Esta é de tertúlia com vitrola. Especialmente as portáteis que poderiam ser movidas a pilha. Bert Kaemperft das fabulosas orquestras que ultrapassaram o umbrais dos anos 30 a 50 e ainda fizeram a cabeça da geração do pós-guerra.
Agora um momento especial lá pelos idos dos anos 60. Um neorenascimento italiano em sentido da sociedade de consumo americana. Quando de repente o cinema americano vivia suas aventuras amorosas nas encantadoras paisagens da linda Itália. Como o Candelabro Italiano, ou Rome Adventure. Esta cena não está boa de imagem, mas mostra muito o espírito da época: vejam(cóf cóf cóf) quanta fumaça de cigarros no ambiente, o casalsinho da aventura (Suzanne Pleshette e Troy Donahue) fazendo gracinhas e o fabuloso Al Hirt com seu pistão inventando o que sempre gostamos: uma outra versão sobre uma música em que ela volta a mesma com outro sentido. Vejam que aparece uma mulher gatona, dos olhos repuxados de pintura, com um rapaz ao lado: é a namorada do pistonista no filme e isso vai dar uma confusão cênica logo a seguir.
2 comentários:
Matou o Zé Nilton.
Ele não esquece Suzanne.
Como consegue guardar tantos detalhes e ainda viver?
Foi demais pra mim. Muito explícito. Um choque. Nem Hitch foi tão assim. Teve a delicadeza de não me mostrá-la quando de sua morte pelos terríveis pássaros. Suas pernas na metade da porta. Seu sangue vermelho pela soleira. Inda pisei aflito o primeiro degrau. Hitch, meu amigo, mudou de plano. Voltei desmanchado em lágrimas.
Mesmo assim, obrigado; você me fez voltar até ela,no tempo em que correu para os meus braços fugindo das indecisões de Troy.
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