Meus irmãos! Sabem quando tudo se encontra numa peinha de nada? É como esta conexão está. Numa peinha de nada: daqui a pouco virá um camarada da NET/Vírtua e arrancará os fios que ligam esta tela a vocês.
A banda larga se vai, fica o largo de mim mesmo, um pouco solitário, mas ainda largo. Daqui a dias, outra banda virtual se abrirá e novamente terei o acesso que hoje tenho. Esperem-me como esta Estrada do Sertão. Uma das músicas mais lindas do meu Brasil.
Daquele Brasil inventado no início do Século XX, com os migrantes abrindo a porta da indústria fonográfica, dizendo que lá no profundo da nação havia uma vida musical exuberante. O ícone deste brilho pode se identificar em João Pernambuco e Catulo da Paixão Cearense.
Um dia a música de João, Estrada do Sertão recebeu uma visita de escol, foi Wilson Rodrigues que lhe um sentido de verbo sertanejo. E depois se ajuntou o genial Hermínio Bello de Carvalho com sua poesia emulando a voz. E então o som, a voz e a poesia criaram o gênio da raça. ESTRADA DO SERTÃO.
Hoje gostaria de seguir com mais alguns recortes da música mundial, trazendo um pouco da Canção Italiana, mas não terei banda. Fica para quando tiver.
A banda larga se vai, fica o largo de mim mesmo, um pouco solitário, mas ainda largo. Daqui a dias, outra banda virtual se abrirá e novamente terei o acesso que hoje tenho. Esperem-me como esta Estrada do Sertão. Uma das músicas mais lindas do meu Brasil.
Daquele Brasil inventado no início do Século XX, com os migrantes abrindo a porta da indústria fonográfica, dizendo que lá no profundo da nação havia uma vida musical exuberante. O ícone deste brilho pode se identificar em João Pernambuco e Catulo da Paixão Cearense.
Um dia a música de João, Estrada do Sertão recebeu uma visita de escol, foi Wilson Rodrigues que lhe um sentido de verbo sertanejo. E depois se ajuntou o genial Hermínio Bello de Carvalho com sua poesia emulando a voz. E então o som, a voz e a poesia criaram o gênio da raça. ESTRADA DO SERTÃO.
Hoje gostaria de seguir com mais alguns recortes da música mundial, trazendo um pouco da Canção Italiana, mas não terei banda. Fica para quando tiver.
Estrada do Sertão na bela interpretação de Elba Ramalho. Coisa que não arrenego /Nem tão pouco desapega / Ter gostado de você / Foi gostar desenchavido / Encruado e recolhido / De ninguém se aperceber - Nem sempre o sintético da frase é belo, pois tudo é belo quando o é. Para dizer que gostava de alguém são três versos que simplesmente ampliam o gostar, põem o ouvinte num esfera maior. Igualmente para revelar que este gostar não fora revelado.
Estrada do Sertão com Monica Albuquerque e Robson Russo - Matutando vou na estrada / Nos meus óios a passarada / Faz um ninho pra você / Juriti espreita triste / A jandaia não resiste / Chora junto por você. / O gostar não se encontra apenas na pessoa. Mesmo que ensimesmado pela estrada, os olhos dele vêm toda a natureza repetindo este amor. A estrada carrega aquela saudade e o mundo todo repete o sentimento.
Estrada do Sertão - Zé Luis Mazotti. Nos teus óios faz clarão / É um verde, um azulão Tiê sangue furta cor / Que me dá desassossego / Que me suga que nem morcego, / Mangando que é beija-flor. Esta estrada passo a passo no clarão do amor em fuga de caminhada. Um dos mais belos versos que conheço: aquele amor que se mostra como beija flor mas que me suga nem morcego.
Alaíde Costa - Estrada do Sertão. Não me encrespe a vida assim / Já me basta o que de mim essa vida caçoou / Não me faz essa graçola De me abrir essa gaiola . Alaíde Costa mastigando as frases musicais como a denotar o que vida caçoou. E depois outra coisa espetacular: agora sou passarinho criado em gaiola - não me abra a porta que não sei para onde ir.
Um comentário:
Sem dúvidas, uma das mais lindas !
Deixa-nos comovidos !
"... banda tocar um dobrado/
olha nós outra vez, no picadeiro"
Aguardamos !
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