Cariricaturas - Por Paulo Eduardo Mendes-
jornalista
Em verso e prosa surge o “Cariricaturas”. Livro assinado por vários autores. Um dos redatores, o Emerson Monteiro, foi editor desse ousado opúsculo. Obra intrigante no seu aspecto de colecionar temas de 33 autores harmônicos quanto às suas origens de poetas, contistas, ensaístas cronistas, gravuristas, todos ligados à região do Cariri, no sul do Ceará. Gama madura de gente que ama o seu rincão e produz textos de coerência com os valores decantados dessa gleba tão rica de histórias fortes e pesonalisticas. Livro roteirista de sentimentos e belezas numa concretização entusiástica de traços cuja firmeza vai além de uma simples caricatura. O “Cariricaturas” um livro único pela junção de uma plêiade que se assemelha no estilo. Tudo voltado para uma forma de amor acendrado as gerações da cidade que estavam ficando distantes na voragem do tempo. Um despertar de civismo para decantar a característica de um povo bom, por interagir seus princípios e raízes de uma cultura miscigenada entre curiosidades capazes de vencer os espaços da comunicação e pairar sobranceiros nos blogs da atualidade cibernética.
Livro desenhado não como caricatura, mas como natureza viva de um povo sedento de amor pela cultura da raiz. Emerson não figura apenas como editor. Emerge também escrevendo seus textos emoldurados com filosofia da vida, no mesmo diapasão de todos os que complementam essa jóia da literatura regional. Essa turma do Cariri supera-se em matéria de verso e prova. O leitor de “Cariricaturas” vai colecionar gravuras de imagens reais, estilísticas e em recados de raro humanismo. “Cariricaturas” é trabalho artesanal de iluminismo. Congregação de valores intelectuais em dissertação de singeleza para contar o seu povo e as suas alegorias, inquietações, ousadias em reencontros de ternura com a sutileza de cantar usando de musicalidade. Livro sonoro que se projeta tal e qual sinfonia orquestrada e dirigida por maestro da sensibilidade. Orfeão das letras num canto silencioso só mesmo a ser executado pela primazia do livro que não vai passar nunca. Como de paz, na literatura de costumes.
"Publicado no "Diário do Nordeste" Página 02 em 18.09.2010
jornalista
Em verso e prosa surge o “Cariricaturas”. Livro assinado por vários autores. Um dos redatores, o Emerson Monteiro, foi editor desse ousado opúsculo. Obra intrigante no seu aspecto de colecionar temas de 33 autores harmônicos quanto às suas origens de poetas, contistas, ensaístas cronistas, gravuristas, todos ligados à região do Cariri, no sul do Ceará. Gama madura de gente que ama o seu rincão e produz textos de coerência com os valores decantados dessa gleba tão rica de histórias fortes e pesonalisticas. Livro roteirista de sentimentos e belezas numa concretização entusiástica de traços cuja firmeza vai além de uma simples caricatura. O “Cariricaturas” um livro único pela junção de uma plêiade que se assemelha no estilo. Tudo voltado para uma forma de amor acendrado as gerações da cidade que estavam ficando distantes na voragem do tempo. Um despertar de civismo para decantar a característica de um povo bom, por interagir seus princípios e raízes de uma cultura miscigenada entre curiosidades capazes de vencer os espaços da comunicação e pairar sobranceiros nos blogs da atualidade cibernética.
Livro desenhado não como caricatura, mas como natureza viva de um povo sedento de amor pela cultura da raiz. Emerson não figura apenas como editor. Emerge também escrevendo seus textos emoldurados com filosofia da vida, no mesmo diapasão de todos os que complementam essa jóia da literatura regional. Essa turma do Cariri supera-se em matéria de verso e prova. O leitor de “Cariricaturas” vai colecionar gravuras de imagens reais, estilísticas e em recados de raro humanismo. “Cariricaturas” é trabalho artesanal de iluminismo. Congregação de valores intelectuais em dissertação de singeleza para contar o seu povo e as suas alegorias, inquietações, ousadias em reencontros de ternura com a sutileza de cantar usando de musicalidade. Livro sonoro que se projeta tal e qual sinfonia orquestrada e dirigida por maestro da sensibilidade. Orfeão das letras num canto silencioso só mesmo a ser executado pela primazia do livro que não vai passar nunca. Como de paz, na literatura de costumes.
"Publicado no "Diário do Nordeste" Página 02 em 18.09.2010