Não vivi o dia de ontem.. Estive stand by. O telefone tocou e eu escutei de longe, sem forças, nem vontade pra atende-lo. Não suporto mais notícias ruins.Pensei até em desligá-lo em definitivo.
Amanheceu de novo. Da janela do meu quarto sinto a claridade natural , o vento fresco das manhãs , que ainda não foram aquecidas pelas lareiras de Outubro..Victor optou em permanecer no mesmo endereço.Vou atrás de mudar as cores das paredes e portas, alterar o visual do ambiente com plantinhas, e novos adereços. A poeira das coisas estáveis animam a minha tosse.
Abro o guarda-roupa e sinto vontade de encurtar todos os meus vestidos ; de transformar em bermudas, as minhas calças compridas. Por que .não aprendi a costuras no tempo certo? Por que não aprendi a fazer roupas de bonecas?
Meu pretenso amor folga em mim. Vejo-o de longe, numas conversas bonitas , e fico numa felicidade silenciosa, como ela deve ser, pra permanecer.
São 5,30 da manhã. Vou começar o dia diferente : tirar o carro da garagem, fazer feira no mercado, ir na costureira, ou, se duvidar, encarar estrada pra Mauriti ou Várzea-Alegre. Ir em busca de um céu, cheio de nuvens , onde a poesia esteja celebrando a vida.
Tenham todos os dia especial, como espero transformar o meu, em doces alegrias.
Me dá teu sorriso? Quero mordêê-lo !
4 comentários:
Socorro,
Vá, vá em busca de sorrisos e mais alegria... Respire o ar puro de uma cidade menorzinha que a nossa.
Traga amor , risos, guizos.
E aqui ao chegar, venha buscar abraços, carinho e cólo , se assim o necessitar.
Abraços: Liduina.
Eita Socorro que sensação de liberdade. No filme da sua vida eu daria um titulo bem arretado: A bela indomavel.Sinto um leveza no seu texto, belissimo. Va para Mauriti ou V.Alegre, você merece.
Um forte abraço.
Jair Rolim
Gostei tanto desse texto... até queria ir contigo nesse passeio pra Várzea-Alegre, conhecer os parentes que tenho por lá.
Menina, por que não me chamaste?
Lidu, Jair, Stela, vamos pegar estradas... Não importa se chegaremos num lugar inusitado.
Pouca bagagem, nada de fotografar , enquanto se vive. O clic é um ato de generosidade do artista. Eu sempre optei pela emoção de deixar o olhar revirando céu e mato... sem cortar o sentimento. Não tenho olhos de artista. Tenho pernas de buscar , o que faz meu coração sonhar mais alto.
Gosto desse encontro que precisa de um abraço.
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