Já não tenho pernas pra alcançar o trem,
mas tenho pensamentos na velocidade incerta,
para alcançar meus momentos.
Desejo apenas uma lambida ,
no sorvete de rapadura...
Também quero todas as músicas,
e o contraponto do silêncio,
no prato da balança.
Quero viajar nas estrelas,
imaginando uma vida impossível,
e aceitando que, no aqui,
as possibilidades são inimagináveis...
Uma delas é não ter idade.
Ser o que o coração computou
Transformando-me
no que sou
Transportando-me
do que sou.
3 comentários:
Socorro,
Este teu poema me fez lembrar esta música de Gilberto Gil, trannscrita abaixo dedicada a ti.
Abraços
Aloísio
Amarra o Teu Arado a uma Estrela
(Gilberto Gil)
Se os frutos produzidos pela terra
Ainda não são
Tão doces e polpudos quanto as peras
Da tua ilusão
Amarra o teu arado a uma estrela
E os tempos darão
Safras e safras de sonhos
Quilos e quilos de amor
Noutros planetas risonhos
Outras espécies de dor
Se os campos cultivados neste mundo
São duros demais
E os solos assolados pela guerra
Não produzem a paz
Amarra o teu arado a uma estrela
E aí tu serás
O lavrador louco dos astros
O camponês solto nos céus
E quanto mais longe da terra
Tanto mais longe de Deus
Adoro quando você encontra a música que cantou o nosso sentimento...
Abraços
Socorro,
Arrasou !
Esta é a minha amiga de sempre.
Se não tem pernas para alcançar o trem, o seu pensamento é um moderno modelo bala do Japão.
KKKKKK....
Guarde uma lambida para mim desse sorvete de rapadura que vou correndo antes que derreta todo, menina.
Viaje nas estrelas do pensamento da tela que se encontra em frente a você imaginando a vida sem idade.
Voce é o computador do Criricaturas transformado a cada dia sem medo de ser o que éis.
Grande abraço !
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