Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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quinta-feira, 15 de julho de 2010

Arthur Moreira lima

Arthur Moreira Lima Jr. (Rio de Janeiro, 16 de julho de 1940) é um pianista erudito brasileiro, famoso por suas interpretações de choro.


Arthur Moreira Lima começou a estudar piano aos seis anos. Aos nove, tocou um concerto de Mozart com a Orquestra Sinfônica Brasileira. Seus mestres foram Lúcia Branco (Rio de Janeiro), Marguerite Long (Paris) e Rudolf Kehrer (Conservatório Tchaikovsky de Moscou).

Arthur Moreira Lima projetou-se internacionalmente no Concurso Chopin de Varsóvia. Laureou-se também nos Concursos de Leeds (Inglaterra) e Tchaikovsky (Moscou).

Arthur criou um projeto o Piano pela Estrada, na área social que mescla o popular e o erudito.

Elizeth Cardoso



Elizeth Moreira Cardoso (Rio de Janeiro, 16 de julho de 1920 — 7 de maio de 1990) foi uma cantora brasileira.

Elizeth, A Divina, é considerada como uma das maiores intérpretes da canção brasileira e um das mais talentosas cantoras de todos os tempos, reverenciada pelo público e pela crítica.

Nasceu na rua Ceará, no subúrbio de São Francisco Xavier, e cantava desde pequena pelos bairros da Zona Norte carioca, cobrando ingresso (10 tostões) das outras crianças para ouvi-la cantar os sucessos de Vicente Celestino. O pai, seresteiro, tocava violão e a mãe gostava de cantar.

Que é isso? Um leão que reza? – Por Carlos Eduardo Esmeraldo

Poucas famílias cultivam o saudável hábito de agradecer a Deus as refeições que fazem. Aliás, não somos muito de agradecer as graças que Deus constantemente derrama sobre todos indistintamente. Nós pedimos em demasia, mas pouco agradecemos os benefícios recebidos.

Há alguns anos, reunidos com um grupo de amigos, refletíamos sobre a necessidade de agradecer a Deus e pedir bênçãos pelo alimento de cada dia. Alguém leu numa revista, uma pequena história que ficou martelando minha cabeça. Numa época em que se pretende promulgar uma lei que deveria existir no coração de cada pai e mãe, qual seja: formar e educar os filhos com amor e não com palmadas, vi nessa história uma forma diferente, criativa e sem violência de como um pai deve instruir os filhos. Principalmente quando se pretende impor alguma regrinha que eles não desejam cumprir.

Um pai de três crianças, ao participar de um retiro religioso, retornou à sua casa decidido a fazer orações de agradecimento antes das refeições. “De hoje em diante nós vamos rezar antes do almoço e do jantar.” Ordenou o pai, sob protestos imediatos dos filhos. “Xi, pai, rezar? Isso é muito careta!” Protestou um dos meninos. Então o pai com muita habilidade perguntou: “Está bem, mas contar uma historinha pode?” “Ah, será muito legal!” Disseram todos a uma só voz. E o pai contou a seguinte história.

Um caçador estava numa floresta da África fazendo uma grande caçada. Quando já retornava para casa, deu de cara com um enorme leão à sua frente. Não perdeu tempo. Todo trêmulo, apontou a espingarda bem na testa do leão e deu um tiro. Mas errou. Era a última bala que havia. Então fechou os olhos e esperou ser devorado pelo leão. Passados uns dois minutos, que lhe pareceram séculos, pensou que o leão havia desistido de lhe devorar e fora embora. Mas quando ele abriu os olhos, o leão estava à sua frente, de joelhos, mãos postas e olhando para o céu dizia: “Meu Deus, eu vos agradeço este alimento que colocaste na minha mesa.” As crianças gostaram muito da história.

No dia seguinte, à hora do almoço, os meninos já estavam sentados, quando o pai ordenou: “Levantem-se todos!” Em seguida perguntou: “Como foi que o leão disse diante daquele caçador lá na África?” E as crianças responderam: “Meu Deus, eu vos agradeço este alimento que colocaste...”

Por Carlos Eduardo Esmeraldo

Tagore e o Renascimento Bengali (indiano) - José do Vale Pinheiro Feitosa

Se faço sombra em meu caminho, é porque há uma lâmpada em mim que ainda não foi acesa – Rabindranath Tagore.

Tagore foi o maior poeta moderno da Índia e o gênio mais criativo da renascença indiana. Reformulou a literatura e a música bengali, no final do século XIX e início do século XX. Além da poesia, Tagore escreveu canções (letras e melodias), contos, novelas, peças de teatro (em prosa e verso), ensaios sobre diversos temas, incluindo críticas literárias, textos polêmicos, narrativas de viagens, memórias e histórias infantis: O Jardineiro, O Canteiro do Rei e os Pássaros Perdidos. Grande parte de sua obra está escrita em Bengali.

Tagore nasceu na mansão Jorasanko em Calcutá, o mais novo de treze filhos de Tagore Debendranath e Sarada Devi. O seu pai foi uma das figuras mais relevantes do moderno pensamento indu, tendo implicações na religião com a fundação do bramanismo, além de educador quando formou uma escola, se tornando um dos primeiros líderes indiano a abrir o ensino superior para as mulheres. O seu avô o Príncipe Dwarkanath Tagore foi um dos primeiros comerciantes com a Europa, fundador do ramo Jorasanko da família Tagore se notabilizando por grandes contribuições com o Renascimento Bengali.

O Renascimento Bengali foi um movimento de reforma social no século XIX e início do século XX na região de Bengala, durante o período do domínio britânico. A retomada das características culturais do povo bengali teve início com Hussein Shah, mantendo-se predominantemente hindu e apenas parcialmente muçulmana. Swami Vivekananda, que fundou a Missão Ramakrishna é a figura chave na introdução da filosofia hindu dos Vedas e da Yoga no Ocidente. O renascimento bengali é a retomada do espírito ariano religioso, com a ajuda do espírito racionalista ocidental moderno.

O movimento começou com Raja Ram Mohan Roy (1775-1833) e terminou com Rabindranath Tagore (1861-1941), embora tenha havido muitos fiéis depois que acrescentaram contribuições. Naquele século XIX, Bengala vivia uma era especial de reformadores religiosos e sociais, acadêmicos, grandes literatos, jornalistas, oradores e cientistas. Este conjunto faz a transição entre o período medieval e a modernidade.

A ortodoxia existente, no que se refere às mulheres, ao casamento, o sistema de dote, o sistema de castas e a religião. Um dos primeiros movimentos sociais que emergiram durante este tempo foi o movimento jovem de Bengala, que abraça o racionalismo e o ateísmo como denominadores comuns de conduta civil entre hindus da casta superior educada.

Simultaneamente se aprofunda o pensamento espiritualista reformado, como aquele da família Tagore. O mais importante, era, de alguma maneira, a primeira experiência multiculturalista na Índia, com raízes intelectuais do Upanishads e influências do iluminismo. Era uma versão do Hinduísmo desprovida de práticas como a poligamia e a sati, se tornando uma fé monoteísta, distinta da natureza plural e multifacetada da velha religião hindu. Líderes como Keshub Chunder Sen foram devotos de Cristo, Brahma, Krishna ou Buda. O movimento Brahma Samaj não era das massas e permaneceu restrito à elite, mas a sociedade Hindu aceitou a maior parte do seu programa de reformas sociais. Destes brâmanes surgiram muitos líderes do movimento pela liberdade.

Após a Rebelião Indiana de 1857 ocorreu uma grande manifestação na literatura bengali. Nomes como Ram Mohan Roy, Iswar Chandra Vidyasagar, Bankim Chandra Chatterjee, Akshay Kumar Datta, Michael Madhusudan Dutt, Hem Chandra Banerjee, and Dina Bandhu Mitra fizeram escola. O desvio nacionalista do movimento foi dado com os escritos de Bankim Chandra Chatterjee. Rabindranath Tagore, apesar de criticar o desvio nacionalista foi o compositor de primeira Jana Gana Mana o hino nacional da Índia.

No Renascimento Bengali se destacam dois monstros da ciência. Sir Jagadish Chandra Bose, físico, biólogo, botânico, arqueólogo e escritor de ficção científica. Foi pioneiro na investigação do rádio, ótica e microondas, lançando as bases da ciência experimental no subcontinente indiano. Satyendra Nath Bose, físico e matemático, se destaca pelo seu trabalho em mecânica quântica, fornecendo a base para as estatísticas e a teoria de Bose-Einstein. A partícula bóson é em sua homenagem.

A comparação entre o que ocorreu na Índia no século XIX com o que ocorreu na Europa no século XVI se deve essencialmente à transição entre a era medieval e a modernidade. Na Índia, assim como na Europa isso ocorreu a partir de um povo, em Bengala e na Itália. Não foi um movimento de massa em seus caminhar, mais restrito às classes superiores. Por outro lado, enquanto a consciência renascentistas na Europa ocorre com a expansão marítima desta, na Índia ocorreu sobre a pressão do colonialismo Britânico. Isso levou ao desenvolvimento de uma prática de preservação dos valores Hindus, simultaneamente se abrindo para as influências das outras culturas.

A PRAÇA SIQUEIRA CAMPOS DE TODOS OS TEMPOS

A mesma praça, o mesmo espaço, outro jardim.
Festa. Encontros. Sorrisos. Abraços.
Dança da alegria.
O tempo passou.
A memória guardou o sonho, o desejo, as pequenas alegrias,
as grandes esperanças da jovem idealista, espontânea, brincando de ser menina-moça.
Hoje mulher. Madura. Cheia de outros encantos, carregando vivências de lutas e vitórias, acreditando na vida.
A memória guardou o Passado com carinho, com ternura.
O Futuro é amanhã, mas a VIDA é HOJE.
E hoje a Siqueira Campos está repleta de alegria, dançando a beleza da amizade.
E gracias a la vida... (StelaSiebraBrito)

A coisa certa, na hora certa - Emerson Monteiro

Tantas vezes nos pegamos a considerar se agora estamos onde deveríamos estar, que, ao menor sinal de desencanto, queremos logo saber qual seria um outro jeito de agir e procurar alguma inspiração que satisfizesse as nossas ações improvisadas. Por isso, existem os jogos de azar e os ledores da sorte espalhados neste chão.
As voltas que dá o mundo impõem condições rigorosas no uso do tempo e da liberdade. E uma palavra dita fora de hora, ou de maneira equivocada, corre o risco, não raras vezes, de cobrar preços elevados em termos de sofrimento, o que leva a pensar se haveria outros modos de trabalhar a vida e acertar com mais frequência, sem a presença tão rotineira do erro.
As considerações filosóficas criam esquemas de as pessoas funcionarem com mais sucesso quando gastam idade e saúde, estudos esses que demonstram, em mil doutrinas, religiões tradicionais, saídas particulares e até aventuras errantes, desastrosas, quanto à existência.
Os autores mergulham fundo nessa busca de rever o tempo que passou nas suas vidas, um esforço extremo de consertar aquilo em que falharam, e recuperar a fase auspiciosa da juventude, através dos frutos aprendidos nas experiências. No entanto, o que passou, passou; não volta mais; no que pesem as belas produções artísticas disso resultantes. Lindas melodias, raros livros, telas afamadas.
Os rastros deixados na estrada desta vida significam aquilo em que se transformaram os verdes anos de cada criatura, marcas fixadas no próprio corpo das pessoas, sobretudo na face engelhada, olhares cansados, caminhar incerto; nos dentes perdidos, barriga aumentada, frágil musculatura.
- Ah, se, quando jovem, eu soubesse do que agora sei tudo seria bem diferente na minha história, – afirmam de alguns espectadores arrependidos. Se, palavrinha poderosa, contudo, neste caso, ineficaz para gerar novas consequências. O que significa mesmo já ficou gravado nas trilhas da eternidade, restos de saudades, frustrações, lembranças.
Daí essa dúvida recorrente de saber sempre do lugar certo e da coisa certa ao se encaminhar durante cada momento. Parar e pensar, calcular, planejar, pois todo cuidado é pouco, na utilização dos dons preciosos de existir e dispor da saúde enquanto andamos nesta jornada cotidiana.
Uma crença positiva e as largas esperanças enchem os dias, alegram o espírito e alimentam o trato com os nossos semelhantes, isto sem preconceito e com animação e respeito, nutrientes essenciais da boa convivência. Naquilo que ignoramos, a realidade ensina que sábio é quem planta o bem para depois colher as dádivas da santa felicidade.

Retreta na Praça Siqueira Campos-Alegria da tribo!

                               (Stela Siebra,Altina vSiebra,Regina Vilar, Fátima prado e Socorro)

Impossível não se contaminar diante  daquele pacote de músicas no ar: dançantes, cantantes !
Na praça,  entre bancos, abraços, e memórias, o sorriso estampado  na cara de uma geração reencontrada.

Foi terno rever  tanta gente do meu passado, num presente  saudável .
Fiquei  encantada com a performance de Climene Vilar, dançando mambo. Porte de  dançarina espanhola. , ou seria cubana ?
A verdade é que me vi figurante de um filme de Amadovar....Parabéns, menina , pela ginga e elegância.
Cratense  , me surpreende !
Revi também pessoas como Zilberto Cardoso, Altina Siebra, Salete Calou e Chico Norões, Tito, Edna Saldanha, Eneida ,Vera Lúcia Maia, Ismênia, Zailde, Ana Xenofonte, Regina  e Gamaliel e tantos outros rostos conhecidos e do bem.
Nem que seja uma vez por ano, essa festa  reaviva  as alegrias de todos os anos passados, presentes, com perspectivas, ainda distantes . O futuro existe...Esperemos por ele !

Irresistível !

Correio Musical - Essa é pra você !

Na ExpoCrato, um visitante ilustre : Cel .Adauto Bezerra - por Heládio Teles Duarte