Ao entrares nesta casa:
tira as sandálias,
bate os pés,
sacode os ombros.
Este lar é sagrado.
Apesar das fissuras nas paredes
das nódoas no teto
da poeira, dos bichos
e dos sonhos:
este lar é sagrado.
Se não gostas da minha voz
não suportas o meu silêncio
odeias minha poesia:
tira as sandálias,
bate com mais força os pés
e lança distante teus ombros.
Eu te darei um abraço em brasa
que te queimará a alma
e desabará tua mente
em frangalhos.
Se pensas meu inimigo
logo deixarás de sê-lo.
Reflete,
pois se vier
ao teu coração receio:
vai-te,
põe-te para fora
e leva com o vento
o suor da tua mão
que tocara
minha porta.
tira as sandálias,
bate os pés,
sacode os ombros.
Este lar é sagrado.
Apesar das fissuras nas paredes
das nódoas no teto
da poeira, dos bichos
e dos sonhos:
este lar é sagrado.
Se não gostas da minha voz
não suportas o meu silêncio
odeias minha poesia:
tira as sandálias,
bate com mais força os pés
e lança distante teus ombros.
Eu te darei um abraço em brasa
que te queimará a alma
e desabará tua mente
em frangalhos.
Se pensas meu inimigo
logo deixarás de sê-lo.
Reflete,
pois se vier
ao teu coração receio:
vai-te,
põe-te para fora
e leva com o vento
o suor da tua mão
que tocara
minha porta.
2 comentários:
Pretendo atravessar a porta,
se tiro as sandálias
vou reveler o nú dos meus pés,
baixarei a cabeça em reverencia ao poeta...
No seu lar sagrado
Fissuas são poesias
e no teto o diagrama do coração
não sou alérgia e sinto o cheiro dos bichos no ar entre a nova amizade
O seu lar é sagrado
Não conheço a sua voz
mas vejo todos os dias sua fala
e adoro sua poesia,
no silencio online lhe conheço
lhe conheço a cada dia
A porta está aberta
entro suavemente
e lhe entrego um precioso presente
aguardarei a sua emoção
que certamente queimará a sua alma
e cairá aos olhos do deleite e do prazer
Entrarei devagar carregada de livros
E se pensas ser meu amigo
o fará com certeza
Não feixe-me a porta
e deixa a tartaruginha
segurar o vento
ao apertar a minha mão
Sou eu que tocarei
a sua porta...
Somente...
O coração bem posto
nos olhos, espero-te...
carinhoso abraço,
Edilma.
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