Não tenho da vida , senão a própria vida...
E dela, nem sou guardiá.
Tenho afetos tantos ...
E um potencial de amor no coração.
A dor passou,
e não quis ficar ...
Achou o terreno encharcado
de alegria ...
Ela rejeita o bem-estar.
Mas sempre volta ,
esperando lugar pra sentar
Tem sua cadeira cativa ,
mas uma cadeira vazia ,
como a canção de Lupicínio.
Se existe pecado em desejar e fomentar
delicadezas...
Em ser sensível às almas benfazejas ...
Quero pecar , pecar, pecar !
Não sei lidar, nem quero ...
Com o obscuro de alguns
Os meus hachurados
estão iluminados
pela consciência de que
Não sou nenhum, nem algum
Sou uma simples intenção divina
que um casal humano argamassou.
Tô aqui , na estrada.
Curtindo os encontros,
e aprendendo com os inversos,
que estão em mim camuflados.
Brinco com as letras,
picho as paredes,
e repinto os versos,
que escrevi no passado.
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