DE REPENTE A SAUDADE
- Claude Bloc -
A poesia estava bem aqui
nessas nuvens tão claras
nessas nuvens tão claras
Nessa cidade que canta
Nessa lua que espia
Essa noite esguia.
De repente a saudade
Invadiu a cidade
E levou o sossego
Que caminhava na rua
Levou o sorriso
Que passeava na praça
levou cada palavra
que eu disse um dia,
eu e a lua...
E no silêncio da tarde
No florescer de outro dia
minha vida amanhece
e escreve a história
minha vida amanhece
e escreve a história
de uma cidade que dorme
e que deixa por toda parte
seus passos desgovernados
nessa folha sem pauta
seus passos desgovernados
nessa folha sem pauta
da minha poesia...
Claude Bloc
2 comentários:
Claude,
Uma das poesias mais lindas que já escreveu...
Sem palavras...
Beijo!
Obrigada, menina
Sei que vindo de você é sincero...
Abraço,
Claude
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