Vivia a procura de fotos nas revistas para o meu álbum de reportagens sobre a atriz. Pedia as amigas os recortes e comprava todas as revistas que tinham alguma matéria sobre Liz Taylor. Mas este meu amor chegou longe e foi até Los Angeles. Escrevia para os estúdios de Hollywood pedindo fotos autografadas da atriz e sempre fui atendida. Estas imagens aqui publicadas são os meus tesouros guardados a tantos anos. Acho que quando viam no mapa do Brasil um pontinho tão pequeno chamado, Crato, a fã era ainda mais importante. E a cartinha era sempre atendida.
Nasceu na Grã-Betânia e foi morar nos estados Unidos depois da Segunda Guerra Mundial com a família. Foi uma criança prodígio e aos 12 anos fez o seu primeiro filme e daí por diante não parou mais. Ficou famosa também pela beleza do rosto perfeito em ângulos exatos e seus olhos cor de violeta e cabelos castanho escuro. Era um tipo pequena mas grande em talento, irreverência e gostos extravagantes, principalmente pelas jóias caríssimas. Casou 8 vezes e com Richard Burton, duas vezes, o seu segundo grande amor. O primeiro amor foi Michael Tood, falecido a 52 anos atrás com o qual teve dois filhos.
Quando filmou "Assim Caminha a Humanidade" que contracenou com Rock Hudson, criou por ele uma grande amizade e daí surgiu o mais importante pojeto mantido por ela, a ajuda aos doentes da Aids
destinando grande soma para essa causa tão importante. O amigo Rock Hudson morreu de Aids e dedicou a ele este projeto humanitário.
Liz foi a primeira atriz a receber 1 milhão de dólares por um papel nas fitas do cinema com o filme "Cleópatra". Entre tantos problemas de saúde e a quase falência da companhia de cinema, concluiu o mais importante papel na sua carreira de atriz. Foi durante as filmagens que conheceu de perto Richard Burton e daí viveu o seu segundo grande amor, ele fazia o seu par romântico como "Marco António".
Foi indicada para o "Óscar" 6 vezes e levou para casa a estatueta 2 vezes.
Era amiga do cantor Michael Jackson, ele até fez para ela uma música especial. Eram visto juntos por Los Angeles , mantinham uma convivência e era madrinha de dois filhos do cantor.
Hoje me deparei com esta noticia muito triste pois achava que sairia bem do hospital mais uma vez. O seu quadro se complicou e despediu-se dos 4 filhos e 11 netos que a cercavam de carinho. Seu filho mais velho deu a imprensa a notícia do seu falecimento e afirmou que a sua mãe foi de grande importância par-
ra a família e para o mundo.
Elizabeth Taylor é um mito, e mitos não morrem nunca, será imortal para sempre. Imortal pela im- portante representação como atriz no cinema mundial e pela pessoa humana e solidária que foi.
Hoje é um dia triste para uma fã de tantos longos anos...
Edilma Rocha
5 comentários:
Triste mesmo, Edilma. Parece que se esvai um pouquinho da gente no ocaso da Liz. Tantas vezes no Moderno, na Educadora eu contemplei lindíssima, olhos profusos a dizer coisas não reveladas mas sentidas. Tantas vezes, meninão, curtia dolorosa paixão pela diva mulher muito cheia de uma sensibilidade estonteante.
Não a amei na mesma qualidade com que me entreguei a Suzanne Pleshette, voz rouca e sempre terna para comigo. Com ela vivi os melhores dias de minha vida dentro das telas. Mas nutria uma coisa pela Liz, talvez por traços seus que lembravam Suzanne.
Liz era durona, Suzanne sempre terna, mas teimosa. Quantas vezes lhe pedi para deixar de fumar. Um dia detestei seu beijo nicotinado. Ela só me olhou com aqueles olhoz azulados e penetrantes...
E com uma boca pequena de lábios carnudos me beijou, e disse: você me ama ?
Parabéns Edima, pela sua homenagem a essa grande atriz!
Um abraço
Magali
Corrigindo: Edilma!
Zé Nilton:
Sorte sua ter se apaixonado por Suzanne Pleshette...
Naquela época eu tinha um colega de classe que curtiu um amor platônico por Zezé Macedo (Aviso aos internautas mal intencionados que veem sexo em tudo: segundo o Aurélio, amor platônico é uma ligação amorosa sem aproximação sexual).
Mas voltando à “diva” brasileira, a Zezé Macedo. Pense numa mulher feia: baixinha, magérrima, gasguita, dada a uns chiliques, fricotes e faniquitos nervosos... Uma marmota de gente, opinião unanime na nossa sala-de-aula do velho Colégio Diocesano, com exceção do nosso colega.
Tudo isso nós dizíamos a ele, mas este nosso colega só pensava em Zezé.
Ora, Zezé Macedo era o oposto de Suzanne Pleshette com seu “Candelabro Italiano”.
Suzanne tinha a voz aveludada; Zezé Macedo só falava se esgoelando.
Suzanne deitava sobre os espectadores aqueles olhos translúcidos, serenos e brilhantes; Zezé só olhava de soslaio, o chamado olhar de cachorro! Pior: o olhar de Zezé Macedo era um tanto mal encarado, zombeirão, que mais lembrava os olhos da Maga Patológica.
Debalde aconselhávamos o Aderval (este o nome do nosso colega) a sair daquele estado. Mas, a cada dia, ele mais sofria com aquela paixão. E tanto na sala-de-aula, como na sua residência, localizada nas proximidades do sítio Fundão, Aderval curtia aquela paixão...
Um dia ele avisou que no fim do semestre deixaria o Crato e iria com a família morar numa cidade do Maranhão. Não sei se por lá ele conseguiu esquecer Zezé Macedo.
Lembro-me apenas de que, próximo a sua despedida, um colega perguntou a Aderval – de forma irreverente e com certa dose de sadismo – o que ele mais gostava em Zezé Macedo.
Aderval ficou pensativo por uns instantes e depois respondeu com a maior franqueza:
–Não sei... acho que é o jeitinho dela cuspir de lado...
Excelente, Armando, esta. Coisas de doido. A Zezé parecia Bete Davis, com aqueles olhos de rasga mortalha. Boas lembranças, boas passagens das nossas vidas. Como é bom a gente usar este meio para isto.
Fiquei feliz demais com sua postagem, prova do seu carinho e de sua grandeza com os imponderáveis da vida, onde nem tudo é muito sério nem hilário; mas, é a vida.
Um abração.
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