Quando a felicidade bater à minha porta
eu paro de escrever versos
e vou pra varanda com aquele sorriso
meio pateta.
O que mais adoro no homem feliz
é o seu semblante pateta:
as longas orelhas lhe caindo aos ombros
os dentes enormes, a fácil gargalhada
o olhar distante a suspirar estrelas.
Eu sempre sonhei ser pateta.
Mas não passo de um metralha louco.
Quando a felicidade bater à minha porta
abro a janela em seguida.
Os sonhos quando demoram na sala
tornam mais sombrio o quarto.
E o quarto é toda a minha poesia:
sombras, insetos, minhas botas.
eu paro de escrever versos
e vou pra varanda com aquele sorriso
meio pateta.
O que mais adoro no homem feliz
é o seu semblante pateta:
as longas orelhas lhe caindo aos ombros
os dentes enormes, a fácil gargalhada
o olhar distante a suspirar estrelas.
Eu sempre sonhei ser pateta.
Mas não passo de um metralha louco.
Quando a felicidade bater à minha porta
abro a janela em seguida.
Os sonhos quando demoram na sala
tornam mais sombrio o quarto.
E o quarto é toda a minha poesia:
sombras, insetos, minhas botas.
2 comentários:
A ceia é poesia...Pão e vinho !
Felicidade são afetos , poesia !
Viva o poeta !
Ah, Domingos, nem vou dizer nada além de "sua poesia é demais"!!!
xeros
stela
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