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A madrugada te revela
A madrugada te revela
Entre versos dispersos,
Entre paredes e vitrais
Sementes-poemas
Sementes da mente
E a poesia se encorpa
E mata a tua sede
E exaure a noite
E apaga os reflexos
Do teu olhar sutil
A poesia tem enfim
O sopro do vento
Tem sabor de fruta
E na loucura dos versos
Esconde
A lucidez do poeta
Noturno
Sonata
Só
Solidão
Solidão
2 comentários:
Uma pérola em forma de poema, de muito velor-beleza.
Poema retrato,
revela o íntimo, essência da alma,do nosso recolhimento, quando fazemos para escrever.Parabéns MANA,e ao homenagiado, Domingos Barroso.
Jacques Bloc Boris
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