Minha poesia é pretenciosa
Inventa um Natal em Novembro
Pede emprestado , o olhar de Claude
Mistura-se na argila da estrada,
pisa em folhas brancas da saudade.
Na argamassa das palavras
constrói barracos de papel...
Desarrumada nos cipós e calhas
pede inclusão na paisagem .
No escuro que o luar invade
esconde a timidez ,
ilumina de falas, a casa.
Falta querosene na lamparina da sala
O fogão de lenha queima,
gravetos catados,
na beira da alma .
Meu quintal tem um balanço,
onde brinco com meus sonhos;
minha rede sempre armada,
tem no vento um aliado...
Quando ele chega,
abro a janela da vida ,
e canto uma moda antiga
pra que as estrelas se encantem,
e me apanhem com seu brilho.
Um comentário:
Socorro,
Apoesia está com você,sim, porque você é pura poesia.
Basta abrir a boca, basta "dedilhar" o teclado...
Abraço,
Claude
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