Criadores & Criaturas
"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata."
(Carlos Drummond de Andrade)
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terça-feira, 28 de junho de 2011
O Cursor e o Tempo - Paulo Viana
O Brasil nesta manhã - José do Vale Pinheiro Feitosa
Contextualizando os 10 anos de dom Fernando Panico como bispo de Crato – 1ª Parte
(postado por Armando Lopes Rafael)
Em 02 de maio de 2001 o Papa João Paulo II o transfere dom Fernando Panico–MSC, da Diocese de Floriano/PI para a Diocese de Crato/CE, onde toma posse no dia 29 de junho de 2001, na solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo. Nesses dez anos, à frente da Diocese de Crato, dom Fernando fez um fecundo pastoreio, como se depreende de mais algumas de suas realizações, abaixo alinhadas:
Contextualizando os 10 anos de dom Fernando Panico como bispo de Crato – 2ª Parte
(Excertos de texto divulgado pela Cúria Diocesana)
(postado por Armando Lopes Rafael)
- Nem tudo é só alegria. A Igreja, conforme o Concílio Vaticano II, experimenta alegrias e esperanças, tristezas e angústias do mundo e dos discípulos e discípulas de Jesus Cristo. O Bispo, sendo sinal da unidade e da caridade eclesial, sente na própria carne os aguilhões dessas experiências todas (Gaudium et Spes, n. 1):
- Para governar a sua Diocese, tarefa que lhe é peculiar e acha respaldo no Direito Canônico da Igreja, o Bispo torna-se também o administrador confiável dos seus bens, devendo deles prestar contas a quem de direito;
- recentemente, todos temos escutado falar, teve D. Fernando que buscar no Poder Judiciário, única instância legalmente capaz, a explicação e a solução para problema que envolve um bem imóvel do patrimônio de N. Sra. do Perpétuo Socorro e São Miguel, em Juazeiro do Norte;
- seu agir achou motivações sérias e de possíveis repercussões em fatos que emergiram em uma outra ação, da qual não era parte a Diocese de Crato, mas que chegou ao seu conhecimento e trazia muitas perplexidades e indagações sem respostas achadas;
- tais fatos foram maldosamente utilizados por certos órgãos de imprensa e por profissionais inescrupulosos, para tentar desfocar a verdade e atirar lama na pessoa do bispo, do clero e da própria Diocese, sediada na cidade de Crato;
- estando a ação confiada ao Poder Judiciário, achou por bem o Sr. Bispo, não buscar fazer justiça com as próprias mãos, mas aguardar o julgamento como palavra esclarecedora. Todavia muitas pedras lhe foram e estão sendo atiradas injustamente, ferindo-lhe o coração de Bispo e de Pastor de todos;
- se a nota dada à imprensa num primeiro momento foi desprezada, esclarecimentos posteriores e entrevistas vieram iluminar fatos e informar à população, que já dava sinais de cansaço e fadiga à onda de acusações levianas trazidas por uma meia dúzia de pessoas, que insuflam nossa boa gente para ignorarem o Bispo diocesano e suas ações a favor do povo de Juazeiro, do Cariri e da grande Nação Romeira, além de suscitar velhas e superadas querelas regionais;
- D. Fernando, mesmo atacado, não tem lançado ataques às pessoas que tentam atingi-lo e até sugerem sua saída da Diocese, atinando para sua condição de filho da Itália, mas ignorando que está no Brasil há mais de 30 anos e é naturalizado brasileiro. Ele se reserva ao direito de somente agir pelos meios legais e o fez e fará nos momentos devidos;
- para D. Fernando nada muda nos seus sentimentos para com o povo de Juazeiro do Norte e quanto à sua atenção pastoral para com a realidade romeira, postas em seu coração de Pastor Diocesano de maneira indelével, na caridade e no seu dever de formar uma Igreja em comunhão.
Eu também sou filho do Chico Buarque.
(João Nicodemos)
É isso mesmo minha gente: declaro publicamente que eu também sou filho do Chico Buarque. Ainda que ele nem saiba de mim e nem desta paternidade não intencional, posso dizer com certeza que eu também sou filho do grande Chico.
Quando ouvi “A Banda” pela primeira vez, na voz de uma prima mais velha nos bem passados anos 60, senti uma coisa estranha. Mas não tomei nota, nem percebi direito o que era aquela identificação. Mais tarde, na adolescência, com “Sabiá”, “Realejo”, “Quem te viu, quem te vê” senti a mesma sensação de pertença. Uma identificação que não podia explicar, nem precisava. Simplesmente me senti em casa. Suas melodias e seus versos se encaixavam em meu universo emocional e intelectual (em formação) com uma justeza única.
“Junto a minha rua havia um bosque, que um muro alto proibia...”; “...hoje a gente nem se fala, mas a festa continua...”; “Toda gente homenageia Januária na janela, até o mar faz maré cheia pra chegar mais perto dela...”; “O velho vai-se agora, vai-se embora, sem bagagem... não sabe pra que veio, foi passeio, foi passagem...” Com estes versos vi girar a Roda Viva e, como quem partiu ou morreu, eu também cultivei a mais linda roseira que há... vi a banda passar e sonhei com Januária na janela. Com açúcar e com afeto, mergulhei no universo feminino e conheci algumas sutilezas do amor, cantado e decantado em suas canções. Mulheres de Atenas me aguardaram, guerreiro,à beira do cais; e com a morena de Angola eu também dancei e cantei sobre a tumba dos generais. Cantei a esperança de um dia ver o “dia raiar sem pedir licença” debulhei o trigo para o milagre do pão e chorei com a Morte Severina por ele musicada. Quantas vezes deixei a medida do Bonfim que não valeu e guardei, e guardo até hoje os discos do Pixinguinha, sim... o resto é seu. Trocando em miúdos pode, guardar aquela esperança de tudo se ajeitar, nem vou lhe cobrar pelo seu estrago... meu peito tão dilacerado... ...como? se na desordem do armário embutido, meu paletó enlaça o teu vestido e o meu sapato ainda pisa no teu? Como? Se nos amamos feito dois pagãos, teus seios ainda estão nas minhas mãos... me explica, com que cara eu devo sair?
Revisitando minhas lembranças, examinando como sinto o mundo e minha formação, posso dizer que, devido a tão intensa identificação e influência que recebi, eu também sou filho de Chico Buarque. E se você se lembra de algumas das músicas que citei, você também é!
Ontem foi dia de festa.
A praça e os poetas. A placa e a música para quebrar o ritmo da noite. Quebrar? Claro que não. Emendar os laços da amizade, isso sim. |
O que é ser madrinha numa festa de aniversário? Certamente é realçar a amizade grande, antiga e profunda. É permitir que outras amizades floresçam. É sim ! |
É não fazer diferenças. É querer bem. |
É ter a bondade no coração e abraçar o amigo. |
É poder dizer: Sou FELIZ! Tenho AMIGOS!! |