Estava em algum lugar. Sem longitude e latitude. Graus a norte, sul, leste ou oeste. Mas estava e isso é a realidade. Saber-se em que lugar exato se encontra não diz mais da realidade do que por lá se encontrar. E estava em algum lugar. Qual? Não se sabe!
Era um tempo de estar no mundo. Sem datas e contagens. Horas do dia, minutos ou segundos. Mas ele está e isso é a verdade. Anotar o tempo exato dele no mundo não traduz a verdade dele estar no mundo.
Algo lhe motivava ali em um tempo qualquer. Sem preliminares e explicações. Porquês, ainda que ou apesar. Descobrir os motivos exatos que o mantinha ali por aquele tempo, não explica a cena. Não traduz o móvel de sua permanência.
Chegou a algum lugar num tempo qualquer por motivo indefinido. Sem narrativas e perguntas. Subterfúgios, estratégias e práticas. Como chegaria ou sairia por algum motivo daquele lugar nalgum tempo nada mais acrescenta que chegou.
Ele chegou motivado a algum lugar num tempo qualquer. Sem nomes e sobrenomes. Nacionalidade, província ou família. Descobrir quem ele é não diz mais do que ele é. Estando em algum lugar, num tempo de estar no mundo, por algum motivo com uma prática retirada do imediato, não se acrescenta nada ao conto.
Mas seria uma boa teoria literária ou um bom texto jornalístico. Sem as célebres perguntas: quem, quando, onde, por que, como?
Era um tempo de estar no mundo. Sem datas e contagens. Horas do dia, minutos ou segundos. Mas ele está e isso é a verdade. Anotar o tempo exato dele no mundo não traduz a verdade dele estar no mundo.
Algo lhe motivava ali em um tempo qualquer. Sem preliminares e explicações. Porquês, ainda que ou apesar. Descobrir os motivos exatos que o mantinha ali por aquele tempo, não explica a cena. Não traduz o móvel de sua permanência.
Chegou a algum lugar num tempo qualquer por motivo indefinido. Sem narrativas e perguntas. Subterfúgios, estratégias e práticas. Como chegaria ou sairia por algum motivo daquele lugar nalgum tempo nada mais acrescenta que chegou.
Ele chegou motivado a algum lugar num tempo qualquer. Sem nomes e sobrenomes. Nacionalidade, província ou família. Descobrir quem ele é não diz mais do que ele é. Estando em algum lugar, num tempo de estar no mundo, por algum motivo com uma prática retirada do imediato, não se acrescenta nada ao conto.
Mas seria uma boa teoria literária ou um bom texto jornalístico. Sem as célebres perguntas: quem, quando, onde, por que, como?
3 comentários:
"Ele estava".
Nos sonhos
o relógio não marca
Não se faz perguntas
indefinidas
As respostas são disparatosas
Esse lugar
Tem caminho ?
É no mesmo plano?
Jogo de sinuca?
Física quântica ?
O canto dele
não é musical
É geometria analítica
ou espacial?
Ah...
De repente ,
Se o lugar existe
muitos passarinhos
Já pousaram lá.
Complexidade nas perguntas
Respostas evasivas...
E o coração faz a conta !
E a alma faz de conta
Que encontrou alguém por lá
"Nesse mesmo lugar."
A poeta desconta. Nalgum espaço em algum tempo. Com ele sem nomes e sobrenomes. Com os porquês e comos, mas sem identificá-los.
Matei a charada.
Meu raciocínio anda lento, e eu o kjulgava célere.
Parece até a escolinha do professor Raimundo:
" Captei sua mensagem, amado guru "!
O lugar do desconto é o Cariricaturas .
O anonimato é predicado do viurtual.
Mas o Blog é real.
Esqueçamos nomes e sobrenomes por instantes... A poesia é a entrevistada.
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