Criadores & Criaturas
"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata."
(Carlos Drummond de Andrade)
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quarta-feira, 26 de agosto de 2009
27 de Agosto é dia de Santa Mônica - Por: Socorro Moreira
Santa Mônica nasceu em Tagaste, África, por volta do ano 331. Foi a mãe do célebre doutor da Igreja, Santo Agostinho. Jovem, ainda, ela casou com Patrício e teve filhos, um dos quais foi Agostinho de Hipona, convertido ao cristianismo, graças às suas orações e lágrimas.
Foi uma mulher de intensa oração e de virtudes comprovadas. Em seu livro, Confissões, Santo Agostinho fala de sua mãe com grande estima e veneração: Superou infidelidades conjugais, sem jamais hostilizar, demonstrar ressentimento contra o marido, por isso. Esperava que tua misericórdia descesse sobre ele, para que tivesse fé em ti e se tornasse casto.
Embora de coração afetuoso, ele se encolerizava facilmente. Minha mãe havia aprendido a não o contrariar com atos ou palavras, quando o via irado. Depois que ele se refazia e acalmava, ela procurava o momento oportuno para mostrar-lhe como se tinha irritado sem refletir ...
Sempre que havia discórdia entre pessoas, ela procurava, quando possível, mostrar-se conciliadora, a ponto de nada referir de uma à outra, senão o que podia levá-las a se reconciliarem ...
Educara os filhos, gerando-os de novo tantas vezes quantas os visse afastarem-se de ti. Enfim, ainda antes de adormecer para sempre no Senhor, quando já vivíamos em comunidades depois de ter recebido a graça do batismo (...), ela cuidou de todos, como se nos tivesse gerado a todos, servindo a todos nós, como se fosse filha de cada um (Confissões, Ed. Paulinas, p. 234).
* Embora nascida e criada Católica Apóstolica Romana , há muitos anos deixei de ser praticante.Não perdi o respeito por nenhuma religião.Não escolhi uma segunda religião.
A minha mãe , espelhada em Sta. Mônica, aspira a minha conversão. Eu respondo sempre : eu sou convertida ! Ela, compreensivamente muda de assunto, e não insiste. Ela também respeita os livres pensadores .
Tenho algumas devoções : almas e santos. Uma delas é Santa Mônica . Descobri ainda pequena que ela existiu , e de quem foi mãe, com aqueles almanaques que existiam ( ... do pensamento ) e marcavam as fases da lua, o dia do Santo. Fui em cima : 27 de Agosto - Santa Mônica. Corri e cobrei da minha mãe : por que nasci no dia de Santa Mônica e a senhora não batizou-me com esse nome ? Um nome tão bonito ! Socorro ? Por que Socorro ? Socorro é nome de gente ? Tadinha da Dona Valda ... Olhou-me paciente , e disse: seu nome é Maria do Socorro, em homenagem à Nossa Sra. do Perpétuo do Socorro. Foi pior, muito pior ...
Admiti que Maria era um nome simples, comum e doce,mas todo mundo já me chamava por Socorro. Com o tempo cresci e percebi, que havia superado esse desconforto de não gostar do meu próprio nome . Hoje, Deus me livre que o meu nome não fosse Maria, e que não tivesse Socorro Moreira pelo meio.
Em resumo : todo dia 27 de Agosto, eu penso que meu nome é Mônica. Tenho uma crise saudável de identidade , e peço que esta Santa cuide dos meus pensamentos , e seja um pouco mãe dos meus rebentos , porque às vezes não dou conta de ser mãe sozinha.
Socorro Moreira
Dedico esse texto ao amigo Armando Rafael , pelo seu testemunho cristão.
Antonio Almeida e Alberto Ribeiro - Por : Norma Hauer
Em 26 de agosto de 1911, nasceu, aqui em Vila Isabel, o compositor ANTONIO ALMEIDA e no dia 27 de agosto de 1902, no bairro Cidade Nova (perto do Estácio) o compositor ALBERTO RIBEIRO.
ANTÔNIO ALMEIDA antes de se dedicar às composições, tentou a vida como cantor, apresentando-se no programa "Horas do Outro Mundo", que Renato Murce conduzia na Rádio Philips.
Na mesma época passou a freqüentar a boite "Kananga do Japão", que funcionava na Praça Onze, onde eram freqüentes as presenças dos compositores ligados à Tia Ciata, como Sinhô, João da Baiana, Pixinguinha...
Ali ele começou a compor e logo fez dupla com ALBERTO RIBEIRO.
De ambos podemos citar a bonita canção "Conversando com a Saudade", gravada em 1940 por Carlos Galhardo.
"Saudade é no teu seio que eu me abrigo,
Buscando a minha mágoa amenizar.
Saudade, tu dia e noite estás comigo,
Pois vivo, constantemente e recordar
minha amada..."
Ainda da dupla, tivemos "Tindo lê,lê", gravação dos "Anjos do Inferno", "Acabou-se o que era Doce"; uma letra para uma das Polonaises de Chopin; Boca Negra, gravada por Emilinha Borba"; "O Circo Chegou", gravação de Sílvio Caldas...
ANTÔNIO ALMEIDA lutou muito pelos "direitos autorais" e vivia preocupado com a falta de honestidade quando se tratava desse assunto.
Um dia (10 de dezembro de 1985) , desgostoso, foi mais um artista da fase de ouro de nosso rádio, que resolveu dar fim à vida, seguindo a trilha de Ernesto Nazareth, Assis Valente, João Petra de Barros e Evaldo Rui.
ALBERTO RIBEIRO, foi par, quase constante, de João de Barro (o Braguinha) nas mais famosas das composições que Braguinha assinou. Entretanto, tal como Alcides Gonçalves(em relação a Lupicínio) e Vadico, ( em relação a algumas famosas composições de Noel) era o grande esquecido.
Braguinha estava sempre presente quando suas músicas eram executadas , mas ALBERTO RIBEIRO, tendo outras ocupações (era médico homeopata) raramente aparecia e o resultado era seu nome não ser citado.
MARES DA CHINA
Nos mares da China, um dia a encontrei,
Num junco que vinha, talvez, de Shangai.
P'ra onde ela iria, confesso, não sei,
Talvez fosse filha de algum samurai.
E dizem que contam, histórias sombrias.
Seus olhos parados, seus lábios fatais...
Histórias que falam de pérolas frias,
Histórias que falam de frios punhais.
E passam-se os dias, e passam-se os meses
E aquela mulher dos meus olhos não sai.
E eu vivo buscando nos mares chineses,
Um junco que vinha, talvez, de Shangai."
Quando se fala em Braguinha, só são lembrados seus sucessos carnavalescos, como "Yes, Nós Temos Banana"; "Deixa a Lua Sossegada";"Touradas em Madri"; "Sonho de Papel";."Adolfito Mata Moros"(uma zombaria, no tempo da 2ª Guerra, a Hitler) ;"Cachorro Vira-Lata";"Chiquita Bacana"; "Balancê";"Tem Gato na Tuba";"O Circo Chegou" (aqui também entra ANTÕNIO ALMEIDA); "Falua"...e para as festas de São João, "Capelinha de Melão"....
Gostaria de destacar a marchinha "Cadê Mimi", gravada por Mário Reis e que, como em outras músicas, os compositores confundiam China com Japão. Aqui, falam em Shangai e "bibelô japonês".
Em todas essas composições, o nome de Braguinha é lembrado e o de ALBERTO RIBEIRO esquecido.
A dupla também compôs lindas canções românticas, como "Amar Até Morrer"; "Eu Sei de Alguém"; "Sonhos Azuis", gravadas por Carlos Galhardo;Fim de Semana em Paquetá", gravação de Jorge Goulart; "Copacabana" ( o primeiro sucesso de Dick Farney);"Onde o Céu Azul é mais Azul", gravação de Francisco Alves...
ALBERTO RIBEIRO e Braguinha fizeram a trilha sonora dos filmes "Alô Brasil";"Alô, Alô Carnaval" e "Estudantes".
Em "Alô-Alô Carnaval" aparece o único registro de Luiz Barbosa interpretando "Seu Libório", uma das primeiras composições da dupla e que Luiz cantava sempre na Mayrink Veiga, onde chegou a ficar conhecido como "Seu Libório". Mas não gravou essa composição.
Em 1967, ALBERTO RIBEIRO prestou depoimento no Museu da Imagem e do Som narrando sua vida artística.
No mesmo local, as "Cantoras do Rádio" (Carmélia Alves, Carminha Mascarenhas, Violeta Cavalcanti e Ellen de Lima fizeram uma homenagem ao Centenário de ALBERTO RIBEIRO.
Norma Hauer
"AS PREZEPADAS DOS ZIZINHOS DE MONSENHOR" - PARTE I
Escola Veneziana : Tiziano Vecellio
Ticiano consagrou-se em plena maturidade com a monumental tela "Assunção da Virgem". Durante os anos seguintes deu mostras de seu gênio versátil ao alternar a criação de cenas mitológicas de marcante sensualidade e luminosidade quente -- "Bacanal", "Baco e Ariana" -- com quadros religiosos caracterizados pela intensa dramaticidade, firme modelagem das figuras e tendência aos contrastes de luz e sombras, como a "Madona Pesaro" e "Descida ao túmulo".
O FIM DO "ESTOQUE" MARÍTIMO
(http://www.planeta-inteligente.com/page/article/id/51/O-fim-do-estoque-martimo)
Estatísticas da pesca predatória apontam para insegurança alimentar e a extinção do modo de sustento de algumas comunidades
Agosto 26, 2009 07:48 PM
Da Revista Sustenta
A humanidade começa a ver o final da linha para o modo de produção atual por conta da exploração excessiva dos recursos naturais. A atividade pesqueira dá o exemplo: de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), 80% dos bancos de pesca mundiais estão completamente explorados e em declínio. Mas a situação é ainda mais grave: se continuarmos no mesmo ritmo, todos os peixes do planeta serão extintos em 2050, segundo concluiu pesquisa da Universidade Dalhousie, do Canadá.
As estatísticas da tendência tão insustentável não escondem consequências graves. Pesquisadores preveem a extinção de espécies marinhas, o empobrecimento das comunidades pesqueiras e a falta de alimento para a população mundial. “Além das questões da alimentação e dos meios de sustento, em janeiro descobriu-se que os oceanos precisam do excremento dos peixes, porque de outro modo são muito ácidos para processar o dióxido de carbono e limitar o aquecimento do planeta”, explicou à agência de notícias IPS Rupert Murray o diretor do filme The end of the line, documentário estreado recentemente na Inglaterra que mostra o impacto da pesca industrial.
Na costa oeste da África, o valor total da pesca ilegal é, de acordo com a ONG britânica Fundação para a Justiça Ambiental, estimado em US$ 1 bilhão por ano. Um dos maiores problemas desse tipo de atividade é a área de atuação das embarcações, nas Zonas de Exclusão Costeira. Isso significa que o local onde a pesca predatória é feita é mantido como um tipo de “reserva marinha”. Além disso, os pescadores ultrapassam as cotas autorizadas para a retirada de peixes do mar, e sua impunidade é garantida por fiscalizações ineficazes.
Do outro lado do Atlântico, o Brasil possui 3,6 milhões de quilômetros quadrados de águas protegidas, mas ainda assim 80% das espécies mais procuradas correm risco de serem extintas por conta da pesca abusiva ou realizada com redes, método menos seletivo e mais agressivo. Em entrevista à Fundação O Boticário, o biólogo Maurício Hostim afirmou que “várias espécies estão criticamente sobreexplotadas e os estoques baixando consideravelmente”. Entre as populações de peixes da costa brasileira de valor comercial que mais diminuem estão a de garoupas, badejos e meros. Para o Hostim, algumas medidas do governo, como o incentivo de aumento da frota de barcos, estimulam a atividade pesqueira e não levam em conta o esgotamento do mar que banha o País. “Estudos mostram que, cada vez mais, há um esforço maior na pesca, mas com um rendimento cada vez menor”, acrescentou.
Ameaça ao sushi
No Japão, a maior preocupação relacionada à pesca, principal atividade econômica do país, está relacionada ao atum-azul, muito apreciado e usado para sushis e sashimis em todo o mundo. Segundo reportagem da revista Veja, nos oceanos Pacífico e Índico o peixe está quase extinto. No Atlântico e no Mar Mediterrâneo, principais locais de pesca da espécie, o estoque diminuiu 10% em relação a meados do século passado. Na costa escandinava, ela já sumiu. E nas fazendas de cultivo da Europa, onde os peixes são colocados em gaiolas para processo de engorda, o estoque foi reduzido em 25% em um ano. Seis delas, na Espanha, encerraram operações por falta de abastecimento.
A preocupação dos japoneses vem de um motivo simples: ao mesmo tempo em que consomem um quarto da quantidade de atum-azul pescada mundialmente, observam seu preço crescer. A diferença do preço do quilo de um ano para o outro pode ser de 30%. No aumento do preço, percebe-se que o produto está menos abundante. Enquanto isso, em restaurantes fast-food o aumento de consumo foi de 33% em relação à década passada. Em supermercados e lojas de conveniência o crescimento foi de 70%. “Sushi sem atum não é sushi”, disse à revista Tadashi Yamagata o vice-presidente do sindicato dos sushiman do Japão. “É como se os Estados Unidos ficassem sem hambúrguer”, compara.
27 de Agosto - dia do Psicólogo.
Senhor,
Só você conhece em profundidade a criatura humana
Só você é verdadeiro Psicólogo.
Contudo,Senhor,aceite-me como seu ajudante.
Ensine-me as técnicas,oriente-me para não errar
E quando eu falhar-sei que isso acontecerá,
Venha depressa,Senhor,sanar o mal que fiz.
Dê-me um entranhado amor e respeito
Pela criatura humana.
Não permita que a rotina e o cansaço
torne-me frio e indiferente ao outro.
Dê-me bastante humildade para aceitar meus erros,
perdoar as ofensas e ajuda-me a
atribuir os êxitos a Você.
Que no fim de cada dia , ao fazer minha revisão,
eu possa dizer em verdade:
Hoje fiz tudo quanto dependeu de mim para ajudar meu irmão.
Obrigada ,Senhor! (autor descconhecido).
Hoje, dia do Psicólogo ,quero parabenizar e homenagear todos
os colegas psicólogos e psicólogas,não só da minha cidade de Crato,
mas todos que estão no Nordeste,no Brasil e no mundo.
Principalmente aqueles que exercem a profissão em lugares
adversos,tipo:Oriente Médio e outros similares.
Que nosso Criador nos torne cada dia mais capazes de:
compreender,empatizar e conduzir bem nossos clientes.
Liduina Vilar.
10 anos sem D.Hélder - Por : Joaquim Pinheiro
Amanhã fará 10 anos da morte de D. Hélder Câmara. Personagem pequena, franzina, mas de energia gigantesca. Afastado da Chefia da arquidiocese 15 anos antes do falecimento, apresentava, nos últimos anos, sinais de perda de memória e dificuldades de raciocínio. No entanto, a senilidade não o afastou dos princípios consagrados em vida. Seu sepultamento foi apoteótico, uma multidão conduziu o caixão da igrejinha das fronteiras, onde vivia, até a Sé de Olinda, a pé.
Um dos grandes amigos de D. Hélder foi o Sr. Lauro Oliveira, Delegado do Banco Central em Recife e seu assessor informal para assuntos financeiros e econômicos. Era a ele que o Arcebispo confiava a conferência da declaração do IR, pedia que revisasse a contabilidade da arquidiocese, solicitava orientação sobre aplicações financeiras (tempos de inflação alta) e, por fim, nomeou-o Testamenteiro. Por Dr. Lauro, soube muitas histórias desconhecidas da maioria envolvendo o Dom da paz. Conto algumas:
D. Hélder estava na Rua Rui Barbosa aguardando um táxi (não tinha carro) quando foi abordado por uma Senhora com uma criança nos braços, olhos cheios de lágrimas, cara de sofrimento, dizendo que tinha vindo trazer o filho para o médico, gastou o dinheiro com os remédios e estava faminta e sem dinheiro para a passagem para Surubim. Prontamente, o Bispo deu-lhe quantia equivalente a R$ 50,00. A mulher saiu pulando de alegria. D. Zeza, sua secretária particular, repreendeu o gesto do seu Chefe. Essa mulher é uma vigarista, o Sr. Não se lembrou que ela já aplicou este mesmo golpe dois anos atrás? A resposta de D. Hélder: “Lembro sim, Zeza, foi na Praça Maciel Pinheiro e naquela vez ela disse que morar em Caruaru. Mas, Zeza, isto é uma pobre coitada, não tem nada. Deixa ela sentir a alegria de pensar que me enganou...
O jornalista Adirson de Barros (vendeu a alma ao diabo) iniciou uma caluniosa campanha contra D. Hélder e outros Bispos tidos como progressistas. Os amigos se revoltaram, prepararam documento para processar os jornais e o autor das falsas denúncias. Foram mostrar os documentos e pedir autorização para a reação na justiça. D. Hélder acalmou a todos argumentando que tinha era pena do “pobre rapaz”, que pregava mentiras. “Ele não tem futuro, está se autodestruindo, perdendo credibilidade. Daqui a dez anos vocês nem ouvirão falar dele”.
Poema inédito, escrito 6 dias após assumir a arquidiocese de Recife, cedido por outro amigo de D. Hélder, Dr. José Andrade Nunes:
UM POEMA,
Estou Felicissimo
Teus pobres descobriram
nosso Palacio.
Entram sem medo.
Pisam firme
como quem entra
na própria casa.
Espalham-se
pelas salas numerosas,
sentem-se a vontade.
Ri,a mais não poder,
encontrando um velhinho
sentado, tranquilo,
no trono
que eu não quis ocupar.
Nunca entendi tanto
O Cristo Rei.
Recife, 18/19-03-1964
ALGUNS PENSAMENTOS
-" Eu não quero nenhuma gota de amargura no coração."
-" Eu não acredito em desenvolvimento que não seja conduzido pelo povo. "
-"Não me venham falar que minha arquidiocese tem dois milhões de almas. Eu não tenho almas; eu tenho homens."
-" A educação estará falhando enquanto houver ditaduras, de esquerda ou de direita."
-" Quando a gente trabalha com o povo, e não para o povo, a gente vê que o povo, mesmo quando não sabe ler e escrever, sabe pensar."
-“ Quando dou comida aos pobres, me chamam de Santo. Quando pergunto-lhes porque são pobres, me chamam de comunista.”
- Quanto mais escura a madrugada, mais brilhante é o amanhecer”.
Joaquim Pinheiro
Albert Sabin - (26 de agosto de 1906)
Albert Bruce Sabin nasceu na localidade polonesa de Bialystok, então pertencente à Rússia, em 26 de agosto de 1906. Emigrou para os Estados Unidos em 1921 e mais tarde naturalizou-se americano. Em 1931 concluiu o doutorado em medicina na Universidade de Nova York, onde começara a pesquisar a poliomielite. Fez residência no hospital Bellevue de Nova York e trabalhou no Instituto Lister de Medicina Preventiva, em Londres. A serviço do Instituto Rockefeller de Pesquisas Médicas, foi o primeiro pesquisador a demonstrar o crescimento do vírus da poliomielite em amostras de tecido nervoso humano.
Em 1939, Sabin ocupou a cátedra de pediatria da Universidade de Cincinnati e tornou-se chefe da divisão de doenças infecciosas de uma de suas unidades de pesquisa. Desmentiu a teoria de que o contágio da poliomielite se dava pelo nariz e apontou como via primária de infecção o trato alimentar. Durante a segunda guerra mundial, enquanto servia como médico no Exército americano, isolou o vírus de uma febre provocada pelo mosquito birigui, epidêmica entre as tropas baseadas na África. Posteriormente, desenvolveu vacinas contra o dengue e a encefalite japonesa.
Sabin defendeu a tese de que a administração por via oral de vírus vivos atenuados proporcionaria, sem aumento dos riscos de contaminação, imunidade mais duradoura contra a poliomielite do que a injeção de vírus mortos, desenvolvida um ano antes por Jonas Salk. Em colaboração com cientistas soviéticos, mexicanos e holandeses, fabricou uma vacina que foi aceita oficialmente nos Estados Unidos em 1960. Em 1965 tornou-se membro do Instituto Weizmann de Ciência, em Rehovot, Israel. Esteve várias vezes no Brasil e, em 1967, foi agraciado pelo governo brasileiro com a Grã-Cruz do Mérito Nacional. Albert Sabin encerrou suas atividades científicas em 1988 e morreu em Washington, capital dos Estados Unidos, em 3 de março de 1993.
©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.
Antoine Laurent Lavoisier ( 26 de agosto de 1743)
Em 26 de agosto de 1743 nasceu o químico francês Antoine Laurent de Lavoisier. Filho de uma família que pertencia à nobreza francesa, teve uma excelente educação, estudando nas melhores escolas francesas. Em 1764 graduou-se em direito, mas nunca exerceu a profissão.
Lavoisier dedicou-se a uma variedade de serviços sociais e científicos.Em 1768 associou-se à Ferme Générale, uma organização de financistas que,através de um convênio com o governo, o direito de coletar exercia impostos relativos a um grande número de produtos comerciais. A cobrança de impostos era altamente repressiva, pois a nobreza e o clero estavam isentos de impostos. Estes eram pagos por aqueles que não eram nem da nobreza nem do clero, ou seja, os que pertenciam às classes sociais inferiores. Esse sistema não era só opressivo, era também corrupto. A ligação de Lavoisier com a Ferme Générale e seu envolvimento com o governo monárquico eram muito malvistos pela população e não passaram despercebidos no clima conturbado da França pré-revolucionária. Essa associação acabaria por custar-lhe a vida. Lavoisier foi preso e acusado de peculato (desvio de dinheiro público). Julgado culpado, foi conduzido à guilhotina e executado em 8 de maio de 1794. Comenta-se que, no dia seguinte, o famoso matemático Joseph-Louis Lagrange teria dito: "Não necessitaram senão de um momento para fazer cair essa cabeça e cem anos não serão suficientes para reproduzir outra semelhante".
Lavoisier é conhecido como o introdutor da Química Moderna. Em 1789 lançou uma publicação que é considerada o marco da Química Moderna, "Tratado Elementar da Química", que logo foi traduzido para várias línguas.
A freqüente utilização da balança pode ser considerada uma das principais características do trabalho de pesquisa de Lavoisier. Isso o levou à descoberta da importância fundamental da massa da matéria em estudos químicos, o que fez concluir que a soma das massas dos reagentes é igual à soma das massas dos produtos de uma reação, ou seja, a famosa "Lei da conservação das massas". Lavoisier criou uma nomenclatura das substâncias químicas semelhante à que ainda está em uso; surgiram, assim, os compostos do oxigênio, enxofre e fósforo, respectivamente. Deve-se a ele também a conclusão de que a água é uma substância composta, formada por hidrogênio e oxigênio. Isso, na época, foi surpreendente, pois a água era tida como substância simples, ou seja, impossível de se decompor.
A partir da publicação do "Tratado Elementar da Química" até o dia de sua morte, ele se dedicou ao estudo da fisiologia, realizando, entre outras, pesquisas relativas à respiração e à transpiração.
Texto: Dra.Renata M.S.Celeghini
http://www.cdcc.usp.br/quimica/galeria/lavoisier.html
A minha turma de Ginásio do Colégio São João Bosco - 1965- Por: Socorro Moreira
Ontem, Nilo Sérgio entrou no blogue , com a promessa de contar as peripécias da sua turma de Ginásio.
Na mesma hora , pensei na minha turma do São João Bosco , e pelos signos dos anos , essa turma também marcou história e tonou-se inesquecível.
Quando conhecíamos um garoto ou nos informávamos sobre algum , a primeira pergunta era : " que série você está cursando " ?
Os afins , na nossa concepção , faziam a mesma série, tinham mais ou menos a mesma idade , os mesmos referenciais. A diferença, hoje eu sei , é que não temos um registro de danações, mas temos um registro importante de bom convívio.
Por falar em *convívio era de praxe arranjá-los , na forma de encontro e entretenimento.Provavelmente aconteceu algum com a turma do Nilo. Provavelmente rolou , no mínimo , um caso de amor entre a minha e àquela turma.
Mas olhando a foto postada, a lembrança de cada um vai se animando num dado contável... afinal não existiam na época, fatos inconfessáveis.
Pela ordem numérica : Nesinha Batista , Márcia Barreto , Francíria Alencar , Ione Esmeraldo , Socorro Matos, ( ?) Ismênia Maia , (?),Rosineide Esmeraldo , Tarcisinho Leite , Magali Figueiredo, Edna Brito , Lisete, Socorro Moreira , Divani Cabral, Walda Arraes , Angélica Aires, Joaquim Pinheiro, Graça Aragão , Stela Siebra, Vera Batista, Regina Vilar e Hugo Linard.
A turma tinha vários hinos. Stela era mestra em parodiar os sucessos musicais da época. Mas, a que mais caracterizou a nossa alegria, juventude , e espírito de festa foi a música "Festa de Arromba " do Erasmo Carlos. Não me atreveria a escrever a tal paródia ,pois haveria falha de memória... E se nos valéssemos da memória coletiva ? A paródia da Stela, talvez fosse reconstituida. Essa proposta não é dever de casa, nem está valendo nota... Vamos tentar , aqui pra nós, resgatar pelo menos , esse tempo de felicidade?
* Reunião nas tardes de sábado, entre as mesmas classes de diversos Colégios , com música dançante e comes e bebes.
Criatividade
.
Tem gente que inventa até
Um jeito de sofrer menos
No mal de amor dá pontapé:
expurga todo o veneno !
.
O MEDO DE PERDER
Medo de Perder
Um dos maiores obstáculos para uma vida harmônica, plena,mais expressiva e significativa é o medo de perder, sobretudo medo de perder alguém, o medo de perder quem dizemos amar: cônjuge, filhos amigos, patrão, empregado, cliente... Esta emoção é a principal responsável pelo nosso sofrimento vital.
O medo de perder é o medo de tornarmos dispensáveis para a pessoa com a qual estamos nos relacionando. Ele se reverte de mil e uma formas, aparece sobre mil disfarces, como o medo de sermos criticados, que falem mal de nós, medo de que nos humilhem, de sermos rejeitados, de não sermos importantes, de sermos menosprezados, de não sermos amados, medo da solidão, e tudo isso pode ser designado por uma palavra : C I Ú M E !
O ciúme é o medo de não ter alguém, de não possuir alguém, de não ser dono de alguém. Na relação ciumenta colocamos: nós e o outro como objetos, nesta relação pessoas e objetos são a mesma coisa. No ciúme temos medo de um dia sermos considerados inúteis, dispensáveis a outra pessoa. Esta é a emoção do apelo, confusa, misturada, dependente e o que agrava é que na nossa cultura aprendemos como se o ciúme sendo amor, e ele é justamente o oposto do amor, pois na relação amorosa existe identidade: eu sou independentemente de você. Na relação ciumenta, por outro lado, perde-se a identidade: eu sem você não valho nada, você é tudo para mim.
O amor é solto, é livre, vem de querência intima, está diretamente ligada ao sentimento de liberdade, de opção, de escolha. O ciúme prende, amarra, condiciona, determina, com essa emoção eu já não sou eu, sou o que o outro quer que eu seja. E eu sou assim para que ele seja aquilo que eu quero que ele seja.
No ciúme há um pacto de destruição mútua, cada qual, usa o outro como garantia de que não estará sozinho. Eu me abandono para que o outro não me abandone, eu me desprezo para que o outro não me despreze. Eu me desrespeito para que o outro não me desrespeite, eu acabo me destruindo para que o outro não me destrua.
O ciúme é o medo de ser dispensável a alguém. E o mais grave talvez esteja aqui, nós passamos a vida inteira com medo de tornarmos algo que nós já somos: TOTALMENTE DISPENSÁVEIS!
O homem por definição é dispensável, transitório, efêmero, aquilo que passa, e isso é bastante real. Em todas as relações que temos hoje, somos substituíveis! O mundo sempre existiu antes de nós, está existindo conosco e continuará existindo sem nós. Somos necessários aqui e agora, mas seremos dispensáveis além e depois.
O medo de ser dispensáveis a alguém é o mesmo medo que temos da morte, que é real, pois o medo da morte é o ciúme da vida, é a vontade irreal de sermos eternos e imutáveis. O medo de perder nos dá a entender que as coisas só valem se forem eternas, se forem permanentes e duráveis. Uma relação só tem valor se tivermos garantia de que a vida sempre será assim como é. E, como tudo é transitório, como tudo é passível de transformação, o medo de perder nos leva a um estado contínuo de sofrimento.
As conseqüências do ciúme são muito claras. Se eu tenho medo de que me abandonem, de que não me amem, de me tornar dispensável, ao invés de fazer cada vez mais para que cada vez mais eu seja melhor, acabo gastando toda a minha energia para provar ao outro que eu já sou o mais, que eu já sou o melhor, que eu já sou o primeiro!
Ao invés de empenhar esforços para ser um cônjuge, um filho, um amigo, um pai ou uma mãe cada vez melhor, eu gasto toda a minha energia tentando provar a eles: que eu sou o melhor cônjuge do mundo, o que é uma mentira; o melhor filho do mundo, o que é uma mentira; o melhor pai ou mãe do mundo, o que é uma mentira; o melhor amigo do mundo, o que é uma mentira; e assim por diante...
O ciúme no conduz ao delírio da onipotência, os nossos atos, nossas iniciativas, a nossa conversa, o nosso comportamento, as nossas considerações, tudo isso é para mostrar ao outro que já somos bons, capazes e perfeitos. Aqui está a diferença básica e fundamental entre o medo de perder e a vontade de ganhar.
O medo de perder é assim... Ganhamos. Ninguém vai nos tomar o que já possuímos, para conservarmos o que já ganhamos... E com isso nós já chegamos ao ponto máximo, só temos que perder.
À vontade de ganhar por outro lado, é assim... Estaremos sempre ativos, descobrindo oportunidades do ganho. Procuraremos ganhar cada vez mais em vez de nos preocupar com possíveis perdas.
O que temos de mais sagrado é a nossa própria vida, e esta, nós já vamos perder, todas as outras perdas são secundárias.
O medo de perder é reativo, defensivo, justificativo! As pessoas ciumentas estão sempre se prevenindo para não perder, sempre se preparando, sempre se conservando.
As pessoas, com vontade de ganhar estão sempre optando, arriscando. O medo de perder é a vivência do futuro, é a vivência antecipada do futuro, é preocupação. À vontade de ganhar, por outro lado, é a vivência do presente, é a vivencia da beleza do presente.
Em tudo, a cada momento existem riscos e existem oportunidades. No medo da perda a pessoa só vê os riscos. Na vontade de ganhar a pessoa também vê os riscos, mas, sobretudo, vê as oportunidades. Cada momento da vida é um desafio para o crescimento. A vontade de ganhar, a qual nos referimos, não significa ganhar de outra pessoa, e sim ganharmos de nós mesmos, ser cada vez mais, estar disposto a dar um passo à frente, estar sempre disposto a crescer um pouco mais. É importante termos para nós, que hoje podemos crescer um pouco mais do que éramos ontem, que ninguém chegou ao seu limite máximo, que a idade adulta não significa que chegamos ao máximo de nossas potencialidades. Não existe pessoa madura, existe sim, pessoas em amadurecimento.
Todo nosso crescimento se dá por uma paralisação de nosso crescimento pessoal, e cada um de nós sabe muito bem onde paralisou. Onde nossa energia está bloqueada, Onde não está tendo expansão de nossa própria energia.
Ainda, não vimos até hoje, um relacionamento se deteriorar sem a presença marcante do ciúme, do desejo de sermos donos da outra pessoa, de ter poder e controle sobre as ações e até dos pensamentos da pessoa que dizemos amar!
O ciúme é a doença do amor, é um profundo desamor a si mesmo e conseqüentemente um desamor ao outro. Pelo ciúme se estabelece uma relação entre dominador x dominado. O ciúme é a dor da incerteza com relação ao sentimento de alguém no futuro. É a raiva de não possuir a segurança absoluta do relacionamento no futuro, é a tristeza de não saber o que vai acontecer amanhã. Aliás, o que dói no ciúme é a insegurança do futuro. É a insegurança do desconhecido. A loucura está aí, passamos a vida inteira tentando conseguir o que jamais conseguiremos: segurança... Pois ela não existe! Ser seguro não acaba com a insegurança, mas aceitá-la como inerente à natureza humana. Ninguém pode acabar com o risco do amor, por isso só é possível estar em estado de amor quando sabemos estar em um estado de risco!
Desperdiçamos o único momento que temos, que é o A G O R A, em função de um momento inexistente: o F U T U RO ! Parece que as pessoas só valem para nós amanhã, no futuro. Nós não curtimos o relacionamento hoje com nosso cônjuge, com os filhos, com s amigos sofrendo pela possibilidade de um dia não sermos queridos por eles. O filho, por exemplo, parece que só nos é importante amanhã, quando crescer, quando se formar, quando casar, trabalhar, etc... Até hoje, não conhecemos um pai que estivesse preocupado com o futuro do filho que estivesse brincando com eles. Em geral, não tem tempo porque estão muito ocupados em assegurar aos filhos um futuro brilhante!
O ciúme é a incapacidade de vivermos a gratuidade da vida. Hoje é o primeiro dia do resto de nossa vida, querendo ou não! Hoje estamos começando, e viver é considerar cada segundo de novo, a cada dia o seu próprio cuidado, o medo daquilo que nos pode acontecer, tira nos a alegria de estar aqui e agora. O medo da morte tira a vontade de viver, o medo de perder alguém tira a beleza de estar com ela agora, alias quando se tem medo de perder alguém é porque pensamos que as pessoas são nossas, ninguém pode perder o que não tem.
Cada pessoa é única e exclusivamente dela mesma, podemos perder um livro, um isqueiro, uma bolsa, porém jamais podemos perder uma pessoa.
O sinônimo do medo de perder é a obsessão pelo primeiro lugar, colocamos nos ombros a tarefa impossível de sermos sempre os primeiros em todos os lugares e em todas as circunstâncias. Se for em casa, queremos ser o primeiro, se for no trabalho, também o primeiro, num assunto específico queremos ser o primeiro, em outro assunto qualquer sempre o primeiro. O 1o lugar é amarelante, deteriorante, ao passo que o 2o lugar é esperançoso, é enverdejante, pois quando alguém chega ao cume da montanha só lhe resta um caminho a seguir: COMEÇAR A DESCER!!
No 2o lugar, ainda temos para onde ir, para onde crescer, a postura do 2o lugar nos leva ao crescimento contínuo, porque você se decreta em 2o lugar mesmo que esteja eventualmente o 1o lugar perante a sociedade.
O 2o lugar não em relação ao outro, mas em relação a nós próprios, ou seja, ainda teremos por onde crescer e melhorar. Você sabe por que o mar é tão grande? É porque ele teve a humildade de se colocar alguns centímetros abaixo de todos os rios do mundo, sabendo receber tornou-se grande, se quisesse ser o 1o e se colocasse alguns centímetros de todos os rios da terra, não seria o mar, mas uma ilha, toda a sua água iria para os outros, e ele estaria isolado...
Além disso, a perda faz parte, a queda faz parte, a morte faz parte, é impossível viver satisfatoriamente se não aceitamos a queda, a perda, a morte o erro, precisamos aprender a perder, a cair, a errar e a morrer. Não é possível saber ganhar sem saber perder, não é possível saber andar sem saber cair, não é possível viver sem saber morrer!
Em outras palavras, se temos medo de cair, andar será muito doloroso; se temos medo de morrer, a vida será muito ruim; se temos medo de perder, o ganho nos enche de preocupação!!!
Esta é a figura do fracasso dentro do sucesso, pois quanto mais ganha, quanto mais melhora na vida, mais sofre. Para a pessoa que tem medo de ficar pobre, quanto mais dinheiro obtém mais preocupado fica. Para a pessoa que tem medo do fracasso, quanto mais sobe na escala social, mais desgraçada é a sua vida.
Agora, se você aprende a perder, a cair, a errar e a morrer, ninguém o controla mais, pois o máximo que pode acontecer a você é cair, é perder, é errar, é morrer e isso você já sabe!!
R+C - Desenvolvimento Comportamental
DOZE CONSELHOS PARA TER UM INFARTO FELIZ !!!
Dr. Ernesto Artur - Cardiologista
Quando publiquei estes conselhos 'amigos-da-onça' em meu site, recebi uma enxurrada de e-mails, até mesmo do exterior, dizendo que isto lhes serviu de alerta, pois muitos estavam adotando esse tipo de vida inconscientemente.
1.Cuide de seu trabalho antes de tudo. As necessidades pessoais e familiares são secundárias.
2.Trabalhe aos sábados o dia inteiro e, se puder também aos domingos.
3.Se não puder permanecer no escritório à noite, leve trabalho para casa e trabalhe até tarde.
4.Ao invés de dizer não, diga sempre sim a tudo que lhe solicitarem.
5.Procure fazer parte de todas as comissões, comitês, diretorias, conselhos e aceite todos os convites para conferências, seminários, encontros, reuniões, simpósios etc.
6.Não se dê ao luxo de um café da manhã ou uma refeição tranqüila. Pelo contrário, não perca tempo e aproveite o horário das refeições para fechar negócios ou fazer reuniões importantes..
7.Não perca tempo fazendo ginástica, nadando, pescando, jogando bola ou tênis. Afinal, tempo é dinheiro.
8.Nunca tire férias, você não precisa disso. Lembre-se que você é de ferro. (e ferro , enferruja!!. .rs)
9.Centralize todo o trabalho em você, controle e examine tudo para ver se nada está errado. Delegar é pura bobagem; é tudo com você mesmo.
10.Se sentir que está perdendo o ritmo, o fôlego e pintar aquela dor de estômago, tome logo estimulantes, energéticos e anti-ácidos. Eles vão te deixar tinindo.
11.Se tiver dificuldades em dormir não perca tempo: tome calmantes e sedativos de todos os tipos. Agem rápido e são baratos.
12.E por último, o mais importante: não se permita ter momentos de oração, meditação, audição de uma boa música e reflexão sobre sua vida. Isto é para crédulos e tolos sensíveis.
Repita para si: Eu não perco tempo com bobagens.
OS ATAQUES DE CORAÇÃO
Uma nota importante sobre os ataques cardíacos.
Há outros sintomas de ataques cardíacos, além da dor no braço
esquerdo(direito). Há também, como sintomas vulgares, uma dor intensa no
queixo, assim como náuseas e suores abundantes.
Pode-se não sentir nunca uma primeira dor no peito, durante um ataque
cardíaco. 60% das pessoas que tiveram um ataque cardíaco enquanto
dormiam, não se levantaram. Mas a dor no peito, pode acordá-lo dum
sono profundo.
Se assim for, dissolva imediatamente duas Aspirinas na boca e
engula-as com um bocadinho de água. Ligue para Emergência (193 ou 190)
e diga ''ataque cardíaco'' e que tomou 2 Aspirinas. Sente-se numa
cadeira ou sofá e force uma tosse, sim forçar a tosse pois ela fará o
coração pegar no tranco; tussa de dois em dois segundos, até chegar o
socorro.. NÃO SE DEITE !!!!
Um cardiologista disse que, se cada pessoa que receber este mail, o
enviar a 10 pessoas, pode ter a certeza de que se salvará pelo menos uma vida!
TENHAM UMA ÓTIMA SEMANA.
Mãe e Filha - Musas da Bossa Nova - Sylvia e Claúdia Telles
"Sylvia Telles nasceu em 27 de agosto de 1934. Morreu aos 32 anos, em 17 de dezembro de 1966.
João Máximo a descreve como "uma cantora que representa como nenhuma outra a passagem do samba-canção romântico dos anos 50 para a bossa nova dos 60, sem que isso lhe mudasse o timbre suave, morno, ou estilo sincero, envolvente, nem um pouco cool.
Sylvinha foi uma das melhores intérpretes da moderna música romântica brasileira, entendo-se como tal a que vai de 'Ponto final', com Dick Farney, e 'Amargura', com Lúcio Alves, até as canções que Tom e Vinicius fizeram depois de 'Orfeu da Conceição'. Mas poucos se lembram disso.
Nascida em 1934, entrou em cena depois de Dick e Lúcio, para sair dela aos 32 anos, numa morte trágica que coincide com a época do anti-romantismo proposto pelos festivais da canção. Em seus curtos dez anos de carreira, foi sempre ela mesma, pessoal, meiga, apaixonada, sem se entregar aos arroubos vocais das divas que a antecederam, nem ao canto miúdo, econômico, de vozinha frágil, das joão-gilbertianas cantoras de depois."
"Composições jobinianas de várias épocas são entoadas pela cantora Cláudia Telles .
Com a mesma suavidade na voz que tinha sua mãe, Sylvia Telles, há 30 anos ,Cláudia interpreta obras dedicadas a grandes nomes da Música Popular Brasileira. Ela já gravou CDs dedicados a Cartola e Nelson Cavaquinho, à sua mãe e a Vinicius de Moraes.
A extensa carreira da cantora teve início em coros de discos. Em 1977, ela quando lançou seu primeiro compacto, “Cláudia Telles”, com a música “Fim de Tarde”, de Robson Jorge e Mauro Motta, sucesso das baladas da época, só que com uma pitada de soul.
A partir daí, foi concebido um disco atrás do outro.
No ano seguinte, Cláudia grava “Miragem”, que precede o disco “Cláudia Telles” -respectivamente de 1979 e 1988, ambos coletâneas de músicas da MPB.
O disco em que a cantora interpreta Nelson Cavaquinho e Cartola foi lançado em 1995. Dois anos depois, nasceu “Por Causa de Você”, dedicado a Sylvinha Telles. “Um Tributo a Vinicius de Moraes” foi lançado em 2000 e, recentemente, saiu o “Tributo a Tom Jobim”.
Filha de uma das precursoras da bossa nova, Sylvia Telles, Cláudia aprendeu com sua mãe a arte de cantar e encantar, inclusive de tocar violão. A artista revela que o fato de ter uma estrela da música nacional em casa não impediu que ela tivesse outros ídolos, muitos internacionais, como Barbra Streisand, Ray Charles, Johnny Mathis, Carole King e James Taylor. Talvez até por isso, Cláudia leve para o soul tudo o que canta. "
( Escutem as duas, no mesmo vídeo).
Datilografado - Socorro moreira
( foto by Lupeu lacerda)
Começando o dia 26 ... - Por :Socorro Moreira
Quem nasce no dia 26 de Agosto tem inclinações musicais, jurídicas e científicas. È chute, mas obedece a certa lógica. Se o gabarito for sim e não, tem controvérsia a história.
O fato é que hoje aniversariam químicos, físicos e músicos, alem de um povo grande, que vive no anonimato. Aliás, o anonimato é uma capa invisível, que pode ser perdida, ou senão proteger pelo resto da vida. Tê-la em nosso poder é sempre bom. Não é que temamos em nos mostrar... Ter-se algo pra falar, mesmo que sejam coisas simples e aparentemente sem importância, servirá pra alguém. Porisso por aqui o papo é livre, sem estigmas.
Hoje quando acordei e vi a mesa arrumada por Claude, pensei em tirar um dia de folga, no Cariricaturas. Como a muito tempo não faço, vou pilotar o fogão pondo no fazer, tesão !Sexo e comida quem não tem tesão de fazer, fica horrível.E fui... Fiz o bife com cebola, tomate, pimentão, shoyo; um macarrão no alho e óleo com açafrão, queijo ralado e ovo cosido; um feijãozinho de caldo grosso; uma saladinha verde e arroz soltinho. Tem comida mais caseira? E se for feita na medida, fica uma delícia. (Cozinhar e fazer sexo com amor é subliminar)
Mal terminei, senti a fome de escrever e pensei: dizem que não existe poeta de barriga cheia... E antes que a minha fique saciada, vou pra lá olhar as novidades, e também dizer bom dia!
Em homenagem ao Dori Caymmi, que eu amo de paixão, vou colar uma musiquinha, e tirar o dia cantando!
Socorro Moreira
26 de agosto de 1789 - Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão
Os momentos que antecederam a redação dos Direitos do Homem e do Cidadão, aprovadas pela Assembléia Nacional da França em agosto de 1789 - ocasião em que se encontraram Thomas Jefferson, então embaixador da jovem república norte-americana em Paris, e o marquês de Lafayette, o nobre cavalheiro francês que fora lutar, anos antes, pela libertação das 13 colônias inglesas da América do Norte - , mostraram o inequívoco enlace entre as duas grandes revoluções liberais-democráticas do século XVIII: a Americana de 1776, e a Francesa de 1789.
O decálogo da liberdade moderna
Tratava-se de dar ao povo francês um "catecismo cívico", tão apregoado por Jean-Jacques Rousseau, uma espécie de secularização dos Dez Mandamentos da lei mosaica.
Os franceses, por sua vez, gostam de remontar às petições feitas pelos Estados Gerais reunidos em Paris, a primeira em 1355, e a outra em 1484, ambas em nome da liberdade das gentes. Dessa forma, se fossemos buscar as raízes últimas das modernas declarações de direitos terminaríamos no Sermão da Montanha de Jesus Cristo.
Sob o ponto de vista na modernidade constitucional e para a liberdade contemporânea, o que mais importa são os documentos que começaram a surgir a partir do século XVII, sendo o primeiro entre eles a Petição de 1628, que o parlamento inglês enviou ao desastrado rei Carlos I (que seria mais tarde decapitado durante a revolução puritana, em 1649).
Direitos do homem e do cidadão: as primeiras dez emendas de 1791
Em 1789, os norte-americanos, iluminados pelos acontecimentos de Paris, deram-se conta que sua constituição, a constituição da união, aprovada pela Convenção em Filadélfia em 1787, não tinha uma Declaração de Direitos. Foi então que resolveram agregar a ela, em forma de emendas constitucionais consagradas por eles como de Bill of Rights, dez artigos que garantissem ao homem comum americano "claramente e sem ajuda de sofismas", como registrou o incansável Thomas Jefferson: "a liberdade de religião, liberdade de imprensa, a proteção contra o exército permanente, o habeas corpus e o julgamento pelo júri".
Mirabeau, o tribuno da revolução em ação (1789)
Deixando de lado essa polêmica cansativa e patrioteira, é inegável que a Declaração francesa de 1789 ganhou o mundo e foi a real inspiradora da atual política de Direitos Humanos. É bom lembrar que os franceses redigiram e aprovaram duas outras declarações: uma em 1793 e outra em 1795. Se a primeira mostrava a arrogância do burguês, sequioso de liberdade e desprezando o Estado (daí vedar-lhe o direito de prender sem processo formal e dividi-lo em três outros poderes), separando os direitos, em humanos (igual para todos) e do cidadão (apanágio de alguns), a de 1793 é considerada como aquela que se preocupou com os aspectos sociais. Fruto da ingerência jacobina, foi ampliada para 35 artigos, sendo o último uma peça subversiva de primeira grandeza, porque praticamente induz os cidadãos à rebelião contra o governo.
Derrubado Robespierre em junho de 1794, e formada a Convenção Termidoriana, votou-se uma outra declaração que continha, além dos tradicionais direitos, os deveres, aprovada em setembro de 1795 e que foi incluída na Constituição do ano III (foi aplicada na maioria dos territórios europeus conquistados por Napoleão).
Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão
França, 26 de agosto de 1789.
Os representantes do povo francês, reunidos em Assembléia Nacional, tendo em vista que a ignorância, o esquecimento ou o desprezo dos direitos do homem são as únicas causas dos males públicos e da corrupção dos Governos, resolveram declarar solenemente os direitos naturais, inalienáveis e sagrados do homem, a fim de que esta declaração, sempre presente em todos os membros do corpo social, lhes lembre permanentemente seus direitos e seus deveres; a fim de que os atos do Poder Legislativo e do Poder Executivo, podendo ser a qualquer momento comparados com a finalidade de toda a instituição política, sejam por isso mais respeitados; a fim de que as reivindicações dos cidadãos, doravante fundadas em princípios simples e incontestáveis, se dirijam sempre à conservação da Constituição e à felicidade geral.
Art.1º. Os homens nascem e são livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem fundamentar-se na utilidade comum.
Art. 2º. A finalidade de toda associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do homem. Esses direitos são a liberdade, a prosperidade, a segurança e a resistência à opressão.
Art. 3º. O princípio de toda a soberania reside, essencialmente, na nação. Nenhuma operação, nenhum indivíduo pode exercer autoridade que dela não emane expressamente.
Fonte : http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Documentos-anteriores-%C3%A0-cria%C3%A7%C3%A3o-da-Sociedade-das-Na%C3%A7%C3%B5es-at%C3%A9-1919/declaracao-de-direitos-do-homem-e-do-cidadao-1789
A Liberdade Guiando o Povo - Delacroix
Pensamento para o Dia 26/08/2009
“A educação deve conduzir à iluminação; a escuridão da ignorância e o crepúsculo da dúvida fugirão diante de tal esplendor. Então fica fácil cultivar pensamentos e sentimentos bons no coração assim iluminado. A educação não se destina ao acúmulo de informação; ela deve resultar na transformação de hábitos, caráter e aspirações do indivíduo. O conhecimento precisa ser testado na vida diária. Atualmente o homem não tem a menor idéia da herança mais preciosa que existe dentro dele. Ele está interessado em todos exceto em seu próprio ser. Se ele se tornar consciente de seu próprio ser, ele pode ter imensa força, paz permanente e grande alegria adicionados em si.”
Sathya Sai Baba
Um gole, uma prosa... Bom dia!
Senta aqui conosco.
Toma um gole, uma prosa.
Um sorriso, um beijo amarfanhado.
Uma saudação sonolenta, nos minutos que se escorrem.
Senta aqui na velha cadeira.
Apóia tuas costas.
Apóia tuas mãos na mesa.
Abre o dia com alegria.
Esquece o tempo
Respira leve
Toma teu café
Come um biscoito
Que a noite já se foi
E o sol te espera num abraço.
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Joaninhas
1 xi de açúcar
200 gr de manteiga ou margarina
3 ovos
3 1/2 xi de farinha de trigo
2 c. chá de fermento em pó
½ c. chá de sal
½ c. sopa de essência de baunilha
200 gr. de amendoim salgado , sem pele e bem partido
3 c. sopa de açúcar
Modo de fazer
Bata em creme a manteiga e o açúcar. Junte as gemas sem a pele, uma de cada vez.. Bata bem a massa. Peneire juntos a farinha, o fermento e o sal. Junte tudo ao creme até misturar bem.
Faça bolinhas pequenas, passe-as pelas claras (sem bater) e pelo amendoim picado e misturado com açúcar.
Asse em uma assadeira em forno moderado por 10 a 15 minutos.
Gostou?
Repita a dose
Mas não esqueça:
Você é sempre bem vindo/a!!
............................................ Mais café?
OLHOS AZUIS...UM HOMEM, PLENO DE SENTIMENTOS !
Quero falar de João. Esse homem repleto de sentimentos. Fizemos amizade meninos, adolescentes, convivência no mesmo ciclo, vivendo as mesmas experiências, curtindo tudo o que a vida bela e boa de nossa terra oferecia à época. Plena de romantismo, brincadeiras eternas, festas, tertúlias e os namoros e paixões que a Praça Siqueira Campos brindava nas noites de domingo. João sempre foi um cara brincalhão, de riso solto, piadista e “gaiato”.
Um “bon vivant”, amigo de todos, educado e fino no trato com todos, indistintamente. Puxou muito ao pai, uma figura lendária. O que marca um homem de caráter, para distingui-lo de tantos, é a sua trajetória ao longo da vida, as fases, os momentos que atravessa, a sua relação com a vida e as pessoas. Um homem que muda seu caráter e sua personalidade ao sabor dos acontecimentos ou levado por eles não é digno de nota. Não estaria então plenamente formado.
João tem uma alma simples, generosa, profunda e sustentada pela fé que o anima e o manteve íntegro na adversidade com o mesmo sorriso estampado no rosto e nos seus belos e profundos olhos azuis. Eu sei do que falo, e por saber, falo e escrevo. Faço um corte no tempo e nos vejo na Rua Álvares de Azevedo em Recife onde moramos. Um prédio tipo caixão (que ainda hoje está lá, meio decadente pelo tempo e abandono, mas que toda vez que por lá passo as recordações afloram.
João e Fátima eu e Eliane. Casados, jovens, cheios de sonhos e sobrando dificuldades de toda ordem. Eu morava no térreo e João no superior. Nossos “móveis” eram iguais, pois foram desenhados por nós e feitos pelo mesmo carpinteiro que trabalhava na Faculdade de Ciências Médicas. Tudo simples, mas muito arrumado, uma TV, cama, guarda-roupa, uma “radiola” no segundo quarto, uma esteira no chão onde curtíamos uns seis “bolachões” (LP) e tomávamos as geladas nos fins de semana. Na cozinha, a tradicional geladeira Cônsul, o fogão e um armário. Casa de estudante! Mas sobrava amor e amizade por todos os lados. E tínhamos o requinte de uma “piscina” de plástico para Monalissa, e o meu Thiago se divertirem e nós um churrasquinho animado. Anos de ferro, pouco dinheiro, muito aperto. Instituímos a fraternidade da tribo para sobreviver, quando faltava numa casa tinha na outra. Até uma “cestinha elevador” criamos para o sobe desce de “mercadorias”. João nunca mudou um centímetro sua maneira de ser. Só ele sabe determinar a sua dor e a sua perplexidade interior frente à adversidade. Eu aprendi com a minha. Seria compreensível que tivesse se transformado em um homem revoltado, seco, incrédulo, sem alma. Mas não!
Tudo o que passou de bom e de ruim o transformou em um ser sensível, maduro, observador da natureza humana (que o estudo da psicologia consolidou pelo entendimento da natureza), um pai amoroso, fiel a seu amor e à sua própria trajetória humanística. Juntou o dom da psique a physis e dessa junção fez-se médico de homens e de almas.
Você meu caro amigo, é sentimento só. O melhor do sentir e do fazer sentir. Eu amo você porque sei quem você é.
Do seu AMIGO, com carinho.