Pintor francês
Claude Monet
14 de novembro de 1840, Paris (França)
5 de dezembro de 1926, Giverny (França)
Na obra de Monet a cor e luminosidade criam a forma e o espaço
Antes de completar 15 anos de idade, Monet já era conhecido em Le Havre - a cidade para onde sua família mudara, vinda de Paris -, pois os retratos de personalidades importantes que ele fazia começavam a ficar famosos.
Ainda jovem, Monet descobriu as gravuras do artista japonês Hosukai e conheceu o pintor Eugène Boudin, que o estimulou e fez com ele uma exposição em Rouen, em 1856. Serão as primeiras influências marcantes de sua carreira. Essas duas formas de arte, tão díspares, o atraem para a luz e a cor, fazendo com que abandone a preocupação com os contornos.
Boudin, pintor de marinhas, mostra-lhe o encanto das águas, dos céus e das flores, que Monet conservará até o fim da vida. Seus primeiros quadros importantes, anos mais tarde, retratariam figuras ao ar livre ("Almoço na relva", de 1865; e "Mulheres no jardim", de 1866). Um retrato de sua esposa, Camille, será uma das poucas telas de Monet em que a figura humana predominará.
Em 1857, vai a Paris e freqüenta a Academie Suisse, onde conhece Pissarro, amizade que manterá por toda a vida. Um breve período de interrupção na sua carreira, quando prestou serviço militar na Argélia, serviu para despertar-lhe maior interesse pela luz e pela cor do norte da África.
De volta a Paris, freqüentou o ateliê de Charles Gleyre, onde entrou em contato com Renoir, Sisley e Bazille. Em 1871, a guerra franco-alemã levou-o a mudar-se para Londres, onde freqüentou os museus e descobriu a obra de Turner.
Cor e luz
Em 1874, seus trabalhos e os de outros pintores antiacadêmicos foram rejeitados pelo Salão Oficial dos Artistas Franceses. Como resposta, eles realizaram uma exposição, num estúdio do Boulevard des Capucines, à qual deram o título de Sociedade Anônima dos Artistas Pintores, Escultores, Gravadores, etc., também chamada de Salão dos Recusados. Monet expõe, então, seu quadro "Impressão: o sol nascente". Um jornalista, zombando do grupo, chamou-lhes de "impressionistas". Assim nascia o movimento chamado Impressionismo, que revolucionou a pintura moderna. O grupo separou-se cerca de dez anos depois. Claude Monet já se achava instalado, desde 1883, em Giverny, onde continuaria a pintar até o fim da vida.
Monet preocupou-se, cada vez mais, em só pintar objetos nos espaços abertos, sejam flores, sejam catedrais, mas não em função de suas formas: estas se originam da luz, que o artista procura captar. Cor e luz devem criar a forma e o espaço; este último é abandonado como fator estrutural. Monet fragmenta sua pincelada, clareando e avivando sua paleta. Em sua luta por captar a luz, reproduz a mesma cena inúmeras vezes, em horas diferentes do dia, cada uma sob uma nova luminosidade.
De 1900 a 1926 trabalha na série "Nymphéas", em 19 painéis, oferecidos ao governo francês e colocados na Oranmgerie, no Jardin des Tuilleries, Paris. É um hino à natureza em todo o seu esplendor.
Enciclopédia Mirador Internacional
Claude Monet
14 de novembro de 1840, Paris (França)
5 de dezembro de 1926, Giverny (França)
Na obra de Monet a cor e luminosidade criam a forma e o espaço
Antes de completar 15 anos de idade, Monet já era conhecido em Le Havre - a cidade para onde sua família mudara, vinda de Paris -, pois os retratos de personalidades importantes que ele fazia começavam a ficar famosos.
Ainda jovem, Monet descobriu as gravuras do artista japonês Hosukai e conheceu o pintor Eugène Boudin, que o estimulou e fez com ele uma exposição em Rouen, em 1856. Serão as primeiras influências marcantes de sua carreira. Essas duas formas de arte, tão díspares, o atraem para a luz e a cor, fazendo com que abandone a preocupação com os contornos.
Boudin, pintor de marinhas, mostra-lhe o encanto das águas, dos céus e das flores, que Monet conservará até o fim da vida. Seus primeiros quadros importantes, anos mais tarde, retratariam figuras ao ar livre ("Almoço na relva", de 1865; e "Mulheres no jardim", de 1866). Um retrato de sua esposa, Camille, será uma das poucas telas de Monet em que a figura humana predominará.
Em 1857, vai a Paris e freqüenta a Academie Suisse, onde conhece Pissarro, amizade que manterá por toda a vida. Um breve período de interrupção na sua carreira, quando prestou serviço militar na Argélia, serviu para despertar-lhe maior interesse pela luz e pela cor do norte da África.
De volta a Paris, freqüentou o ateliê de Charles Gleyre, onde entrou em contato com Renoir, Sisley e Bazille. Em 1871, a guerra franco-alemã levou-o a mudar-se para Londres, onde freqüentou os museus e descobriu a obra de Turner.
Cor e luz
Em 1874, seus trabalhos e os de outros pintores antiacadêmicos foram rejeitados pelo Salão Oficial dos Artistas Franceses. Como resposta, eles realizaram uma exposição, num estúdio do Boulevard des Capucines, à qual deram o título de Sociedade Anônima dos Artistas Pintores, Escultores, Gravadores, etc., também chamada de Salão dos Recusados. Monet expõe, então, seu quadro "Impressão: o sol nascente". Um jornalista, zombando do grupo, chamou-lhes de "impressionistas". Assim nascia o movimento chamado Impressionismo, que revolucionou a pintura moderna. O grupo separou-se cerca de dez anos depois. Claude Monet já se achava instalado, desde 1883, em Giverny, onde continuaria a pintar até o fim da vida.
Monet preocupou-se, cada vez mais, em só pintar objetos nos espaços abertos, sejam flores, sejam catedrais, mas não em função de suas formas: estas se originam da luz, que o artista procura captar. Cor e luz devem criar a forma e o espaço; este último é abandonado como fator estrutural. Monet fragmenta sua pincelada, clareando e avivando sua paleta. Em sua luta por captar a luz, reproduz a mesma cena inúmeras vezes, em horas diferentes do dia, cada uma sob uma nova luminosidade.
De 1900 a 1926 trabalha na série "Nymphéas", em 19 painéis, oferecidos ao governo francês e colocados na Oranmgerie, no Jardin des Tuilleries, Paris. É um hino à natureza em todo o seu esplendor.
Enciclopédia Mirador Internacional
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