Formiga miúda
Wilson Moreira
Composição: Sérgio Fonseca / Wilson Moreira
Lua que não muda
Não muda maré
Você não se iluda
Formiga miúda
Não morde o meu pé
Êta, samba feito
Pra dizer verdade
Quem tiver vontade
Basta abrir o peito
Mas quem tem defeito
Que se cale agora
Ou que dê um jeito
De ficar de fora
Por quê?
Se a dor da queixa
Fica sem resposta
A roda fecha
Mal a gente encosta
E quando abre deixa
A ferida exposta
Êta, samba rude
Pra cantar na praça
Entre uma atitude
E outra cachaça
Quem tiver virtude
Que puxe o refrão
Antes que ele mude
De opinião
Por quê?
A mão que afaga
Não afoga o trauma
E só se apaga
Uma dor da alma
Quando o samba esmaga
Palma contra palma
Criadores & Criaturas
"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata."
(Carlos Drummond de Andrade)
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2 comentários:
Socorro,
como um fã incondicional de Wilson Moreira e como um apaixonado crônico pelo Samba, só resta agradecer a sua generosidade.
Valeu, Socorro!...
Chagas gostaria que participasse ,com dois poemas ,da nossa coletânea.
Veja a postagem sobre o assunto e faça para mim a confirmação.
abraços
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