Ao longe, no dorso dos desertos onde vagam as idéias errantes
Está o sonho do ser, do homem, do delírio, da idéia
Ao longe, onde a retina não enxerga, onde a voz não lateja
Vibra um círio de vida, uma chama eterna de utopia.
Ao longe, nos sóis sangrentos dos fins de tarde
Estão meus sonhos fitando-me nos horizontes
A minha espera, a ver meus passos em sua direção
Ao ver os ventos sobre as folhas levitando
O orvalho se fazendo em prisma
Minhas retinas fitando-os desde longos anos
Meu passo largo, meus dedos magros
Meu copo cansado e permanente
Uma marcha solitária de passos
Que jamais desistem...
Ao longe, mesmo que incerto
Se que está tão presente,
Quanto às idéias que em minha mente existem
Criadores & Criaturas
"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata."
(Carlos Drummond de Andrade)
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