Na segunda feira pela manhã avisei a Socorro Moreira que iria diminuir o ritmo de minhas postagens nos blogs da região. Não por que estivesse cansado dos blogs e dos seus leitores, embora eles pudessem se encontrar saturados dos meus textos. Na verdade eu tenho uma tarefa imensa que me dei e preciso concluí-la. Não é possível fazer as duas coisas pelo menos com a intensidade que venho nos três blogs: Cariricaturas, Cariricult e Cariri Agora.
Não deu. Um vendaval teve emergência no Cariricaturas e transbordou para o Cariri Agora. Quando eles se vão, não apenas ficam os destroços da fúria, como resta um silêncio de perplexidade. Os leitores ficam atônitos, quem escreve igualmente não sabe onde colocar suas letras. Que pronuncia não sabe como emitir vocábulos.
Hoje pela manhã recebi uma crítica da minha companheira de vida: eu não faria isso que você faz, ser chamado de mentiroso, se expor assim, isso se expande para todo mundo e fica na memória. Aquilo bateu fundo na minha autocrítica. Fiquei um bom tempo de cara amarrada, assim como um forno queimando por dentro. Cale-se e cuide de coisas melhores.
Após algum tempo abri a porta do forno e meu assado estava pronto. Ele dizia: não somos iguais, eu sou assim, sempre estive no meio do povo, sem querer ser o intocável, prefiro que me digam o que pensam do que se calarem naquela mudez de conveniência. Se toda a nossa estrutura ruir por conta de adjetivações repense o que de fato ela é. Tua palavra tem de se expressar ao invés de se tornar a caderneta de poupança de mágoas do banco do teu peito.
Mas poderia não haver. Só não ir à sala daquilo que para ti representa a tua terra. E tua terra, depois de tantos anos, existe para ti? Ela não me disse isso, foi apenas o desdobramento daquela simples frase no meio da minha auto-reflexão. Ora mas como negar se os rostos que conheço estão lá, se as ruas, os cheiros, as idéias estão lá. Jamais deixei de me referir à minha origem geográfica, menos agora iria fazer. Estou aqui para o que der e vier. Especialmente para este vir de pessoas e terra com gosto do que reconheço parte de mim.
Então posso abdicar de escrever nos blogs mais visitados: mas não no Cariricaturas, Cariricult e no Cariri Agora. Por isso atrasei a tarefa e mantive postagens diárias e diferentes, sempre que possível em todos os blogs. Ih! Ia me esquecendo: não me arredo do Cariri Encantado, viu Salatiel.
Não deu. Um vendaval teve emergência no Cariricaturas e transbordou para o Cariri Agora. Quando eles se vão, não apenas ficam os destroços da fúria, como resta um silêncio de perplexidade. Os leitores ficam atônitos, quem escreve igualmente não sabe onde colocar suas letras. Que pronuncia não sabe como emitir vocábulos.
Hoje pela manhã recebi uma crítica da minha companheira de vida: eu não faria isso que você faz, ser chamado de mentiroso, se expor assim, isso se expande para todo mundo e fica na memória. Aquilo bateu fundo na minha autocrítica. Fiquei um bom tempo de cara amarrada, assim como um forno queimando por dentro. Cale-se e cuide de coisas melhores.
Após algum tempo abri a porta do forno e meu assado estava pronto. Ele dizia: não somos iguais, eu sou assim, sempre estive no meio do povo, sem querer ser o intocável, prefiro que me digam o que pensam do que se calarem naquela mudez de conveniência. Se toda a nossa estrutura ruir por conta de adjetivações repense o que de fato ela é. Tua palavra tem de se expressar ao invés de se tornar a caderneta de poupança de mágoas do banco do teu peito.
Mas poderia não haver. Só não ir à sala daquilo que para ti representa a tua terra. E tua terra, depois de tantos anos, existe para ti? Ela não me disse isso, foi apenas o desdobramento daquela simples frase no meio da minha auto-reflexão. Ora mas como negar se os rostos que conheço estão lá, se as ruas, os cheiros, as idéias estão lá. Jamais deixei de me referir à minha origem geográfica, menos agora iria fazer. Estou aqui para o que der e vier. Especialmente para este vir de pessoas e terra com gosto do que reconheço parte de mim.
Então posso abdicar de escrever nos blogs mais visitados: mas não no Cariricaturas, Cariricult e no Cariri Agora. Por isso atrasei a tarefa e mantive postagens diárias e diferentes, sempre que possível em todos os blogs. Ih! Ia me esquecendo: não me arredo do Cariri Encantado, viu Salatiel.
8 comentários:
zé, os blogs da região não podem prescindir dos seus textos.
até poste menos, se lhe convem mas não se ausente por muito tempo.
grande abraço.
Concordo inteiramente contigo, Lupin!
Zé do Vale só nos acrescenta. Não tira. Ativa. Semeia o consenso. Age com diplomacia. Sou seguidora das letras desse mestre !
Mas também não quero o seu desgaste. Quero que tenha o respeito que merece.
Obrigada por ser mais um dos que reconhece o valor do nosso Zé.
Com certeza, o senhor escreve muito bem, e fará falta aos Blogs da região do Cariri.
Enquanto isso no Blog da babação do prefeito Samuel Araripe, continuam-se falando que o Crato está uma beleza, que a cidade vem crescendo muito, que nunca nessa história o Crato esteve tão desenvolvido.
Eu não sei aonde está toda essa perfeição do Crato. Se alguém souber, favor me avisar. Aliás, gostaria de saber uma obra da prefeitura do Crato com verbas próprias(sem governo do estado e federal). E nem adianta vir falar do saneamento, pois isso é obra do PAC!
Só me identificando um pouco, Nasci na cidade do Crato, aos 8 anos meus pais foram transferidos para Ouricuri/PE, aos 15 anos apesar dos meus pais continuarem morando em Ouricuri, me mandaram para estudar no Crato, onde fiquei até os 19 anos, até passar no vestibular em Fortaleza. Aos 28 anos, formado e com especialidade voltei para Ouricuri, mas hoje resido em Crato e Ouricuri(4 dias Crato, 3 dias Ouricuri) ao mesmo tempo, porém não trabalho no Crato, apenas em Juazeiro e Ouricuri.
OBS: só para constar um pouco mais de mim, pois alguns individuos estavam duvidando da minha existência. Também essa será a última vez que ficarei postando em Blogs. Gostaria de deixar um abraço ao meu colega de profissão Dr Zé Do Vale. Meu pai Antônio Begrini conheceu o seu pai, também de nome José Do Vale, e era uma das pessoas que meu pai mais respeitava nesse Cariri.
Um abraço a todos,
José Begrini
Os Josés não podem recuar nas suas investidas nos blogues.
Quando a discussão é sadia, o ganho é pra todos. A razão está sempre do lado, daqueles fazem da sua consciência um instrumento de sabedoria e de concórdia.
Conviver com o oposto, é a maior riqueza que cada um de nós carregamos, e devemos sempre exercer o direito de defender as nossas ideias.
Sábias palavras, Elmano.
Muito tempo atrás já afirmávamos, com convicção, que o Zé do Vale (e o Zé Flávio) eram autenticos
"MONSTROS SAGRADOS" dos blogs caririenses.
Reafirmamos e entendemos ser um privilégio contar com os dois.
E agora José?
Leio quase tudo que escreves. Algumas poucas vezes fiz um comentário. Estou preparando uns "escritos" sobre você e o que escreve. Espécie de "conjunto da obra". Lembrei-me do da "ocorrencia da nossa quase greve" nos idos do nosso ginásio. Você só aprimorou sua visão sobre os homens e as cidades. Ia escrever essa frase ai em em Latim que fica linda, mas as "tesouras" podem dizer que estou doido pra voltar pro Seminário. Bem capaz! Jose,você nasceu ético, você é grego da Grécia antiga. Tem tradição paterna, Filosofo, deixe de escrever para os Blogs não camarada. Quem quiser que se mude ou não leia. Eu entendi teu "silentio anima mea". Tive vários.
Faz como antigamente, bota as mãos no bolso e assovia. O caminho de volta ao nosso Pé de Serra são vários: subindo por Exu, vindo por Jardim ou Missão Velha, pela estrada do Algodão...por avião pousando naquela "rodoviária chamada aeroporto" daquela cidade encostada ao Crato, ou então pelas letrinhas que tú escreves. Então chegue! um abraço no teu coração.
Nilo Sérgio
Zé e Zé, nao fujam da raia, vcs são patrimonio deste blog tão zelado pela Socorro, Claude e Edilma. Se sulmirem eu mando o .... da umas lapadas em vcs.
Um fraternal abraço.
Jair Rolim
P.S. Zé do Vale nao lhe conheço pessoalmente mas seu pai uma vez me falou que minha mae era prima legitima de sua mae. Portanto, com grata satisfaçao, somos parentes bem proximo.
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