywood fez à Espanha, estava muito doente. Ao descer do avião a primeira coisa que perguntou foi: “Onde está my Montielita?”.

Miguel Mihura, foi, além de um amor importante na vida de Sara, seu Pigmaleão. Sara chegou a pedi-lo em casamento, mas apesar de ter sido publicada a notícia, não chegaram a unirem-se em matrimônio. Indalecio Prito, um político da esquerda a quem Sara conheceu quando estava no exílio, foi uma relação curta, mas da qual Sara guardou uma grande lembrança.

Maurice Ronet, para Sara companheiro e amante, trabalhou com ela em Carmen la de Ronda, Mi último tango e Noches de Casablanca, vivendo uma apaixonado romance que ultrapassou as telas. Com Giancarlo del Duca, trabalhou La mujer perdida e La dama de Beirut, e viveram um romance de ele decidiu terminar. Quando Pepe Tours morreu, Giancarlo apareceu de novo na sua vida e o romance voltou de novo. Mas “Gianca”, como ela lhe chamava, enganou Sara e apesar de se falar de casamento entre ambos, ela decidiu cortar a relação por definitivo. Seu último e muito controvertido matrimônio civil foi com o jovem cubano Tony Hernández. A união se rompeu em poucos meses.


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Da. Sarah Cabral - Emerson Monteiro

O Ceará perdeu, neste início de março de 2010, uma das principais responsáveis pelo crescimento da educação universitária em nossa região do Cariri, a professora Sarah Esmeraldo Cabral. Lutadora incansável e líder emérita, que movimentou céus e terra no objetivo de reivindicar a Universidade Regional do Cariri, isto já proveniente das batalhas iniciais pelas faculdades antes existentes em Crato, Filosofia, Ciências Econômicas e Direito, nas quais também pontificou.
Sarah Cabral teve atuação marcante na instalação e no prosseguimento por décadas da Fundação Padre Ibiapina, da Diocese do Crato, com o seu espírito precursor e seu conhecimento. Uma referência indispensável quanto ao sucesso da administração do bispo diocesano Dom Vicente de Paula Araújo Matos, que exerceu importante papel na consolidação dos alicerces do que hoje o Cariri dispõe no âmbito universitário.
Em testemunho de justiça, registro com emoção a chance de haver trabalhado na URCA na ocasião do seu mandato à frente da Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico do Cariri – Fundetec, cujo desempenho impecável assegurou as bases do sucesso da professora Violeta Arraes em seu mandato de Reitora daquela instituição.
Falar em Sarah Cabral é patentear, pois, a objetividade e o zelo de alguém para com os negócios da educação e o seu acendrado amor pelo Crato, sobretudo, expoente de família tradicional do lugar, impondo qualidade e eficiência na organização técnica de todas as ações de ordem administrativa nos pleitos conduzidos junto a órgãos oficiais, inclusive nos setores mais sofisticados da Capital Federal.
Por tudo isso e muito mais, além da saudade que deixa em seus contemporâneos, a partida a outros planos dessa distinta educadora abre lacuna impreenchível no mundo intelectual das terras caririenses.

Música ao vivo no Instrumental & Qual - O Som da Terra nº 4

Programa radiofônico de música instrumental nas tardes de quarta, das 14 às 15 horas, pela Rádio Educadora do Cariri AM 1.020 e Internet (cratinho.blogspot.com)

O programa Instrumental & Qual, O Som da Terra tem a pretensão de contribuir na formação de um público ouvinte de música instrumental de qualidade, produzida em todas as partes do planeta e sob os mais diversos gêneros, ritmos e tendências musicais. Neste próximo programa será destacada a música instrumental brasileira, seja sob o rótulo do jazz, MPB, regional, chorinho ou samba. Inclusive, teremos pela primeira vez neste programa a participação de um músico tocando ao vivo clássicos do cancioneiro popular brasileiro. Trata-se de João Batista da Silva, que toca gaita de boca, um versátil e interessante instrumento. No mais, o programa manterá o ecletismo e a diversidade que lhe são peculiares, veiculando músicas feitas em Portugal, Cuba, Estados Unidos e Inglaterra.

Roteiro musical (composições e intérpretes)
1. Do It Again (Eumir Deodato)
2. Tardes de Bolonha (Madredeus)
3. Catavento (Eugênio Leandro)
4. Asa Branca (João Batista da Silva)
5. Ronda (João Batista da Silva)
6. Carinhoso (João Batista da Silva)
7. Caminhando Pela a Mata (Coco Maracajá)
8. Forró da Carolina (Didi Moraes)
9. Little Sunflower (Arturo Sandoval)
10. Catherine Howard (Rick Wakeman)

Ficha Técnica
O programa Instrumental & Qual – O Som da Terra é uma produção das Officinas de Cultura e Artes & Produtos Derivados (OCA) e revista virtual Cariricult.
Apoio do Centro Cultural Banco do Nordeste em parceria com a Rádio Educadora do Cariri AM 1.020.
Redação e programação musical: Luiz Carlos Salatiel, Dihelson Mendonça e Carlos Rafael Dias.
Apoio logístico: Guilherme Norões.
Apresentação: Carlos Rafael Dias.
Operador de Áudio: Iderval Silva.
Operador de transmissão: Iran Barreto.
Gerente do Centro Cultural Banco do Nordeste Cariri: Lenin Falcão.
Diretor-Gerente da Rádio Educadora do Cariri: Geraldo Correia Braga.

Fique ligado!

Dona Maria Eneida e Dr. Aníbal ... Uma lembrança saudosa, mas feliz !

Agora é para sempre : juntos na eternidade !

Samba da pergunta

Samba da Pergunta
Composição: Pingarrilho / Marcos Vasconcelos

.
Ela agora mora só no pensamento
Ou então no firmamento
Em tudo que no céu viaja

Pode ser um astronauta
Ou ainda um passarinho
Ou virou um pé de vento

Pipa de papel de seda
Ou, quem sabe
Um balãozinho

Pode estar num asteróide
Pode ser a Estrela Dalva
Que daqui se olha

Pode estar morando em Marte
Nunca mais se soube dela
Desapareceu..

Café no recanto de Múcio - uma boa opção !


Uma presença feminina constante , no Cariricaturas, nos nossos bastidores : Fátima Figueiredo !
Quanto mais a conheço , mais a admiro !
Cidadã antenada, profissional competente, esposa amorosa , máe, avó e amiga carinhosa !

Abraços do Cariricaturas.

Flashs - Encontro do Cariricaturas , Aniversário de Roberto Jamacaru, Recepção à José do Vale Feitosa

José do Vale e Tereza - presença que deixou saudade.
A noite e a casa ... Prontas para receber a festa : amigos !

Convivas, no jardim de Roberto e Fanca


O canto de Peixoto apreciado por Ceci Lacerda


Um momento mágico ...


Amigos forever ...

Roberto e o presente estímulo: um violão ! Oferta de Fanca.



Entre tantos presentes, a presença querida do Prof. Hermógenes


Oos irmãos Jamacaru ...


Enquanto Emerson Monteiro falava sobre o Livro Cariricaturas ...
Que o cariricaturas e Roberto Jamacaru tenham vidas longas !
Que todos guardem na lembrança a alegria desse encontro.
Agradecemos ao casal Roberto e Fanca o aconchego da recepção.
Agradecemos a presença de todos , que abrilhantaram esta noite.
Abraços do Cariricaturas.

Noite de 5 de março, próxima passada.

Fotos de Rogério Silva






Com pesar, Cariricaturas, convida !

Sepultamento de Maria Eneida de Figueiredo às 18 h, no cemitério do Crato.

Dia Internacional da Mulher - por Norma Hauer


(Nair de Tefé)

É muito bonito comemorarmos nosso dia entre flores e abraços, é muito bonito o porquê (ou os porquês) dessas comemorações, é muito bonito sabermos que nossos amigos, nossos parentes, nossa imprensa, nosso comércio festeja, cada um a seu modo, o dia Internacional (?)da Mulher, mas...será internacional mesmo?

Como já tive ocasião de dizer, no país mais povoado do mundo, com mais de 1 bilhão de habitantes (a China) , ainda se tem o direito de abortar feto do sexo feminino ( antes eram mortas após o nascimento, porque não se tinha como saber o sexo antes do parto),

E a China é um país adiantado, em grande desenvolvimento, apesar de ser um dos mais antigos do mundo.

Os esquimós (considerados primitivos) também têm o hábito (e mais do que isso, o dever) de eliminar crianças do sexo feminino.

Os muçulmanos, podem ter tantas mulheres quanto desejarem, mas se acham no direito de apedrejar em público, até a morte, a mulher adúltera.

Em seus países, a mulher não pode, sequer, sair às ruas desacompanhada de seu "dono" e, toda coberta, tendo, “por muito favor”, um pequeno espaço aberto em sua vestimenta, para ver, ouvir e respirar.

Viva nosso Brasil, mas aqui também tivemos (e temos) os "donos" que não admitem ser abandonados.
Casos conhecidos estão aí, como Pimenta (jornalista de importante jornal de São Paulo); Lindomar Castilhos (cantor), Doca Street (play-boy) que se acharam, com o direito de eliminar suas companheiras que não mais o queriam; achavam-se DONOS delas.

Esses são nomes conhecidos, mas existem espalhados por toda parte milhares de homens que se consideram com o direito de tirar a vida daquelas que não o querem. E, na maioria das vezes, são aprovados e não pagam por esse "direito de matar".

Posso considerar-me hoje uma pessoa feliz, com algo para comemorar, mas agradeço a todas que sofreram (e ainda sofrem) para que eu possa estar aqui manifestando minha opinião.

Às grevistas, às vítimas de criminosos, às pioneiras, como Chiquinha Gonzaga, Berta Lutz, Nair de Teffé...Muito obrigada!


norma hauer

Lola - Chico Buarque




Sabia
Gosto de você chegar assim
Arrancando páginas dentro de mim
Desde o primeiro dia

Sabia
Me apagando filmes geniais
Rebobinando o século
Meus velhos carnavais
Minha melancolia

Sabia
Que você ia trazer seus instrumentos
E invadir minha cabeça
Onde um dia tocava uma orquestra
Pra companhia dançar

Sabia
Que ia acontecer você, um dia
E claro que já não me valeria nada
Tudo o que eu sabia


Mulher: a mais nua das carnes vivas
e aquela cujo brilho é o mais suave.

Antoine de Saint-Exupéry

A poesia de Cora Colarina- Colaboração de Valéria Peixoto





Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura... enquanto durar.


Cora Coralina.

A poesia de Aldenir Silvestre


Preciso que eu continue assim,
acreditando no sonho,
sorrindo dos tropeços,
aplaudindo cada dia que passa,
abrindo todas as janelas
para o sol do amanhã,
ensurdecendo o mundo
com as minhas verdades.
Talvez eu pouco consiga,
mas que não me falte
a vontade de tentar.
Pode até ser que eu me perca
no meio do caminho
mas que eu possa
perceber e corrigir
o traçado das minhas retas.
Quem sabe eu chegue sorrindo
e abrace o que sonhei...
Quem sabe?
Ainda há passos
que não ousei dar e pontes
que não consegui cruzar.
Ainda há canteiros de flores
com botões a desabrochar
e muitas mudas novas para plantar .
Enquanto houver o sonho
eu terei a ousadia de sonhar...

Meu nome é Mulher - colaboração de Babo.Jr








"Eu era Eva

Fui criada para a Felicidade do Adão

Mais tarde fui Maria

Dando à luz aquele

Que traria a salvação

Mas isso não bastaria

Para eu encontrar perdão.

Passei a ser Amélia

A mulher de verdade

Para a sociedade

Não tinha a menor vaidade

Mas sonhava com a igualdade...

Muito tempo depois decidi:

Não dá mais!

Quero minha dignidade

Tenho meus ideais!

Hoje não sou só esposa ou filha

Sou pai, mãe, arrimo de família

Sou caminhoneira, taxista,

Piloto de avião, policial feminina,

Operária em construção...

Ao mundo peço licença

Para atuar onde quiser

Meu sobrenome é COMPETÊNCIA

E meu nome é MULHER!!! "

Recebido por e-mail

"E fez-se a LUZ.
E a LUZ,
Criou então as águas,
a terra,
a fauna e a flora.
Criou-se a VIDA;
Que gera a vida,
Que alimenta,
Que agasalha,
Que verte lágrimas e conforta.
Criou-se a sua IMAGEM,
Aquela semelhança da perfeição.
Criou-se a MULHER!"

Parabens a voce pelo dia internacional da mulher,
voce, que me permitiu ter o prazer de conhece-la
e, compartilhar de sua pessoa.

Beijos no coração
do Babo Jr.
SSA,08/03/2010.

Juliette Binoche


Binoche nasceu em Paris, filha do cineasta, ator e escultor Jean-Marie Binoche, e de Monique Stalens, professora, realizadora, e atriz. A mãe de Juliette Binoche é de descendência polaca, e os seus avós maternos de origem polaca e católica estiveram presos em Auschwitz por serem considerados intelectuais . Binoche tem também ascendência francesa, flamenga, brasileira e marroquina Os seus pais divorciaram-se quando esta tinha apenas quatro anos Binoche e a sua irmã Marion foram levadas para um colégio interno .

Aos 15 anos foi estudar numa escola especializada, após o que já freqüentava o Conservatório Nacional de Arte Dramática de Paris.

Aos 18, conseguiu um papel num pequeno filme independente, La fille du rallye. Enquanto esperava outras oportunidades de trabalho, trabalhou durante cinco anos como atendente em uma loja de departamentos e como modelo de pintura.

Tinha 24 anos quando foi convidada para um grande desafio: trabalhar com o diretor Philip Kaufman em The Unbearable Lightness of Being. Seu desempenho lhe rendeu elogios e o convite para ser a protagonista de Trois couleurs: Bleu, primeiro da trilogia das cores de Krzysztof Kieślowski, com o qual conquistou o Cesar como melhor atriz. Para esse prêmio, ela seria indicada ainda mais cinco vezes.

Em 1996, a enfermeira canadense Hana, seu papel em The English Patient trouxe-lhe a consagração, simbolizada pelo Óscar de melhor atriz coadjuvante, tendo superado a favorita Lauren Bacall, cuja experiência a Academia de Hollywood preferiu ignorar. Nos bastidores, Juliette afirmou que Lauren é que merecia o prêmio.

Em 2000, foi indicada para o Óscar de melhor atriz por seu trabalho em Chocolat, mas foi vencida por Julia Roberts (por Erin Brockovich).

Além do cinema (é a artista mais bem-paga do cinema francês), Juliette também atua nos palcos da Broadway.

Ela tem dois filhos, Raphael (com Andre Halle) e Hanna (com o ator francês Benoit Magimel).

Em abril de 2006 viajou ao Irão a convite do diretor Abbas Kiarostami, para discutir um possível projeto.


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Cacá Rosset



Cacá Rosset (Carlos Eduardo Zilberlicht Rosset), (São Paulo, 9 de março de 1954), é um ator e fundador do grupo de brasileiro Teatro do Ornitorrinco (juntamente com Maria Alice Vergueiro e José Roberto Galizia). Durante anos, em seus espetáculos atraiu grandes platéias[1], devido ao caráter instigante e revolucionário de suas peças, que mesclavam música ao vivo, circo e representações.

Entre seus espetáculos mais conhecidos, destacam-se: O Belo Indiferente (Jean Cocteau), Mahagonny (Bertolt Brecht), Ubu-Rei (Alfred Jarry), O Doente Imaginário e Malandragens de Escapino (Molière), Sonho de Uma Noite de Verão e A Comédia dos Erros (William Shakespeare), O Marido Vai à Caça (Georges Feydeau) e a recente e ambiciosa montagem de A Megera Domada (William Shakespeare) em que comemora os 30 anos de atividades do Teatro do Ornitorrinco.

Cacá sempre procurou promover suas peças de forma pouco convencional. Ainda pouco conhecido do grande público, chamou a atenção quando, vestido como o personagem Ubu e acompanhado de garotas seminuas que trabalhavam com ele na peça Ubu-Rei, apareceu em comícios de políticos nos anos 80, sendo fotografado ao lado de Ulisses Guimarães.

O diretor recebeu por seus trabalhos inúmeros prêmios e participou de diversos festivais internacionais, destacando-se o New York Shakespeare Festival e o Festival Latino da Cidade do México. Passaram pelo palco do Ornitorrinco: Maria Alice Vergueiro, Rosi Campos, Gérson de Abreu, José Rubens Chachá, Ary França, Gerson Steves, Mario César Camargo, Christiane Tricerri, Edith Siqueira, Dadá Cyrino, Fernanda D'Umbra, Élida Marques, Ricardo Homuth,Tácito Rocha, Eduardo Silva e muitos outros.

O sucesso no teatro o levou à televisão. Ao fim dos anos 80 estrelou, na TV Manchete, o programa Cadeira de Barbeiro, no qual mesclava comédia, apresentações musicais e entrevistas com personalidades das artes e da política. Em meados da década seguinte participou, como ator, de algumas novelas do SBT, tais quais Sangue do meu Sangue (1995).

Ficou muito conhecido em todo o Brasil após confronto direto com Clodovil Hernandez, no Show do Tom, da Rede Record, em 2005.

Recentemente, convidado por Milton Neves, o diretor que se diz corintiano iniciou uma carreira como comentarista televisivo de futebol, na Rede Record, e como debatedor do programa Fora do Ar, pelo SBT, onde dividia a cena com Hebe Camargo, Jorge Kajuru e Adriane Galisteu.
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Vai já pra dentro, menino - Pedro Bandeira

Vai já pra dentro menino!
Vai já pra dentro estudar!
É sempre essa lengalenga
Quando o que eu quero é brincar...
.
Eu sei que aprendo nos livros,
Eu sei que aprendo no estudo,
Mas o mundo é variado
E eu preciso saber tudo!
.
Há tempo pra conhecer,
Há tempo pra explorar!
Basta os olhos abrir,
E com o ouvido escutar.
.
Aprende-se o tempo todo,
Dentro, fora, pelo avesso,
Começando pelo fim
Terminando no começo!
.
Se eu me fecho lá em casa,
Numa tarde de calor,
Como eu vou ver uma abelha
A catar pólen na flor?
.
Como eu vou saber da chuva
Se eu nunca me molhar?
Como eu vou sentir o sol,
e eu nunca me queimar?
.
Como eu vou saber da terra,
Se eu nunca me sujar?
Como eu vou saber das gentes,
Sem aprender a gostar?
.
Quero ver com os meus olhos,
Quero a vida até o fundo,
Quero ter barros nos pés,
Eu quero aprender o mundo!

A Arte de Amar - Manuel Bandeira

ARTE DE AMAR

Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus - ou fora do mundo.

As almas são incomunicáveis.

Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.

Porque os corpos se entendem, mas as almas não.

Manuel Bandeira

Pedro Bandeira - por Lúcia Santana




Um dos principais autores brasileiros de literatura infanto-juvenil, Pedro Bandeira de Luna Filho nasceu na cidade de Santos, em São Paulo, no dia 9 de março de 1942. Aí ele se envolveu seriamente com o teatro amador, campo no qual atuou até 1967 como intérprete, encenador e cenógrafo; nesta área ele também teve uma passagem pelo teatro de bonecos.

Em 1961 ele foi para São Paulo com o objetivo de cursar Ciências Sociais na Universidade de São Paulo, a USP. Nesta cidade ele encontra seu grande amor, Lia, com quem se casa e tem três filhos – Rodrigo, Marcelo e Maurício -, que lhe dão cinco netos: Michele, Melissa, Beatriz, Júlia e Érico.

Sua vivência na área de Comunicação – no Jornalismo e na Publicidade – teve início em 1962, quando o escritor ingressa no periódico Última Hora, passando posteriormente a trabalhar na Editora Abril, na qual circulou por várias revistas. Bandeira ressalta a importância de sua experiência jornalística para sua carreira literária, pois o profissional da imprensa é obrigado a dominar assuntos os mais diversos ao escrever sobre eles.

Pedro aprendeu, assim, a dedicar a cada público-alvo uma escrita distinta, desde os adolescentes até os profissionais especializados. Ele também buscou recursos na psicologia e na educação para compreender questões delicadas que envolvem o leitor infantil, tais como a idade em que as crianças vêem o pai como um herói, ou o momento em que esta imagem se desconstrói e a figura paterna é criticada e questionada.

Bandeira recebe então a proposta de criar uma coleção de livros para crianças. Sua primeira publicação é O dinossauro que fazia au-au, de 1983, já aclamado pelo leitor infantil. Seu grande sucesso literário, porém, foi a obra A Droga da Obediência, de 1984, direcionado para o público adolescente, no qual ele se especializou.

Esta obra é a primeira da série que ficará conhecida como Os Karas, integrada por A Droga da Obediência, Pântano de Sangue, Anjo da Morte, A Droga do Amor e Droga de Americana! Seus personagens são detetives, um grupo clandestino que investiga eventos misteriosos.

Desde 1983 Pedro Bandeira vem devotando todo seu tempo para a prática da literatura. Sua fonte inspiradora são os inúmeros livros pelos quais o autor já navegou e sua própria experiência existencial. Ou, às vezes, ela brota até mesmo das cartas e mensagens que seus fãs lhe enviam toda semana.

Hoje este escritor é um dos que mais vende livros na faixa adolescente – pelo menos 8,6 milhões de exemplares até 2002. Além disso, ele também realiza conferências em todo o país, especialmente para professores, sobre leitura e alfabetização. Bandeira publicou, até agora, mais de 50 obras, entre as quais se destacam: A marca de uma lágrima, A Hora da verdade, Descanse em paz, meu amor, Prova de Fogo, entre outros.

Autor amplamente premiado, já conquistou, entre outros, o Prêmio APCA, conferido pela Associação Paulista de Críticos de Arte, e o Prêmio Jabuti, oferecido pela Câmara Brasileira do Livro. Hoje ele vive em São Roque, ao lado da família.

Fontes:
http://www.e-biografias.net/biografias/pedro_bandeira.php
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_Bandeira
http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Droga_da_Obediência

José Hermógenes de Andrade Filho


José Hermógenes de Andrade Filho (Natal, Brasil, 9 de março de 1921), mais conhecido como Prof. Hermógenes, é um escritor, professor e divulgador brasileiro de hatha ioga. É doutorado em Yogaterapia pelo World Development Parliament da Índia e é Doutor Honoris Causa pela Open University for Complementary Medicine. O professor Hermógenes recebeu a Medalha de Integração Nacional de Ciências da Saúde e o Diploma d'Onore no IX Congresso Internacional de Parapsicologia, Psicotrónica e Psiquiatria (Milão, 1977). Escolhido o Cidadão da Paz do Rio de Janeiro, em 1988, o Professor Hermógenes recebeu a Medalha Tiradente em 8 de maio de 2000. A premiação foi conferida pela Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, pelo bem-estar e benefícios à saúde que as obras de José Hermógenes de Andrade Filho levaram para os brasileiros. É fundador da Academia Hermógenes de Yoga.

Foi um dos primeiros a trazer a mensagem de Sathya Sai Baba para o Brasil. A inauguração do primeiro centro aconteceu no dia 27 de junho em 1987 e foi denominado Centro Bhagavan Sri Sathya Sai Baba do Rio de Janeiro. Mas apesar de seu nome oficial, acabou ficando informalmente conhecido como Centro Sathya Sai de Vila Isabel, devido ao bairro de sua localização.

Hermógenes inclusive traduziu obras importantes de Satya Sai Baba para o português , "O Fluir da Canção do Senhor (Gita Vahini) e "SADHANA, o caminho interior".
wikipédia

Uma boa ideia ! - por Dihelson Mendonça

Dihelson Mendonça disse...

Aproveito para pedir à Claude, à Socorro, ou ao Carlos Rafael, qe possa implantar o código das Salas de Bate-Papo dos Blogs do cariri aqui no CaririCaturas, a fim de que possamos finalmente obter a integração total entre todos os sites da Rede.

Pretendo implantar esse código em mais de 45 Sites que se intercomunicam. São inúmeras salas de bate-papo e "N" podem ser criadas ainda ( centenas, se preciso ).

Inicialmente, temos Salas de Assuntos Gerais, Amizade 01 e 02, Temas Adultos, etc... a diferença é que pretendemos que seja usado pelos caririenses. Vamos usar para conhecer novas pessoas, fazer amizades, estreitar os laços.

Ontem, entrei no Bate-Papo e fiquei conversando com 5 pessoas até 1 da manhã. Esperei muito que alguém daqui aparecesse, pois estava muito bom.

A Sala está inicialmente instalada no Blog do Crato e no CaririCult ( num tamanho menor ), mas estou fazendo campanha para espalhá-la por todo o Cariri. A Rede Blogs do cariri conta com mais de 45 sites atualmente. Espero obter a participação de todos os sites, pois é para a integração e amizade entre todas as pessoas do Cariri.

Maiores informações, visitem o Blog do Crato. O Código pode ser enviado por E-mail para quem quiser colocar.

Abraços,

Dihelson Mendonça
www.blogdocrato.com

Maria Eneida de Figueiredo - Cariricaturas de Luto.

O tempo passa, mas a imagem viva das pessoas, permanece.
Dona Eneida , mulher elegante, de sorriso pronto, voz e falas amáveis, acompanhou minha infância e adolescência , na convivência,quase diária , com a minha amiga e colega Magali.
Minha tristeza e saudade pela sua despedida do nosso convívio, mesmo sabendo que isso um dia aconteceria.
Devo-lhe uma homenagem e solidarizo-me com a sua família , da forma mais verdadeira possível : coração e alma !

Socorro Moreira

NOTA DE FALECIMENTO

Comunicamos o falecimento da senhora Maria Eneida de Figueiredo, ocorrido às 6.45h de hoje, (09/03/2010) no Hospital São Francisco de Assis. O corpo está sendo velado no cemitério local e o sepultamento ocorrerá às 18h de hoje.
Dona Maria Eneida era viúva do Dr. Aníbal Viana de Figueiredo e genitora de Magali de Figueiredo Esmeraldo.

TODO DIA É DIA DA MULHER

MULHERES
Janice Japiassu

Com um pano de seda encarnada
Costuramos as vestes do amor
Contra a negra descrença do amado
Acendemos uma vela sem cor

Replantamos no chão esse verde
Que a cultura do homem arrancou
Cultivamos sementes sozinhas
Com a certeza do céu e da flor

Não tememos a luz nem as trevas
Rastreamos a luz no escuro
Recolhemos a lágrima eterna
Não fechamos o céu com um muro

Não chamamos a dor de tolice
Nem o choro do amor de histeria
Não rimamos feliz com medíocre
Não fazemos do sexo, orgia

Do abandono fazemos os filhos
Retirando do corpo, alegria
Não compramos poemas vazios
Nem fazemos, do medo, teorias.

Onde, atados, os sonhos se partem
Fenecendo de pura asfixia
Impedidos da brisa da tarde

Habitamos o mar, o mistério
O profundo segredo da Terra
Conversamos com Deus, com o eterno
E jamais inventamos as guerras

Também nunca inventamos pecados
Nem serpentes, nem culpas, nem dor
Nem igrejas, governos, cadeias
Nós nascemos pras artes do amor

Somos antes, durante, depois
Dos infernos, dos céus, dos partidos
Nos encanta o corpo do mundo
Com sua alma de sangue e de viço

E rezamos pra Nossa Senhora
Jesus Cristo e pra Madalena
À Aristóteles, Comte ou Descartes
Preferimos a nossa Novena

É por isso que, em nós, o céu dança
E as estrelas também, se é preciso
Entendermos de tudo que é vida
De esfinges e de Paraísos.