Criadores & Criaturas
"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata."
(Carlos Drummond de Andrade)
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quarta-feira, 24 de março de 2010
Convite !
Caros amigos,
Nesta quinta-feira, 25 de Março, estou apresentando meu novo trabalho "GESTO, SOM & PALAVRA"
no SESC de Juazeiro, às 20 horas. Entrada Franca!
Todos estão convidados e sua presença será um
presente para mim e nossos amigos.
Compareça e prestigie!
um grande abraço!
João Nicodemos www.poemasdonicodemos.blogspot.com/ jotanikos@yahoo.com.br
- Claude Bloc -
Feliz Aniversário, José Milton Arraes !
Vacilão
o poeta não sabe amar.
Triste mente coroa de espinhos.
Ilusão que começa com versos
finda-se tristonha.
Os versos mentem
bem mais
que os suspiros.
Simples:
o poeta morrerá com sua dor.
A mente imperiosa
fincou-lhe no peito
um palitinho de churrasco.
COMPOSITORES DO BRASIL
O SAMBA DE BREQUE
Por Zé Nilton
O Samba, ritmo bem brasileiro, cuja origem vem de muitos lugares, talvez por isto mesmo, dele derive vários sub-ritmos, ou várias pegadas de um mesmo compasso.
As culturas locais desse imenso Brasil vão lhe acentuando novos ritmos e terminam por contribuir para a diversidade de nossa música.
O gênero Samba tem essa facilidade de adaptação, e vamos encontrar diversas formas de manifestá-lo sob não poucas alcunhas, como: Samba de batido, Pagode, Samba de Breque, Samba-chulado, Samba-corrido, Samba-enrede, Samba-exaltação, Samba de morro, Partido Alto, Samba-raiado, Samba de roda, Samba de terreiro, Samba pé de serra... Afora os chamados gêneros de fusão, como Bossa Nova, Samba-canção, Samba-choro, Samba-funk, Samba de gafieira, Sambalanço, Samba-jazz, Samba-maxixe, Samba-rap, Samba-reggae, Samba-rock, Samabalada, Sambolero, Samba rumba, e vai por aí.
O Samba Chulado vem lá dos tempos do Império, com Chiquinha Gonzaga fazendo a damas e os cavalheiros perderem a pose e caírem no requebrado, no remelexo, no jogo das cadeiras...
Na década de 1950, cai na moda o Samba de Breque. Moreira da Silva (Antônio Moreira da Silva - Rio de Janeiro, 1 de abril de 1902- Rio de Janeiro, 6 de junho de 2000) resgata o ritmo que vinha se insurgindo dentro da música popular desde os tempos do grande Sinhô (José Barbosa da Silva - 18 de Setembro de 1888 - 4 de Agosto de 1930).
Tornaram-se tão ligados o samba de breque e Moreira da Silva que hoje quando se fala do gênero logo lembramos do grande Kid Morengueira. Alías, Miguel Gustavo construiu verdadeiras histórias fantásticas baseadas nos filmes da época, e criou o nome Kid Morengueira para cantar-falar-cantar suas belas composições.
Diz-se até que, num certo dia, Moreira da Silva ouviu de um músico que não sabia acompanhar conversa. A conversa vem sempre após uma breve parada. É o breque, do inglês Break. Há que chame de sincopado.
Bem, o Samba de Breque, no programa dessa quinta feira – Compositores do Brasil. Vamos falar desse gênero bem coisa nossa, enquanto ouviremos:
Por causa da hora, de Noel Rosa, com Noel Rosa
Acorda, amor, de Leonel Paiva e Julinho da Adelaide, com Chico Buarque
O rei do gatilho, de Miguel Gustavo, com Moreira da Silva
Acertei no milhar, de Wilson Batista e Geraldo Pereira, com Moreira da Silva
Minha Palhoça, de J. Cascata , com Ciro Monteiro
Na Subida do Morro, de Moreira da Silva e Ribeiro da Cunha, com Moreira da Silva
Baile no Elite, de João Nogueira e Nei Lopes, com João Nogueira
Tira os óculos e recolhe o homem, de Jards Macalé, com Macalé
Senhor Delegado, de Antoninho Lopes e Jaú, com Germano Mathias
O Último dos Moicanos, de Miguel Gustavo, com Moreira da Silva
Fenômeno, de Milton Moreira e Joaquim Domingues, com Jorge Veiga
Moreira na Ópera, de Henrique Batista e Marília Batista, com Moreira da Silva
Quem ouvir, verá!
Programa: Compositores do Brasil
Pesquisa, produção e apresentação de Zé Nilton
Todas as quintas-feiras, às 14 horas
Rádio Educadora do Cariri
Apoio. CCBN
MENSAGEM DO DIA - de Luis Carlos Mazzini
Que no dia de hoje, você possa inventar um dia diferente! Afinal, viver é inventar o seu dia, sabia? É ficar livre da arrogância, da tristeza, das coisas ruins. Viver é reconhecer que vale muito a pena fazer da vida um lindo poema de amor!
Acredite que o bem vence o mal! Acredite que o amor é a maior força do universo. Não há outro atalho para a felicidade senão o de amar sempre e cada vez mais, a tudo e a todos.
E enfeite o seu coração com cores fortes e vivas. Viver intensamente, sempre! Seja amigo, sempre! Conquiste o maior número de pessoas leais e fiéis. Você tem todo o poder de transformar a vida das outras pessoas através de seu exemplo, seu carinho, seu perdão e através do seu amor incondicional, viu?
Você consegue transformar a dor em alegria? Claro que consegue. É só continuar vivendo! Isso mesmo: continuar seguindo a vida, o fluxo do amor! É só deixar o amor inundar o seu coração, correndo atrás dos seus sonhos, dos seus projetos, da sua inspiração. Viver é isso, pô! Simplesmente isso!
Busque o entendimento das coisas e dos acontecimentos. E esteja sempre em paz. Seja da Paz! Promova a Paz! Agradeça a Deus pelas dádivas e pelas bênçãos que você tem recebido.
E busque o que te faz bem! Busque o que faz bem aos outros! Esteja sempre jovem e continue redescobrindo as coisas belas da vida. Permaneça com o espírito jovem! Força! É bom lembrar que o sorriso é o idioma universal e que é bom ouvir músicas que acalmem a alma. Desacelere um pouco mais a sua vida e aproveite mais o tempo que você ainda tem. Viver pode ser simplesmente ver a vida com o coração!
Bom Dia. Bom Divertimento! Fique com Deus!
"Jamais desista de si mesmo"
Ritmos brasileiros em destaque no programa Instrumental & Qual - O Som da Terra nº 5
No Brasil existem muitas manifestações musicais. Uma linha é especialmente encantadora: a música instrumental brasileira.
A mistura de samba, frevo, maracatu, xote, maxixe, xaxado, forró, baião, com o jazz, se manifestou por aqui com mais flexibilidade na chamada música instrumental brasileira, a vertente que mais comeu desse pasto e bebeu dessa fonte multicultural.
Sendo assim, vale considerar que a vanguarda do mundo no campo da música éramos nós já há 30 ou 40 anos. Isso, quando surgiram grupos como Som 4, Sambrasa Trio e Quarteto Novo. Propositadamente, a citação desses grupos deve-se ao fato de que o magistral músico instrumentista Hermeto Pascoal fez parte deles.
A música instrumental brasileira é revolucionária. Isso se constata ouvindo. Enquanto alguns estilos musicais são tão populares porque grudam logo nas primeiras audições, a improvisação musical tem como mola-mestra um caráter criador do ouvinte.
Ouvir música não deveria ser uma atividade banal. Fazer música menos ainda.
(Excertos adaptados do artigo “A música que poucos ouvem”, de Felipe Obrer).
Roteiro musical
1. Desafinado (Tom Jobim), com Eliane Elias
2. Fragile (Sting), com Freddie Hubbard
3. Forró Brasil (Hermeto Pascoal)
4. You've Got to Hide Your Love Away (Lennon e McCartney), com Rick Wakeman
5. Vira e Mexe (Luiz Gonzaga)
6. Gréia (Jefferson Gonçalves e Kleber Dias), com Jefferson Gonçalves
7. I Have a Dream (Herbie Hancock)
8. Estesia (Dihelson Mendonça)
9. Bebê (Hermeto Pascoal), com Eumir Deodato
10. Honeysuckle Rose (F. Walter e A. Razart), com Toots Thielemans
Ficha Técnica
O programa Instrumental & Qual – O Som da Terra é uma produção das Officinas de Cultura e Artes & Produtos Derivados (OCA) e revista virtual Cariricult, com apoio do Centro Cultural Banco do Nordeste em parceria com a Rádio Educadora do Cariri AM 1.020.
Redação e programação musical: Luiz Carlos Salatiel, Dihelson Mendonça e Carlos Rafael Dias.
Apoio logístico: Guilherme Farade e Amilton Som - CDs, DVs e Acessórios.
Apresentação: Carlos Rafael Dias.
Operador de Áudio: Iderval Silva.
Operador de transmissão: Iran Barreto.
Gerente do Centro Cultural Banco do Nordeste Cariri: Lenin Falcão.
Direto da Rádio Educadora do Cariri: Geraldo Correia Braga.
Fique ligado!
Ernesto Nazareth - por Norma Hauer
Foi pianista e compositor, considerado um dos grandes nomes do "tango brasileiro" ou, simplesmente, choro.
Estudou música com os professores Eduardo Madeira e Lucien Lambert. Intérprete constante de suas próprias composições, apresentava-se como "pianista em salas de cinema, bailes, reuniões e cerimônias sociais.
De 1910 a 1913, e de 1917 a 1918, trabalhou na sala de espera do antigo Cinema Odeon (anterior ao da Cinelândia), onde muitas personalidades ilustres iam àquele estabelecimento apenas para ouvi-lo. Foi quando compôs o tango brasileiro “Odeon”,referenciando o cinema em que atuava.
Deixou-nos 211 peças completas para piano.
E suas obras mais conhecidas são: "Apanhei-te, cavaquinho!…", "Ameno Resedá" "Confidências"; "Coração que sente"; "Expansiva"; "Brejeiro", "Odeon" e "Duvidoso", (estes com a denominação de tangos brasileiros).
Suas melodias podem ser interpretadas por por um concertista, como Arthur Moreira Lima (pianista), ou um chorão como Jacob do Bandolim. . E é esse espírito, essa síntese da própria música de choro, que marca a série de seus quase cem tangos-brasileiros, à qual pertence "Odeon".
Em 1931, o compositor começou a manifestar problemas mentais que motivaram sua internação na colônia Juliano Moreira, em Jacarepaguá.
No dia 1 de fevereiro de 1934, Nazareth fugiu do manicômio e só foi encontrado três dias depois, morto por afogamento em uma cachoeira próxima.
Nunca se soube se foi suicídio ou acidente.Não completou 71 anos.
Feijoada Light
Roberta Stella Roberta Stella Nutricionista CRN 39788
Ingredientes
Feijoada
- 500 g de feijão preto
- 130 g de lingüiça defumada light
- 180 g de lombo defumado
- 150 g de lombo salgado
- 180 g de carne seca magra
- 100 g de ricota defumada
- 1 envelope de caldo de carne light
- 1 buquê garn
- 2 litros de água
- 5 ramos de tomilho
- 2 dentes de alho
- 1/2 pimenta dedo-de-moça
- sal a gosto
Couve
- 200 g de couve manteiga
- 1 colher (chá) de caldo de legumes light em pó
- 1 colher (sopa) de alho desidratado
Torresmo de nabo
- 1 nabo
- 1 envelope de caldo de carne light
- 20 gotas de essência de bacon
- 50 ml de água
Modo de Preparo
Feijoada: limpe o lombo salgado e a carne seca e deixe dessalgar por 12 hora em uma panela com água, trocando a água de 2 e 2 horas. Coloque o feijão já lavado em uma panela de pressão, junte o caldo de carne, água, carnes ainda inteiras, buquê garni e leve ao fogo por 30 minutos. Com cuidado retire as carnes, corte-as em cubos e reserve. Em um liquidificador, coloque 3 conchas de feijão cozido com bastante caldo, bata e passe em uma peneira. Em outra panela seque o alho com pimenta picada e tomilho, junte caldo de feijão peneirado, pedaço de ricota e deixe engrossar um pouco. Retire a ricota e pique em pedaços. Junte o feijão cozido, tempere com sal e misture bem. Em uma panela, coloque a ricota e as carnes picadas, despeje um pouco de caldo e aqueça.
Couve: em uma frigideira, junte a couve, o caldo de legumes light e leve ao fogo até secar bem.
Torresmo de nabo: misture água, caldo de carne, essência de bacon e junte o nabo fatiado. Em seguida vá retirando um por um e arrumando em um prato sem sobrepor, leve ao microondas por 3 minutos, retire, passe para uma assadeira e leve ao forno até ficar bem sequinho (cerca de 6 minutos).
Arturo Toscanini
Macarrão al pesto
* Ingredientes
* 1 pacote de macarrão tipo tagliarini (500g)
* 1 xícara (chá) de castanhas do pará (picadas)
* 2 dentes de alho (picados)
* 1 xícara (chá) de folhas de manjericão
* 1/2 xícara (chá) de azeite extra virgem
* 1/2 xícara (chá) de parmesão (ralado)
* 1 colher (chá) de sal
* Modo de Preparo
1. No liqüidificador junte as nozes, o alho, o manjericão e o sal
2. Ligue e acrescente o azeite, aos poucos
3. Por último, coloque o queijo e bata mais um pouco, até formar uma pasta homogênea
4. Cozinhe o macarrão conforme as instruções da embalagem
5. Escorra e sirva em porções individuais regadas com molho
Alguma Poesia - Artur Gomes
ALGUMA POESIA
não. não bastaria a poesia deste bonde que despenca lua nos meus cílios
num trapézio de pingentes onde a lapa carregada de pivetes nos seus arcos
ferindo a fria noite como um tapa
vai fazendo amor por entre os trilhos.
não. não bastaria a poesia cristalina
se rasgando o corpo estão muitas meninas
tentando a sorte em cada porta de metrô.
e nós poetas desvendando palavrinhas
vamos dançando uma vertigem
no tal circo voador.
não. não bastaria todo riso pelas praças
nem o amor que os pombos tecem pelos milhos
com os pardais despedaçando nas vidraças
e as mulheres cuidando dos seus filhos.
não bastaria delirar Copacabana
e esta coisa de sal que não me engana
a lua na carne navalhando um charme gay
e uma cheiro de fêmea no ar devorador
aparentando realismo hiper-moderno,
num corpo de anjo que não foi meu deus quem fez
esse gosto de coisa do inferno
como provar do amor no posto seis
numa cósmica e profana poesia
entre as pedras e o mar do Arpoador
uma mistura de feitiço e fantasia
em altas ondas de mistérios que são vossos
não. não bastaria toda poesia
que eu trago em minha alma um tanto porca,
este postal com uma imagem meio Lorca:
um bondinho aterrizando lá na Urca
e esta cidade deitando água em meus destroços
pois se o cristo redentor deixasse a pedra
na certa nunca mais rezaria padre-nossos
e na certa só faria poesia com os meus ossos.
.
Jura Secreta 104 - Artur Gomes
Por Ana Cecília S.Bastos
"Bem dentro do coração guardado"
Sou apenas alguém do interior, em contato com coisas simples e essenciais, capaz de comover-se por inteiro com cantorias, com a poesia absoluta de uma canção sobre “o ermo da solidão das estradas”.
E fiel à obsessão pela poesia, no mais universal. Esta canção de Elomar faz parte do que está "bem dentro do coração guardado".
Violeiro
Elomar
Vou cantá no canto de primero
as coisa lá da minha mudernage
qui mi fizero errante e violêro
Eu falo sério e num é vadiage
E pra você qui agora está mi ovino
Juro inté pelo Santo Minino
Vige Maria qui ôve o queu digo
Si for mintira mi manda um castigo
Apois pro cantadô e violero
Só há treis coisa nesse mundo vão
Amô, furria, viola, nunca dinhêro
Viola, furria, amo, dinhêro não
Cantadô di trovas e martelo
De gabinete, lijêra e moirão
Ai cantadô já curri o mundo intero
Já inté cantei nas portas de um castelo
Dum rei qui se chamava de João
Pode acriditá meus companhero
Dispois de tê cantado o dia intero
O rei me disse fique, eu disse não
Se eu tivé de vivê obrigado
um dia iantes dêsse dia eu morro
Deus feiz os homi e os bicho tudo fôrro
já vem iscrito no livro sagrado
qui a vida nessa terra é uma passage
Cada um leva um fardo pesado
é um insinamento qui desde a mudernage
eu trago bem dentro do coração guardado
Tive muita dô de num tê nada
pensano qui êsse mundo é tudo tê
mais só dispois de pená pela istrada
beleza na pobreza é qui vim vê
vim vê na procissão o Louvado-seja
E o malassombro das casa abandonada
côro de cego na porta das igreja
E o êrmo da solidão das istrada
Pispiano tudo do cumêço
eu vô mostrá como faiz um pachola
qui inforca o pescoço da viola
E revira toda moda pelo avêsso
e sem arrepará si é noite ou dia
vai longe cantá o bem da furria
sem um tostão na cuia o cantadô
canta inté morrê o bem do amor.
Ver por Xangai em http://br.youtube.com/watch?v=KtHZVb3qMzI&feature=related Pássaro. Foto de MVítor.
Leila Diniz
Leila Roque Diniz (nasceu dia 25 de março de 1945, em Niterói - RJ, Brasil - faleceu dia 14 de julho de 1972, em Nova Délhi, na Índia).
"Todos os cafajeste que conheci na minha vida eram uns anjos de pessoas.
Você pode amar muito uma pessoa e ir para a cama com outra.
Viver, intensamente, é você chorar, rir, sofrer, participar das coisas, achar a verdade nas coisas que faz. Encontrar em cada gesto da vida o sentido exato para que acredite nele e o sinta intensamente.
Sei que me arrisco a solidão, se é isso que me perguntam. Mas, eu sei viver assim!"
Não sou contra o casamento. Mas, muito mais do que representar ou escrever, ele exige dom.
Nem de amores eu morreria porque eu gosto mesmo é de viver deles.
A mulher brasileira deveria ir menos ao psicanalista e mais ao ginecologista.
Sempre andei sozinha. Me dou bem comigo mesma.
Sobre minha vida, meu modo de viver, não faço o
menor segredo. Sou uma moça livre."
Leila Diniz
Ema D'Avila
Madrugando - por Socorro Moreira
Todos os dias , pedaços da minha vida desfilam numa passarela imaginária. O passado resolvido vai abandonado aos poucos , o presente solitário.Deixo para lá todos os mal-entendidos. Espero o que não sonhei, ou simplesmente não espero ! O cansaço já me deixou sem desejos.
Uma brisa tímida me visita. Parece cochichar no meu ouvido : Dorme , amanhã é outro dia !