Não há como
esgrimir contra o sol:
sempre encontra uma maneira
de lançar seus raios
com trancinhas
enrubescendo
meus travesseiros.
Meus dias deveriam
ser melhores
com menos apelos
e o batimento cardíaco
nem tão desumano.
A varanda espera
que eu me debruce
sobre as plantinhas
assobie uma canção
estale os dedos
corte as unhas.
Em vão,
inútil.
Sequer tenho olhos
para vislumbrar o sorriso
marcado pelas duas rachaduras
na borda da minha xícara.
4 comentários:
Poeta,
Esta semana irei visita-lo na companhia de Claude.
Consiga mais dois regadores
para molhar as plantinhas
e deixar a conversa rolar.
Abraço!
Os regadores bem guardados
folheados a delicadeza.
Carinhoso abraço.
Veremos as plantinhas ´
e o lume das estrelas
respingando sorrisos
na alma da gente
veremos a amizade
brotar entre os dedos
e pela varanda
o eco de nossas vozes
sorrindo
e espalhando alegria
pela novidade
...
pela
sinceridade
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