Paracuru, 6 de agosto de 2010, às 17:59 horas.
A funerária “Jardim das Flores”,
Em Paracuru
Planta corpos,
Aduba paredes de verde,
Põe letras de chamada.
Virada para a praça,
Transitada de suas plantas,
Enquanto sementes,
Aguardando a cova,
Da Funerária das flores.
Na porta uma criança,
Solitária com sua garrafa de refrigerante,
Encostada na boca distraída,
De olhar bambo ao nada,
Quase esvazia a funerária.
A funerária “Jardim das Flores”,
Que planta corpos no jardim.
Um comentário:
A sensibilidade de um filho do Crato,
capta imagens de Paracuru, e prega-as no coração da gente, sem deixar luto.
Abraços.
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