Numa das passagens mais bonita do Evangelho, o evangelista Lucas (Lc 24;12-35) nos revela que após a morte de Jesus, dois de seus discípulos, supostamente um casal, andavam de Jerusalém para Emaús, um povoado distante 11 km, quando Jesus se achegou perto, e começou a caminhar ao lado deles, sem ser reconhecido. Perguntou o que eles iam conversando pelo caminho. Os discípulos com o rosto muito triste, indagaram: “Por acaso és o único forasteiro em Jerusalém que não soubeste o que aconteceu a Jesus de Nazaré, um profeta poderoso em palavras e ações? Já faz três dias que os nossos chefes sacerdotes o entregaram para ser condenado à morte, e o crucificaram. Nós esperávamos que ele fosse o libertador de Israel.”
Os discípulos lhe contaram ainda, que algumas mulheres do grupo haviam visto o túmulo vazio, e que dois anjos disseram a elas que o mestre havia ressuscitado. Mas ninguém o tinha visto. Jesus, até então um desconhecido peregrino para eles, começou a lhes explicar o que dizia as Sagradas Escrituras a seu respeito. E quando eles chegaram ao povoado de Emaús, Jesus fez de conta que ia continuar a caminhada. Os discípulos disseram: “Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando.” Os discípulos estavam amedrontados e sabiam que era perigoso andar por aquelas estradas à noite.
Jesus aceitou o convite, e durante a ceia, ao partir o pão, foi reconhecido pelos discípulos. Como que por encanto, Jesus desapareceu. Os discípulos olharam um para o outro e perguntaram: “Não estava o nosso coração a arder quando ele nos falava pelo caminho?”
E de repente, encheram-se de coragem e voltaram a Jerusalém para contar o que tinha acontecido aos onze apóstolos, que estavam reunidos. Receberam desses a afirmação de que o mestre havia realmente ressuscitado e encontrara-se com Pedro.
Que lições nós poderemos tirar dessa mensagem?
Em primeiro lugar, quantas vezes em nossas vidas já nos comportamos como os “Discípulos de Emaús”, cruzando com o Cristo Ressuscitado na pessoa do irmão carente, dos mendigos e excluídos da nossa sociedade, sem reconhecê-los? E o medo que se apodera de nós quando nos colocamos a caminho, ignorando que ao lado de Jesus, nada deveremos temer?
A narrativa do Evangelho nos ensina que o Cristo Ressuscitado poderá a qualquer momento ser encontrado na Bíblia Sagrada, na partilha fraterna do pão e no meio da comunidade reunida. O projeto de vida que Jesus nos deixou engloba todas essas características próprias de seus seguidores.
Vivemos numa sociedade de homens e mulheres de corações endurecidos e voltados para os bens materiais; e por isto, profundamente individualista.
Como seguidores de Cristo, deixemos que o Ressuscitado faça sua morada em nossos corações. Portanto, devemos trabalhar no sentido de transformar essa sociedade, tornando-a mais justa e solidária. Não será tarefa fácil, mas caminhando ao lado de Jesus, tudo será possível.
“Fica conosco Senhor! É tarde a noite já vem, fica conosco Senhor! Somos teus seguidores também.” (Refrão da música “Os discípulos de Emaús” do Padre João Carlos. SDB: http://www.youtube.com/watch?v=KWixLUmMWbg&feature=related)
Por Carlos Eduardo Esmeraldo
Os discípulos lhe contaram ainda, que algumas mulheres do grupo haviam visto o túmulo vazio, e que dois anjos disseram a elas que o mestre havia ressuscitado. Mas ninguém o tinha visto. Jesus, até então um desconhecido peregrino para eles, começou a lhes explicar o que dizia as Sagradas Escrituras a seu respeito. E quando eles chegaram ao povoado de Emaús, Jesus fez de conta que ia continuar a caminhada. Os discípulos disseram: “Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando.” Os discípulos estavam amedrontados e sabiam que era perigoso andar por aquelas estradas à noite.
Jesus aceitou o convite, e durante a ceia, ao partir o pão, foi reconhecido pelos discípulos. Como que por encanto, Jesus desapareceu. Os discípulos olharam um para o outro e perguntaram: “Não estava o nosso coração a arder quando ele nos falava pelo caminho?”
E de repente, encheram-se de coragem e voltaram a Jerusalém para contar o que tinha acontecido aos onze apóstolos, que estavam reunidos. Receberam desses a afirmação de que o mestre havia realmente ressuscitado e encontrara-se com Pedro.
Que lições nós poderemos tirar dessa mensagem?
Em primeiro lugar, quantas vezes em nossas vidas já nos comportamos como os “Discípulos de Emaús”, cruzando com o Cristo Ressuscitado na pessoa do irmão carente, dos mendigos e excluídos da nossa sociedade, sem reconhecê-los? E o medo que se apodera de nós quando nos colocamos a caminho, ignorando que ao lado de Jesus, nada deveremos temer?
A narrativa do Evangelho nos ensina que o Cristo Ressuscitado poderá a qualquer momento ser encontrado na Bíblia Sagrada, na partilha fraterna do pão e no meio da comunidade reunida. O projeto de vida que Jesus nos deixou engloba todas essas características próprias de seus seguidores.
Vivemos numa sociedade de homens e mulheres de corações endurecidos e voltados para os bens materiais; e por isto, profundamente individualista.
Como seguidores de Cristo, deixemos que o Ressuscitado faça sua morada em nossos corações. Portanto, devemos trabalhar no sentido de transformar essa sociedade, tornando-a mais justa e solidária. Não será tarefa fácil, mas caminhando ao lado de Jesus, tudo será possível.
“Fica conosco Senhor! É tarde a noite já vem, fica conosco Senhor! Somos teus seguidores também.” (Refrão da música “Os discípulos de Emaús” do Padre João Carlos. SDB: http://www.youtube.com/watch?v=KWixLUmMWbg&feature=related)
Por Carlos Eduardo Esmeraldo
2 comentários:
Bela mensagem, Carlos.
Feliz Páscoa para vocês!
Prezada Ana Cecília
Fico muito feliz por você haver gostado deste humilde e despretencioso texto.
Abraços a você, extensivos a Virgílio, Ruth e Dr. José Newton. Feliz Páscoa!
Postar um comentário