Meus beijos sempre abissais.
Se a mulher vacila lhe extraio até a alma.
Nunca aprendi a dar selinhos.
Estalos monótonos de enfermo.
Minha língua de camelo
antes de tocar o céu da boca
alcança primeiro o coração da amada.
Se bem que passar três minutos beijando
uma lhama albina despenteada
deve ser fabuloso.
Assim quem sabe
aliviasse a saudade
da inigualável língua
da jararaca.
Ainda sinto seu veneno
entre meus dentes
e gengivas.
3 comentários:
a alma
que o beijo leva
fica na cela da paixão.
Selinhos não lacram
a essência do amor
selinhos é como mosca
pousando na flor
Beijo tem que marcar
com ferro e fogo
e ser cada um,
no seu tempo...
Incomparável !
São perigosíssimos
os "beijos abissais".
E para que a alma fique protegida, é necessário que se use
um traje especial,
uma verdadeira armadura.
Senão ...
Ai,da amada!Já era !
Um terno abraço, Buñuel
Corujinha
Vocês duas com seus doces trejeitos
são sombras aprazíveis que me acompanham...
Carinhoso abraço.
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