Foi colhida no mais puro jardim
entre tantas outras...
Aquela era especial!
Pelo brilho, pelo viço, pelo sonho...
A mão que a colheu não viu suas entranhas
não sentiu sua sensibilidade diferente.
Só a vaidade de ser sua.
Somente sua.
Aos poucos foi perdendo a cor
a maciez das pétalas
foi murchando em dores constantes.
Hoje está só.
Não tem jardim para reviver,
Não tem mais a beleza para ser cobiçada.
Só tem a sua própria historia
igual a de tantas outras rosas por aí...
3 comentários:
Acho que a seiva persiste, mesmo que a fonte seja a lágrima.
"Rosa, morena/ pra onde vai morena rosa/ com essa rosa no cabelo/ e esse andar de moça prosa/ morena/morena rosa..."
Socorro, querida,
A seiva está produzindo algo especial para voce. Assim até esqueço das lágrimas...
Beijo!
Edilma,
A história da tua rosa é especial porque houve quem cuidasse dela.
Nas pétalas ainda restam o perfume do tempo, as saudades, os sonhos.
Como já te disse: tudo passa, e em outros jardins hão de (re)nascer as esperanças, hão de brotar alegrias, e o tempo há de retirar os espinhos que ferem e machucam.
Na lembrança sempre estará o viço da rosa e hão de ressurgir muitos outros sonhos e outras oportunidades de se ter felicidade.
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