Quando eu resolvo caminhar
Viajo fora de mim
Passeio dentro de ti
Vejo miragens e
vivo realidades
Encontro-me nas esquinas,
nos bares , nos templos,
e em todos os lugares.
Chego onde não sonhei
Vejo o que não pensei
Sinto-me invisível, abstrata ...
Ou com uma lata d'água na cabeça
Quando eu resolvo caminhar
Eu fico a esmo ...
E deixo a estrada do fim,
no recomeço.
Todo mundo acha a poesia no escuro.
Porque a verve poética é uma lâmpada de cem velas.
2 comentários:
Sua veia poética é um candelabro do palácio de Versales na cidade da luz. Beijo !
O pensamento é mesmo mágico e você dá um realismo impressionante. Parabés.
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