Estranheza
- Claude Bloc -
De onde me vem a estranheza
No modo de andar pela rua
No modo de sentir a cidade
No jeito que o sonho flutua?
Horas existem de puro espanto
De não crer que aqui estou
Horas de monotonia
Horas de plena euforia
Horas espertas, faceiras
Horas incertas, ligeiras
Horas de tanta espera
Vontade de ficar aqui...
Crato ainda é um sonho
Quando me sinto tão sua?
Quando meu frágil martírio
Se esquiva pela saudade
Pelas praças, pelas ruas
Sentindo pela cidade
Cheiro de rosa e jasmim
Cheiro de pequi, rapadura
Envolvidos no cetim
De minhas lembranças antigas
Tijolo de buriti.
Claude Bloc
5 comentários:
Parabéns Claude, está linda a poesia e também a foto.
Abraços
Magali
Obrigada, Magali, por estar sempre atenta no que escrevo. Chego em Fortaleza amanhã. Quem sabe semana que vem a gente possa se ver...
Abraço,
Claude
Claude,
Me delicio com você nas praças... pelas ruas com o cheiro de rosa e jasmim...
Rapadura e pequi...
Tijolo de Buriti...
Dôces lembranças...
Beijo !
Edilma,
Teu nome bailou por aqui na nossa saudade. Quem sabe tenhamos novas oportunidades de estarmos aqui novamente ao mesmo tempo... É semper bom te rever...
Abraço,
Claude
alem de poetisa e excelente fotógrafa, é uma companhia sempre agradavel.
boa viagem. felicidades.
bjs
fatima
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