Hoje não havia ainda chegado perto do PC. Ando numa fase meio negra. Problemas devastando minha alegria. Reflexões severas... decepções expressivas.
Se fosse depressiva estaria no fundo de uma rede, com cara de paspalha, mas não posso me permitir deixar um minuto sequer de viver. De enfrentar as mazelas da vida. Escrever, por exemplo, me salva. Me liberta da dor. Apaga as tristezas e me permite encontrar esse bálsamo que a gente procura no fundo de um baú... Lá onde estão recolhidas e preservadas nossas alegrias e nossa história.
É, então, nesse espaço que busco me conciliar com minha consciência, com meu passado, com meu presente e com o que pressinto do futuro. Lamentar adianta? Certamente não! Mas tem um tempo pra tudo, inclusive pra afogar no peito as lágrimas e morrer um pouquinho só para a dor passar pela tangente.
Pois é, nem sempre posso sorrir. Nem sempre quero chorar. E hoje não quero nada disso. Apenas a chance de poder borrifar sobre mim essas gotinhas de felicidade que iluminam a vida de todos nós.
Um abraço sereno.
Claude
Um comentário:
Claude,
Quando inicias falando de fase, falas do modo como uma fração do tempo se apresenta, naturalmente diferente da outra. O tempo é de fato o espaço, assim com as estações do anos são fases de cada ano quando ao mesmo revela a posição da terra em relação à sua estrela solitária. E como lua e suas fases.
Uma das mais importantes, a lua nova, quando não mais se aparece, escureceu o seu brilho e isso acontece para desembocar no crescente até o plenilúnio.
Não és estação e nem lua, mas vives como regra do cosmo no qual existem infinitas possibilidades para o eventos, nós é que os classificamos em face de como nos encontramos naquele momento ou, então, como um modo regular e o mesmo com que reagimos a determinados deles.
A verdade: tudo é uma relação entre o pote e a rodilha. Nem sempre o peso do pote é parâmetro principal, mas a disposição para o seu peso. E como disposição, é certo que sempre muda. A disposição muda o tempo todo.
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