Quem nunca chorou pra ir a escola,com medo de levar pesqueiro dos colegas,tempo de recordações e talvez o fim de um profissão,engolida pelos salões de beleza coletivos e preços popularizados.Mas a velha cadeira de barbeiro,aquela que deita e você dorme uma eternidade tirando a barba e um velho cochilo cortando os cabelos,talvez esteja prestes a ser apenas uma fotografia.Em Crato velhos barbeiros ainda resistem a velocidade do capital eletromodernizado,ainda temos seu Zé barbeiro e a tradição de velhos amigos no calçadão do Crato,seu Pinto no beco da Siqueira Campos,Rua da Saudade,enfrente a Prefeitura e uns mais dois resistindo ao tempo. Quem viveu verá,quem não sinta o prazer da maquina raspadeira em seu casco cabeludo de saudosismos.
Seu Zé Barbeiro no Salão do Calçadão,seu Zé é pai da cordelista Josenir Lacerda
O velho corte de tempos remotos mais saudoso de satisfações
Wilson Bernardo(Texto & Fotografia)
2 comentários:
Parabéns, Wilson,
Como sempre, um ótimo tema e fotografias que falam mais que palavras.
Claude
Adorei a matéria e as fotos e ver meu voinho, um artista da arte capilar. Abraços
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