A roca do tempo
- Claude Bloc -
Imensidão, vale aberto num abraço
Na roca do tempo, ponho-me a fiar
a brisa e o vento
pé na estrada
pó de estrada
sob meus pés, pedras e passos
e esse meu lapidar (in)diferente.
Acima das nuvens um nome
que distingo em mim
traços de minh’alma
sede em epitáfio,
riscos que o tempo
se encarregará de apagar.
Tempo breve,
série ininterrupta e (e)terna
de instantes
gritos e apelos
que eu lego ao tear dos sonhos.
Só então
eclodo em versos,
e nesse desabrolho (re)nasço
como raiz que exorta luz...
Nessa hora
reinvento-me a cada instante:
da bruma à brisa
da brisa ao vento
cada dia diferente.
E só então
liberto em mim
os pássaros da memória:
pois que em todos os caminhos
encontro teus passos
(que são tão meus)
e nada, enfim, em nós se ultima
e nada em nós desfia os sonhos
para além do tempo.
Na roca do tempo, ponho-me a fiar
a brisa e o vento
pé na estrada
pó de estrada
sob meus pés, pedras e passos
e esse meu lapidar (in)diferente.
Acima das nuvens um nome
que distingo em mim
traços de minh’alma
sede em epitáfio,
riscos que o tempo
se encarregará de apagar.
Tempo breve,
série ininterrupta e (e)terna
de instantes
gritos e apelos
que eu lego ao tear dos sonhos.
Só então
eclodo em versos,
e nesse desabrolho (re)nasço
como raiz que exorta luz...
Nessa hora
reinvento-me a cada instante:
da bruma à brisa
da brisa ao vento
cada dia diferente.
E só então
liberto em mim
os pássaros da memória:
pois que em todos os caminhos
encontro teus passos
(que são tão meus)
e nada, enfim, em nós se ultima
e nada em nós desfia os sonhos
para além do tempo.
Claude Bloc
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