CASA DE FARINHA
Farinhada no sertão
É um tempo de alegria
De namoro e de folia
E foi na casa de farinha
Que eu naquela tardinha
Lhe entreguei meu coração
Você peneirando a massa
Sacudia o seu corpinho
Mexeu com o meu sentimento
E o meu coração menino
No meu peito se bulindo
Logo encheu-se de paixão
Enquanto torrava a farinha
Ardia a minha paixão
Meu coração sonhador
Sonhava com o teu beijo
Em ter você, moreninha
Dona do meu coração
Marcos Barreto de Melo
Criadores & Criaturas
"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata."
(Carlos Drummond de Andrade)
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Um comentário:
Rapaz!!!... Essa farinhada é boa demais! temperada com a poeira da paixão, não tem comparação. Gosto de suas poesias quando elas irradiam alegria,
Continue espalhando mais “concreto” nas suas abstrações. Abraços.
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