O que dizer
dos sonhos não realizados
dos versos não declamados
do silêncio que era meu ?
O que dizer
das ofensas recebidas
das lágrimas não percebidas
da alegria que morreu ?
O que dizer
das lições não aprendidas
das emoções tão contidas
do riso que não se deu ?
O que dizer
da música nunca entoada
da beleza não contemplada
de tudo que se perdeu ?
Como perdoar o imperdoável ?
Como esquecer o inesquecível ?
Como evitar o inevitável ?
Como dizer o indizível ?
Paroles... Paroles...Paroles..
Um comentário:
Corujinha,
Estamos matando a saudade no seu poema publicado por Socorro...
Cadê você ?
Já ficou muito tempo no seu cochilo a nos observar entre frestas do olhar...
Desça daí e num vôo passe por aqui..
Muitas saudades, menina da Bahia...
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