Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


FOTO DA SEMANA - CARIRICATURAS

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terça-feira, 1 de junho de 2010

Armadilhas perdidas - por Socorro Moreira

Sexo, droga, dinheiro
são iscas?
eu sei fugir das armadilhas?!
aprendemos sempre,
e tardiamente...
que o que conta pra gente
é o poema !
por favor não esgotem
a beleza do tempo
deixem o perfume na rosa
esperem o por-do-sol
nesta tarde única,
e rezem olhando a lua,
nesta noite de junho !

Por Ana Cristina César


Quando entre nós só havia
uma carta certa
a correspondência
completa
o trem os trilhos
a janela aberta
uma certa paisagem
sem pedras ou
sobressaltos
meu salto alto
em equilíbrio
o copo d’água
a espera do café



"olho muito tempo o corpo de um poema"

Ana Cristina Cesar



olho muito tempo o corpo de um poema
até perder de vista o que não seja corpo
e sentir separado dentre os dentes
um filete de sangue
nas gengivas


Ausência

Por muito tempo achei que ausência é falta

E lastimava, ignorante, a falta..

Hoje não a lastimo.

Não há falta na ausência.

Ausência é um estar em mim.

E sinto-a tão pegada, aconchegada nos meus braços

Que rio e danço e invento exclamações alegres.

Porque a ausência, esta ausência assimilada,

Ninguém a rouba mais de mim.

(Carlos Drummond de Andrade – Com o pensamento em Ana Cristina)


Ana Cristina César


Ana Cristina Cruz Cesar (Rio de Janeiro, 2 de junho de 1952 — Rio de Janeiro, 29 de outubro de 1983) foi uma poetisa e tradutora brasileira. É considerada um dos principais nomes da geração mimeógrafo (ou poesia marginal) da década de 1970.
Filha do sociólogo e jornalista Waldo Aranha Lenz Cesar e de Maria Luiza Cruz, Ana Cristina nasceu em uma família culta e protestante de classe média. Tinha dois irmãos, Flávio e Filipe.

Antes mesmo de ser alfabetizada, aos quatro anos de idade, ela ditava poemas para sua mãe. Em 1969, Ana Cristina Cesar viajou à Inglaterra em intercâmbio e passou um período em Londres, onde travou contato com a literatura em língua inglesa. Quando regressou ao Brasil, com livros de Emily Dickinson, Sylvia Plath e Katherine Mansfield nas malas, dedicou-se a escrever e a traduzir, entrando para a Faculdade de Letras da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), aos dezenove anos.

Cesar começou a publicar poemas e textos de prosa poética na década de 1970 em coletâneas, revistas e jornais alternativos. Seus primeiros livros, Cenas de Abril e Correspondência Completa, foram lançados em edições independentes. As atividades de Ana Cristina não pararam: pesquisa literária, um mestrado em comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), outra temporada na Inglaterra para um mestrado em tradução literária (na Universidade de Essex), em 1980, e a volta ao Rio, onde publicou Luvas de Pelica, escrito na Inglaterra. Em suas obras, Ana Cristina Cesar mantém uma fina linha entre o ficcional e o autobiográfico.

Cometeu suicídio aos trinta e um anos, atirando-se pela janela do apartamento dos pais, no décimo terceiro andar de um edifício da rua Tonelero.

Wikipédia

O BALÃO QUE NÃO SUBIU ....por Rosa Guerrera


“ Toca fogo na fogueira”!!!
“Viva, viva São João” !!!

E a meninada feliz aos gritos de alegria
Acendem uma fogueira, assam milhos na folia .
Felicitando o Santo , aos gritos:” Viva São João”

“A canjica ta é boa . Queres Tonico um pedaço?”
“Me dá esse busca-pé ......”
“Deixa Joaninha que eu faço...
Faço um balão colorido com um papel enfeitado,
Um balão que suba muito, e que chegue lá no alto”

Mas, as horas vão passando e os garotos travessos
São levados para a cama ! Vão dormir ... estão cansados .
Já esqueceram o balão. Ficou num canto deixado.
Nem chegou a subir ! Mal chegou a ser feito,
E foi logo desprezado.

Ah São João eu me recordo de quando era criança
E fiz também um balão. Bonito ! Todo vermelho...
Que também não terminei... fui dormir sonolenta .
Lembro os folguedos felizes ...
A minha babá Maria ,
A pamonha , o milho assado ...
É ... São João , quando menina fiz também o meu balão.

Hoje vai longe o tempo.Agora tudo é diverso!
E me sinto arrependida de ter sido tão ingrata
Desprezando o meu balão.
Pois talvez fosse um dos sonhos que quiçá subisse mais
Do que esses atuais que tenho e são tão vãos.

Desprezei o meu balão. Não subiu minha alegria .
E sonhos se desfizeram , um a um na agonia
E hoje na solidão contemplando a meninada
Que alegre em disparada soltam fogos à São João,
Acabrunhada me deito e num sonho mui desfeito
Sinto forte no meu peito a pungir meu coração
Meu passado ..... uma lembrança !
História que hoje resta de um balão no meu São João !

Sombras da ilusão - Emerson Monteiro

A força de seres humanos justificarem seus desejos beira os limites do infinito. No afã de motivar suas ações, pessoas estabelecem objetivos inalcançáveis e enormes sacrifícios individuais e coletivos, a ponto de ocasionar equívocos, atrasos e destruições, invés do progresso. Nisso, os chefes transferem às massas o peso maior das responsabilidades, rápidos mergulhos nas páginas da história bem demonstram com enorme facilidade.
Não fossem os riscos grosseiros lançados às multidões, caso apenas seus autores respondessem pelas ações irrefletidas na própria pele, e seria a conta pela receita, sem queixumes ou críticas, bater a poeira e começar de novo.
Entretanto, os frutos da fome dos dominadores nunca se restringem apenas aos botões que carregam no âmbito da autoridade. Derramam pelos oceanos, confrangem populações distantes, aquecem temperaturas, danificam a saúde pública, aumentam o desconforto das famílias, invadem a paz, sacrificam até a natureza-mãe e atrasam o desenvolvimento social. Eles ocupam os lugares, erram, ou nada produzem do esperado e necessário.
Nessas experiências inúteis e aventuras vaidosas, líderes ocasionais se aboletam nos tronos e esbanjam os recursos de suor e sustento da grande população, juntados, a duras penas, de impostos e taxas.
O sistema democrático virou moeda de troca do jogo político de séculos, nível mais alto da tradição coletiva de todo mundo. Equivaleria àquela coisa que alguns dizem do casamento: ruim com ele, pior sem ele. Ruim com ela, pior sem ela. A democracia, governo do povo, pelo povo, para o povo, mantém os seus caminhos abertos e livres ao acesso de milhões. Diante de um aparato legal, partidos políticos se organizam e a cidadania prevalece.
Porém o governo ideal insiste habitar a casa do sonho. Enquanto a matéria prima humana precisar de aprimoramento, e a moral insistir morar longe da Ética, a pisada é trocar seis por meia dúzia.
Turnos eleitorais, que significariam festas da democracia, viram palcos de negociações interesseiras entre pessoas e grupos, e custam elevadas somas em termos de propaganda, favores, telhas, tijolos, sacos de cimento, dentaduras, varas de cano, bicadas de cachaça, cervejadas, churrascos, naquele império capenga da torpe demagogia, do aviltamento da dignidade e da ausência do decoro, pois viciaram as massas.
Quando, nessas datas, o drama popular ganha ruas e praças; armam-se picadeiros e palhaços sobem nas pernas de pau do marketing político para gritar frases de efeito, no circo da ilusão. Nada justificaria, contudo, fugir dos princípios democráticos. O ânimo de achar o caminho da transparência reclama, outra vez, eleitores conscientes e sempre escolha de melhores representantes e administradores públicos, em nova e rica oportunidade.

MARCAS DE UM SAPATO USADO - Por Jacques Bloc Boris

Quem já não teve um Vulcabrás?
Pois é, quem é do meu tempo sabe muito bem do que eu estou falando.
Do velho sapado Vulcabrás. Daí vem este meu conto.

Quando estudava no Grupo Escolar Teodorico Teles de Quental, que ficava em frente à minha casa, na Dr. Irineu Pinheiro, os nossos sapatos eram o velho Conga azul - É o Novo! – (dá para sair no programa do Neno).

Quando terminei o ano, fiquei sabendo que ia estudar no Pitágoras, que ficava bem em frente à Praça da Sé, e que era da minha querida professora Juraci Batista. Fiquei satisfeito porque ia começar a andar em outro bairro, além do Pimenta e ia sair do velho Conga, já que meu irmão Bertrand ia para o Colégio Diocesano de sapatos pretos e brilhosos.

Fiquei mais satisfeito ainda porque ia finalmente receber o meu. Mas que nada! Quando se deu o início das aulas, recebi o, também velho, Kichute preto (pessoal, não vão pensar que eu sou do tempo de Noé).

Bem, fui para o Pitágoras cabisbaixo, meio triste, e, no entanto, meus irmãos mais novos, François e Antoine (Tony) iam pra escola mortos de satisfeitos.

Passaram-se dois anos e chegou a vez de ir ao “majestoso” Diocesano. Não pensava em nada, a não ser num sapato preto e brilhoso Vulcabrás. Ah, meus amigos, que decepção: recebi o sapato já usado, mas conservado do meu irmão Bertrand.

Não disse nada, mas chorei como as carpideiras, fiquei irado, fulo da vida e disse para mim mesmo que ia dar cabo daquele sapato usado. Agora vejam só: o Bertrand de sapato novo, os meninos, François e Tony também de sapatos novos e eu com o sapato usado do Bertrand!

Então, fomos os quatro para o colégio. Eu ia de cabeça baixa, mas não era de vergonha nem nada, era só olhando os sapatos novos dos meninos. A raiva, acho que seria se um deles falasse qualquer coisa a respeito dos meus sapatos, ia sobrar mão de peia pra qualquer um.
.
Fixei na mente o fim do sapato. Quando voltava do colégio, os meus irmãos ficavam na Praça da Sé debaixo de um pé de oiti para pegar um “bigu” (carona) com seu Orestes do Café Ytaitera, que nessa época morava no Pimenta. Eu aproveitava e ia a pé, chutando pedras, latas e quando chovia, fazia questão de ir pela coxia da rua por dentro das levadas de água para ver se o sapato se acabava ou despregava... Mas que nada! O sapato ficava igual a um cururu inchado, e quando secava estava novo de novo.

Foi daí que resolvi nas minhas subidas para casa, ir arrastando e arranhando o danado do sapato nas laterais dos paralelepípedos da calçada. Cheguei em casa feliz e satisfeito com o meu feito. Corri para mostrar a minha saudosa mãe(Jeannine) os arranhões brancos nas laterais do sapato. Xiiiiii! outra decepção. Além de ficar uma semana de castigo, ela mandou engraxar o peste do sapato e ele ficou novo de novo. Não se fazem mais sapatos como antigamente, mas, para mim, Vulcabrás nunca mais.

Daniel Hubert Bloc Boris (Jacques)

O Boi Zebu e as Formiga - Patativa do Assaré

Um boi zebu certa vez
Moiadinho de suó,
Querem saber o que fez?
Temendo o calô do só
Entendeu de demorá
E uns minutos cuchilá
Na sombra de um juazêro
Que havia dentro da mata
E firmou as quatro pata
Em riba de um formiguêro.

Já se sabe que a formiga
Cumpre a sua obrigação
Uma com a outra não briga
Veve em perfeita união
Paciente trabaiando
Suas fôia carregando
Um grande inzempro revela
Naquele seu vai e vem
E não mexe com ninguém
Sem ninguém mexê com ela.

Por isto com a chegada
Daquele grande anima
Todas ficaro zangada,
Começaro a se acanha
E fôro se reunindo
Nas perna do boi subindo,
Constantemente a subi,
Mas tão devagar andava
Que no começo não dava
Pra ele nada senti.

Mas porém como a formiga
Em todo canto se soca,
Dos casco até a barriga
Começou a frivioca
E no corpo se espaiando
O zebu foi se zangando
E os casco no chão batia
Ms porém não miorava,
Quanto mais coice ele dava
Mas formiga aparecia.



Com esta formigaria
Tudo picando sem dó,
O lombo do boi ardia
Mais do que na luz do só
E ele zangado as patada,
Mais a força encorporada
O valentão não agüenta,
O zebu não tava bem,
Quando ele matava cem
Chegava mais de quinhenta.

Com a feição de guerrêra
Uma formiga animada
Gritou para as companhêra:
- Vamo minhas camarada
Acabá com o capricho
Deste ingnorante bicho
Com nossa força comum
Defendendo o formiguêro
Nois samo muito miêro
E este zebu é um só.

Tanta formiga chegô
Que a terra ali ficou cheia
Formiga de toda cor
Preta, amarela e vremêa
No boi zebu se espaiando
Cutucando e pinicando
Aqui e ali tinha um móio
E ele com grande fadiga
Pruqué já tinha formiga
Até por dentro dos óio.

Com o lombo todo ardendo
Daquele grande aperreio
O zebu saiu correndo
Fungando e berrando feio
E as formiguinha inocente
Mostraro pra toda gente
Esta lição de morá
Cronta a farta de respeito
Cada um tem seu dereito
Até nas lei naturá.



As formiga a defendê
Sua casa, o formiguêro,
Botando o boi pra corrê
Da sombra do juazêro,
Mostraro nesta lição
Quando pode a união;
Neste meu poema novo
O boi zebu quer dizê
Que é os mandão do pudê,
E estas formiga é o povo.

Entre tapas e beijos – Por: José Nilton Mariano Saraiva

Vejam só o que é capaz de nos propiciar o tabuleiro político, mormente quando relações internacionais estão em evidencia: sabe-se que, semanas atrás, Barack Obama, o jovem presidente americano, de próprio punho escrevera e enviara carta ao presidente do Brasil, Lula da Silva, incentivando-o e estimulando-o a investir firmemente nas tratativas objetivando um acordo sobre a produção de urânio, enriquecido para fins pacíficos, por parte do Irã (até mesmo porque o Brasil também pretende fazer o mesmo, num futuro já bem próximo). Intermediando o acordo e até para que houvesse uma testemunha qualificada quando do encontro dos chefes de estado dos dois países, fez-se presente um ministro turco, futuro depositário do mineral iraniano.
Em tempo recorde, o prego foi batido, a ponta virada, o acordo sacramentado (após diuturnas reuniões, olho-no-olho, dos dois presidentes), e a repercussão imediata: jornais, rádios, revistas, televisões e blogs de todo o mundo anunciaram, em primeira chamada, que o Brasil – a bola da vez, por tudo que tem realizado, em várias frentes - houvera conseguido o tão almejado acordo, na base do diálogo, da boa vontade, da compreensão e do respeito mútuos, coisa que as nações desenvolvidas jamais o fizeram usando a força, a intimidação, a forçação de barra.
Foi a “gota d’agua” que fez transbordar o copo, o “cisco” perturbador no olho do gigante ferido. Enciumados, os “xerifes” do mundo (americanos), à frente a fria, antipática e indeglutível secretária-de-estado Hillary Clinton, certamente que instruída pelo “chefe”, botou a boca no mundo tentando descredenciar e desqualificar o feito brasileiro. E para tanto, a fim de mostrar “quem manda e desmanda em quem” na aldeia global, as potencias Rússia, China, França e Inglaterra, que inicialmente haviam aplaudido e tecido loas à iniciativa brasileira, coagidas e obrigadas foram a desdizer o que haviam afirmado, mesmo que para isso tenham recebido (evidentemente que por baixo dos panos), mimos e favores outros.
Assim, a tendência é que os termos do acordo firmado entre Brasil e Irã (com intermediação da Turquia), sejam vergonhosa e solenemente ignorados, ao tempo em que já se anunciam novas e pesadíssimas sanções contra o regime dos “rebeldes aiatolás” iranianos. A razão disso tudo ??? Memorizem, recortem, guardem e nos cobrem depois: o longínquo Irã, mais cedo ou mais tarde, receberá a indesejável visita-surpresa do monumental poderio bélico americano, objetivando a tomada e a “posse” das suas fabulosas reservas petrolíferas. Ou não fizeram o mesmo com o Iraque, meses atrás, mesmo que para tanto hajam difundido mentiras deslavadas e executado o seu presidente, com transmissão ao vivo e a cores, para aterrorizar todo o mundo ???
A se lamentar, aqui na nossa província, a postura de subserviência, de babação, de obediência cega aos ditames americanos, por parte de publicações e “formadores de opinião” (???) devidamente enquadrados, já que orquestradamente defensores da idéia de que devamos nos contentar com a humilhante condição de errante satélite a orbitar passiva e “ad extremum” ao redor do astro rei, primeiro e único – a nação americana.
É o tal do “complexo de vira-latas”, preconizado há décadas por Nelson Rodrigues, um dos ícones da nossa literatura, que a essa altura deve está a remexer-se ensandecido no túmulo, contemplando a facilidade com que Barack Obama bate e assopra, cultua e renega, agride e beija.

Para os cancerianos...


Junho é mês de mudanças importantes para os cancerianos. O cenário astral traz decisões inadiáveis que terão de ser tomadas na primeira quinzena. Alguns cancerianos terão um estalo mental perceberão que basta ocupar um espaço vazio para iniciar algo estimulante e, ao mesmo tempo, prestigioso. Isso pode se refletir na maneira como lida com a vida privada e com seus compromissos externos, profissionais ou sociais. Para cada canceriano, haverá uma maneira particular de manifestar essa ruptura com o passado e a abertura para algo novo. Trata-se de agir e não mais de pensar em se mexer.

Trata-se de uma mudança ampla, talvez sem precedentes para a maioria dos cancerianos, já que é fruto de uma somatória de fatores rara de se encontrar. Em linguagem astrológica, é a conjunção entre os planetas Júpiter e Urano no signo de Áries que se torna tecnicamente ativa no dia 8 de junho e que indica essas verdadeiras mudanças de visão de mundo, ambição, direcionamento e até sentido e propósito. Por isso, não é possível dizer em detalhes como cada canceriano irá manifestar essa tremenda oportunidade de mudar.

Esse processo não se dará apenas em um mês, mas se inicia agora e ganha fôlego nos próximos meses, incluindo quase todo o ano de 2011. Dá para saber o que pode estar incluído nessa mudança, o que pode detonar ou contribuir para isso. Alterações no mundo social e profissional serão determinantes, em alguns casos. Para outros cancerianos, a mudança pode vir indiretamente, como um efeito de mudanças e ajustamentos de seu parceiro, cônjuge etc.

O mais importante durante todo este longo período que começa em junho é saber que você está indo rumo a um estado de mais liberdade e assumindo quem você é hoje em dia, quais são suas necessidades prementes, suas metas atuais, algumas radicalmente diversas de tudo o que você já expressou em outros momentos de sua vida. Essa consciência e coragem virão mais fortes após a entrada do Sol em Câncer, em 21 de junho.

Além disso, você também estará mais sensível para captar o que é importante de verdade em seu presente. A imagem que você passa para as pessoas pode ficar abalada, mas seu coração estará livre e tranqüilo. Afinal, isso importa muito. Nos dias próximos ao eclipse lunar em Capricórnio, terá chegado o momento de se despedir de um passado – talvez de pessoas que não queiram ou não possam seguir ao seu lado daqui em diante.

Esteja preparado para grandes percepções e fortes pressões contrárias. Mas elas chegam nos próximos meses, não em junho.

Saúde
Ponto delicado do cenário astral deste mês, saúde requer cuidados com excesso de trabalho e nervosismo. Não vai dar para você abraçar o mundo, entenda isso. Um toque de relaxamento diário fará muito por você a cada dia deste mês. Aproveite para relaxar também durante os jogos da Copa. Um eclipse lunar em seu signo, que ocorre em 26 de junho, denota sensibilidade orgânica; cerque-se de apoio e amparo nesses dias e evite situações de solidão e estresse que possa abalar sua saúde.

Amor
Vênus em seu signo até 15 de junho torna seu encanto ainda mais atraente e cativante. O que é ótimo para quem estiver afim de estreitar relacionamentos, atraindo pela empatia e simpatia. Seu poder de se sintonizar com as necessidades das pessoas queridas será essencial, mas tome cuidado com enganos e distorções de que pode ser vitima nos dias 11 a 14 de junho.

Os cancerianos solitários estarão atraentes, mas sem muita chance de estabilizar a vida afetiva por conta de eventos em outras áreas. No entanto, um amor do passado pode voltar com tudo e mexer com sua cabeça na primeira quinzena.

Como você quer mais da vida do que experimentou até hoje, essa vontade também se manifesta no amor e na vida social. Tenha cuidado para não tomar decisões muito entusiasmadas, mas altamente voláteis na primeira quinzena. Algumas paixões podem ser fogo de palha e, se você não está comprometido, o peso dela vai ser diferente do que se tiver que desmantelar toda uma estrutura anterior. No entanto, há que pesar a profundidade e a responsabilidade dos compromissos assumidos, algo que você fará superbem entre 10 e 18 de junho.

Festas e eventos com amigos são as boas pedidas para os dias 15 a 18 de junho, quando você estará mais sociável e cheio de ideias boas para armar programas interessantes com seus queridos. Apesar deste ser um período em que a companhia das pessoas conhecidas é mais indicada, nada impede que você conheça gente nova. Apenas reforce a convivência com as pessoas conhecidas, pois será mais gostoso estar com elas.

Na segunda quinzena, é possível tomar direções mais firmes no campo afetivo. Vênus em Leão e Marte em Virgem acentuam o lado sensual da sua natureza romântica. Você quer que o amor faça seus olhos brilharem e parece que é isso que vai acontecer na segunda e terceira semanas.

Casamento e vida afetiva reconfortante são temas em destaque no fim de junho. Um passo mais decisivo - e que vai modificar sua vida de um modo positivo - pode ser tomado em junho. Será preciso dizer adeus ao conhecido, porém. Mesmo que você seja alguém que prefere o familiar e o conhecido, tenha coragem. Isso se aplica mais aos cancerianos nascidos no comecinho do signo, mas todos estarão sensíveis às vibrações libertadoras de Urano.

Finanças
Parece que você está acordando para novas realidades? Pode ser que essa seja a melhor tradução de algo que o mobilizará nos próximos meses – muitos atrativos novos chegam na área profissional em junho. O cenário astral dinamiza suas ambições em larga escala. Agora, você verá além de uma promoção. Pode aspirar novas honrarias advindas de uma responsabilidade de destaque, pioneira e original. Disso vai depender sua capacidade de ser criativo e apresentar algo realmente novo. Assim, e somente assim, poderá conquistar um lugar ao Sol mais expressivo; a atenção dos seus chefes e superiores também será estratégica para isso se efetivar. Pode ser um processo longo, mas ele começa agora.

Tanto no âmbito profissional quanto social, pode receber um convite ou ficar tentado a iniciar uma nova carreira na primeira quinzena. Se tiver nascido nos primeiros dias deste signo, a tendência para reformular a carreira e a vida profissional é mais forte ainda.

Vênus em Leão anima a cena financeira de 15 a 26 de junho, quando você poderá receber prêmios, ganhar concursos, obter uma preferência rara, ser convidado para ocupar uma posição de prestígio. Tudo se encaminhando conforme seus valores. No mínimo, peça aumentos e terá pelo menos mais chance de ser levado a sério nesse período.

Se você conta com ajuda e sorte no campo financeiro, também há pendências para resolver na última semana. Mercúrio em seu signo a partir de 16 de junho pede atenção e cuidado para não se envolver em gastos por pressão de outras pessoas. Especialmente entre 27 e 28 de junho, será melhor evitar transações financeiras com quem você não conhece bem


Fonte: UOL
http://horoscopo.uol.com.br/mensais/cancer/horoscopo-de-junho-de-2010.jhtm


Elmano Rodrigues disse :


Quando ouvia Normando falar no Lupeu, sentia uma sonoridade mágica em sua voz.
Como é importante essa virtuosidade no tratamento das relações de querência e amizade.
Socorro, Geraldo Urano, Salatiel, Lupeu, Bola, Carlos Rafael,Nico, Jackie,Fernando e quantos e quantos outros grandes mestres e divas, que flutuavam em um mundo, onde o ser humano era a estrela maior.
E eu respondo :
Normando nunca sairá da gente. Ele como ser humano era uma grande estrela, e continua sendo !
Muito bom esse contato virtualmente real ,conosco , Elmano !
Abraços meus e do Cariricaturas

Pensamento para o Dia 01/06/2010


“Más características, tais como ódio, inveja, ganância e ostentação, devem ser extirpadas. Essas características não estão corrompendo apenas pessoas comuns, mas até mesmo ascetas, monges e chefes de instituições. Entre essas características, a inveja e a cobiça estão descontroladas. O que o mundo precisa hoje não é uma nova ordem, um novo sistema educacional, uma nova sociedade ou uma nova religião. A santidade deve estabelecer-se e crescer nas mentes e nos corações dos jovens e crianças em toda parte: essa é a necessidade do momento. O bom e o piedoso devem esforçar-se para promover isso como a maior prática espiritual (Sadhana) que todos devem assumir.”
Sathya Sai Baba

Descoberta - por Batista de Lima

Palavra que uso
engravida de mim
se pouco falo
pouco reproduzo

Junho - por Socorro Moreira


Junho sempre foi pra mim o mês mais gostoso do ano.
Sinto as suas boas energias. Amenidade no clima, e na vida.
Gostaria de repassar essa sensação de perfume de flores para todos !
Acordo no céu azul
e durmo num chão de estrelas...
Os jardins que visito estão sempre coloridos
e com gosto de verde
Até a minha planta caseira,
parece que pelos ares, se enfeita !
Sinto disposição de botar a mão na massa
e fazer pão !
Amanhã faço aniversário de um instante engraçado...
Coração descompassado, ousou por querer,
seu primeiro amor.
Agora é 2010,
e eu ainda guardo a vontade tímida
de viver a pureza de um sempre
novo amor !

Despedida- por Everardo Norões

o poeta se despede
pede visto
no passaporte outorgado
por deus
madrugada soa fera
e arde sem pudor
máquinas aceleram verbos constelados
tudo desperta no tardio
da página em branco
abre-se em lírio
vazio a repetir silêncios
soa cinzenta a hora do café
não sabe com que camisa
combinará esperas
e apenas esse longe
muito longe

Recado de Ulisses Germano

Sábia amiga dos quitutes, quindins
Sequilhos dissolvidores na mágoa
Alquimista afortunada do nada
Zelaste bem da intuição herdada
Dos juizos de fatos e de valores:
Isso é branco, belo e bom feito as flores?
Escrevo depois de provar um raro sequilho supimpa
Que ensina o valor das pequenas coisas.
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Estava conversando na Esfirra Paulista com o vocalista Magrão do Cascabulho - uma banda do REcife. Ele escutou minhas composições... é amigo de Tom Zé, um apessoa que merece o meu "respeito tecnológico"!... esperanças de não morrer incompleto... Você tem notícias de João Nicodemos, o Nico que não paga mico? Estou terminando a trilha de um filme-documentário e queria o som da rabeca que na próxima encarnação nascerá violino!

Abraço
Ulisses Geramano