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"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata."
(Carlos Drummond de Andrade)
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domingo, 22 de maio de 2011
AO POETA ZÉ MARCOLINO - Marcos Barreto de Melo
“OH! QUE SAUDADE IMPRUDENTE
NO MEU PEITO MARTELANDO
QUANDO ESTOU SÓ ME LEMBRANDO”
DO MEU SAUDOSO POETA
COM O PEITO APERTADO
DE UM MATUTO APERREADO
QUERO CANTAR NUM REPENTE
O QUE MEU CORAÇÃO SENTE
QUANDO PENSO NO DESTINO
QUE NUM GESTO REPENTINO
CARREGOU DO NORDESTINO
O GRANDE ZÉ MARCOLINO
POETA PARAIBANO
DA CIDADE DE SUMÉ
FEZ O POVO ARRASTAR PÉ
NAS QUATRO FESTAS DO ANO
CANTANDO BAIÃO E CÔCO
NUMA SALA DE REBOCO
NO PAJEÚ, NO PIANCÓ
A SAUDADE É UMA SÓ
A CANTIGA DO VEM-VEM
HOJE É TRISTE COMO NUNCA
E O PÁSSARO CARÃO
JÁ NÃO FAZ ADIVINHAÇÃO
INCONFORMADO COM O DESTINO
DO MESTRE ZÉ MARCOLINO
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4 comentários:
Marcos,
Parabéns pela rima.
A sua presença entre nós é uma honra.
Obrigada por mais esta postagem .
Abraço !
Edilma,
Fico muito enaltecido com o seu comentário. Obrigado.
Abraço,
Marcos
Marcos,
Eu, pra variar estava viajando e não gosto de comentar sem apreciar o que está escrito.
Gosto desse ritmo nosso nordestino e nesse texto você nos traz para o interior do seu tema.
Obrigada pelo passeio.
Abraço,
Claude
Claude,
Muito obrigado pelo seu comentário.O nosso poeta Zé Marcolino não deve ser esquecido.
Abraço,
Marcos
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