vou revelar o nu dos meus pés.
Baixarei a cabeça em reverencia
ao poeta no seu sagrado lar.
Fissuras são poesias e as manchas no teto
o diagrama do coração.
Não sou alérgica e sinto o cheiro
O seu lar é sagrado
Não conheço a sua voz
mas vejo todos os dias seus escritos e adoro a sua poesia.
No silencio on line lhe conheço,
lhe conheço a cada dia.
A porta está aberta
entro suavemente
e lhe entrego um precioso presente.
Aguardarei sua emoção
que certamente queimará
a sua alma e cairá nos olhos do
deleite e do prazer.
Entrarei devagar carregada de livros
e se pensas ser meu amigo
o fará com certeza.
Não feixe-me a porta
e deixe a tartaruginha segurar o vento
ao apertar a minha mão.
somente...
Edilma Rocha
4 comentários:
Que maravilha, Edilma !
Bravíssimo, menina !
Só não fiquei com inveja, porque não invejo a alegria dos amigos !
Beijosssssssssssss
Domingos poeta... Você é um gato !
Tem coisas ainda na Rede que me emocionam
Um encontro desses, por exemplo,
Entre a retina e a língua
Poderia dizer, sem metáfora: um encontro entre a imagem refletida e a palavra proferida
Ou ainda
Edilma & Domingos
(e dona Beatriz, a mãe do verbo, abeçoando...)
Chegando hoje de Crato ainda moída e dolorida de saudades, vejo a alegria estampada e exaltada nos sorrisos de Domingos e Edilma ( e da mamãe Beatriz).
A gente se enche dessa felicidade, a gente se enche dessa alegria que também é nossa, da nossa tribo Cariri.
Abraços a todos.
Claude
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