Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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quarta-feira, 11 de maio de 2011

Uma arco de lua que as nuvens se esforçam em esconder - José do Vale Pinheiro Feitosa

Procurei uma frase que não pretendesse oferecer normas a ninguém. Os indivíduos já estão no mundo com a transparência de cada momento do tempo que inventam.

Procurei um pensamento que não fosse conclusão de alguma coisa complexa ou simples. Os sujeitos da história estão sempre começando alguma coisa mesmo que as conclusões tenham já sido enunciadas.

Procurei um estilo físico que não fosse a presença de algum carisma para influenciar os outros. As pessoas já possuem seus dons adquiridos nas incongruências e compatibilidades da vida.

Nada havendo então para expressar, restei-me junto a você olhando este arco de lua crescente, mesmo que as nuvens se esforcem em escondê-lo.

Um comentário:

Claude Bloc disse...

Zé do Vale,

Este é um poema muito bem construído.

Eis o labor das palavras...

Não precisamos de uma disposição estereotipada para um poema ser poema... nem para que o lirismo se derrame sobre o que falamos.

A leitura me transportou ao cenário. Sob o arco da lua me sentei esperando o tempo passar...

Abraço,

Claude