Ânfora - Por Domingos Barroso
Não vasculhe a bolsa de uma mulher.
Não há segredos sensatos.
Um batom ressequido que for.
Um espelho quebrado que seja.
Relíquias.
Não ultraje a alma de uma mulher
vasculhando-lhe a bolsa.
Cada insignificante objeto
uma vida.
Por -Socorro Moreira
Não vasculhes o coração de uma mulher
Sentimentos perdidos podem ressurgir
Laços que apertam papéis amarelos
Podem asfixiar-lhe de emoção
Não vasculhes o momento passado
Fique com o olhar de encanto que ela te dedica
Ela é poesia e musa imperativa
O agridoce da lágrima
Água doce estrelada
A bolsa e a mulher...
É também a mulher e a vida!
Não vasculhes o coração de uma mulher
Sentimentos perdidos podem ressurgir
Laços que apertam papéis amarelos
Podem asfixiar-lhe de emoção
Não vasculhes o momento passado
Fique com o olhar de encanto que ela te dedica
Ela é poesia e musa imperativa
O agridoce da lágrima
Água doce estrelada
A bolsa e a mulher...
É também a mulher e a vida!
Por : Claude Bloc
*Não vasculhes o sentimento de uma mulher...
Não lhe insufles a alma
Pois sob as cinzas hão de ressurgir
As chamas do passado, o sortilégio do presente...
Não vasculhes a alma da mulher
A sua íntima sede de viver
Suas agruras e sua dor
Permita que ela solfeje
Os acordes mais plangentes...
Permita que ela se deite
Vazia e resignada...
Bolsas e colares ao léu...
Apenas mulher!
Um comentário:
Bom rever esse triplix...
Valeu!
Abraço,
Claude
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