Definitivamente silêncio.
Uma virose. Um vazio.
Imagens que são apenas acalanto,
nuvens nebulosas onde me deito e repouso,
sem qualquer realidade.
A literatura que não é mais clandestina.
Amigos poetas on line, pura festa.
Atravessando tudo isso, pontilhão ilógico, estrutura às avessas,
essa tristeza.
Cor de chumbo, pesada
- ou etérea, como saber?
Irreal,
inexistente.
Estilhaços de algum meteorito sem destino ou razão.
Lançados do nada, ou do mais essencial.
Vida minha e de outros,
dores de outros e minhas.
E caem sobre mim,
e me estilhaçam,
e nada sou,
e desmorono,
deserta atrás de todos esses eus em que me expresso
e sou.
Luz. Foto de MVítor.
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