MANJERICÃO- O nome vem do grego basilikon, que significa "erva rainha". Para os hindus, que deram início ao seu cultivo, o Manjericão tinha a essência divina e, por isso, nos seus tribunais, os julgamentos eram feitos sôbre a planta. Introduzida no Egito há 4 mil anos, expandiu-se também para o Imperio Romano. Encontrado no túmulo de Cristo, depois da ressureição, foi adotado pelas igrejas ortodoxas, tanto para preparar água benta, como em vasos deixados debaixo do altar. No Haiti é um símbolo de proteção que acompanha a deusa pagã do amor "Erzulie".
Seu aroma, textura e sabor dão prazer ao paladar. Reza a lenda que esta erva contém a essência divina. E é também uma poderosa erva do amor e da vaidade. As camponesas mexicanas carregam suas folhas junto ao corpo para atrair pretendentes.
Planta suculenta anual com cerca de 50 cm de altura. Originada da Ìndia. Existem inúmeras variedades. Cultivada em solo bem arejado e úmido, protegido do vento. Sol quente, evitando o do meio-dia. Pode ser cultivada em vaso. Deve ser regada no meio do dia e não ao entardecer. Se o tempo estiver muito quente, borrifar as folhas.
Na culinária, de sabor e aroma muito agradáveis, quente e penetrante, complementa o do alho. È um dos ingredientes mais apreciados para temperar molhos, salpicar em saladas, especialmente a de tomate. È a base do molho pesto e combina bem com muitos pratos. O óleo do Manjericão é tônico do sistema nervoso e sedativo. Pode ser usado em infusão, fricção, massagem, unguento e para repelir insetos. Combina com óleos essenciais de Bergamota, Gerânio, Hissopo,Alfazema, Alecrim, Cipreste, Cedro, Limão, Sálvia, Tomilho, Orégano, Tea tree e Zimbro.
Fonte - Jardim Interior - Denise Cordeiro
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