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quinta-feira, 23 de junho de 2011

A carga tributária brasileira - José do Vale Pinheiro Feitosa

Peço desculpa ao Armando por insistir no assunto e pondero que apenas estou fazendo uma postagem e não nos comentários como ele fez por que a postagem original já está muito antiga dada a grande atividade do blog. Este assunto é fundamental. A carga tributária e os serviços prestados à população. Além de outras atividades como fomento e criação de infraestruturas para instalação de capacidade produtiva. A tendência do Estado é que se avalie a eficiência de todas as políticas.
O Armando Rafael contestou o que escrevi não como idéia, mas como confronto de dados. Inclusive apresentou uma série de exemplos emblemáticos de situações precárias na manutenção de estradas, saúde e educação. E aí temos que considerar dois fatores: a) há uma inércia na classe média tradicional ao procurar sempre suas próprias soluções, independente do Estado, através do desembolso próprio em serviços privados e b) há sub-financiamento em diversas atividades estatais.
O Armando não abordou o que falei sobre a carga tributárias através de impostos indiretos pois aí é que se encontra o espírito do meu texto: os ricos não pagam o que deveriam em impostos. Aliás o meu texto tem por base pesquisa comparativa mundial. A qualidade de quem paga e como deve ser pago o imposto é a discussão, não a repetição de que a carga é muito alta. Aliás até aconselho que se leia o Delfim Neto sobre o mesmo assunto, embora partindo da idéia que a carga tributária é alta no conjunto do PIB.
Aí reside o argumento da Folha de São Paulo, do Estado de São Paulo, do Globo e, claro, da Veja e do Afif. Toma-se a carga tributária como um todo e não a questão de quem deve pagar mais e quem deve pagar menos. Mas é bom que se veja a que números da Folha de São Paulo está falando. Leia a tabela abaixo:
Carga Tributaria Mundial
Pais
%
País
%
País
%
Suécia
51,1
Brasil
38,1
Portugal
34,5
Dinamarca
50,6
Polônia
37,9
Grécia
33,7
Finlândia
46,2
Rep.Checa
37,4
Turquia
32,1
França
46,0
Canadá
37,4
Irlanda
31,9
Bélgica
45,4
Hungria
37,0
Holanda
31,7
Áustria
44,3
Reino Unido
36,6
Austrália
29,9
Itália
43,0
Islândia
35,4
EUA
29,0
Luxemburgo
42,1
N. Zelândia
35,1
Japão
27,6
Noruega
41,8
Espanha
35,1
Coréia Sul
23,9
Alemanha
40,1
Suíça
35,1
México
16,5
FONTE: Forbes Global / OCDE e Recita Federal ( Brasil)
*Carga medida s/ PIB

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