Edmond Eugène Alexis Rostand (Marselha, 1 de abril de 1868 — Paris, 2 de dezembro de 1918) foi um poeta e dramaturgo francês.
Rostand era filho do biólogo Jean Rostand. Diplomado em direito, jamais exerceu a profissão e, desde o início da faculdade, freqüentou as rodas literárias, conhecendo aí seu grande amor, a poetisa Rosemonde Etiennette Gérard, autora do livro As Flautas. Em 1888, Rostand escreveu sua primeira obra, a peça A Luva Vermelha e em 1890, casou com Rosemonde.
Em 1891, escreveu a peça Divagações e, em 1893, Os Dois Pierrôs, mas apenas em 1894 conseguiu a fama, com a peça Os Românticos, encenada pela Comédie-Française.
Suas peças seguintes, A Princesa Longínqua, A Samaritana e O Filhote de Águia foram interpretados, na época, por Sarah Bernhardt, considerada a maior atriz de teatro de seu tempo.
Estátua dedicada a Edmond Rostand em Cambo-les-Bains.
Sua obra máxima, a peça Cyrano de Bergerac, que estreou com estrondoso sucesso em 1897, em Paris, no Théàtre de la Porte-Saint-Martin, também foi encenada por Sarah, mas apenas em Londres, em 1901. Rosemonde Gerard escreveu, entusiasticamente, em seu livro Edmond Rostand, "Por que, durante semanas e meses, os porteiros chamarão todo mundo de meu príncipe (...). Por que, amanhã, todos os vendedores de flores terão todas as flores frescas? (...) Porque, nesta noite, representava-se, pela primeira vez, Cyrano de Bergerac, no Théàtre de la Porte-Saint-Martin!"
Cyrano de Bergerac transformou Rostand num verdadeiro ídolo do público francês, tornando-o membro da Academia Francesa, em 1904. Vítima de uma pneumonia, porém, ele se retirou em Cambo-les-Bains, na região basca, onde viveu por nove anos, discretamente. Só voltou aos palcos em 1910, com Chantecler, a história de um galo que acredita que é o seu canto que faz nascer o dia.
Rostand ainda escreveu uma última peça, A Última Noite de Don Juan, que ficou incompleta, mas foi aos palcos em 1921, três anos após sua morte em Paris, em 1918.
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