A SAÍDA
Procuro a
porta da saída que o poeta disse existir!
Minha barba mal feita no rosto desfeito
A velha navalha jogada sobre a mesa.
Lágrimas antigas enferrujaram a mascara de ferro
Da minha dor.
Procurei uma porta e nunca encontrei poeta!
Apenas o monótono caminhar para o desconhecido.
Não sei se entro no ocaso para amar o transitório
Ou ame o transitório
Para entrar no ocaso.
Nilo Sérgio
5 comentários:
"Apenas o monótono caminhar para o desconhecido."
Existe algo mais póetico do que isso? Esta incerteza do caminhar. A monotonia tique-tac do passo-a-passo. Este restar-se "apenas". Solidão, monotonia, desconhecido, a síntese poética do poeta.
Parabéns, Nilo, pela coletânea de poemas. O domingo ficou mais bonito.
Abraço,
Claude
José do Vale Feitosa.
Meu estimado colega, amigo distante "in corporis", mas plasmado eternamente nas ondulações dos Gigabites do meu cérebro e na constante leitura de seus artigos que me trazem vc aqui perto.
Se eu, um mero aprendiz, recebo essa crítica lisonjeira,considero dispensado qualquer prêmio literário. A mim basta suas palavras. Um abraço fraterno
José do Vale Feitosa.
Meu estimado colega, amigo distante "in corporis", mas plasmado eternamente nas ondulações dos Gigabites do meu cérebro e na constante leitura de seus artigos que me trazem vc aqui perto.
Se eu, um mero aprendiz, recebo essa crítica lisonjeira,considero dispensado qualquer prêmio literário. A mim basta suas palavras. Um abraço fraterno
Claude Bloc.
E eu ganhei uma semana mais bonita. Vc é a poetisa. Eu sendo seu fã e leitor assíduo vou aprendendo as mal traçadas linhas.
beijo
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