Quase é o vocábulo da mais fina desculpa para aceitar-se o imprevisto. Quase todos os números da loteria, apenas um por diferente. Quase ela me ama se não fora naquela festa rave tanta onda rolar. Quase que foi quase e não deu.
Ora acontece! As coisas não dão. Para escrever três textos diferentes para três blogs distintos. Ou quatro ou cinco, como se dedos houvesse para tantos dígitos. Ou o que dizer em tantos desdobramentos.
Desdobramentos é o que não falta o que funciona como uma limitação para o mesmo indivíduo. O desdobramento mais interessante é o que outros fazem. Afinal é muito chato um diálogo interior entre afirmações e negações para que tanto desdobramentos aconteçam. Normalmente a ave pode parir mais de um ovo, o difícil são ovos quadrados ou globosos.
Normalmente as diferenças podem funcionar como painel da diversidade, mas não é incomum que sejam apenas versões do mesmo. Assim como uma música tão do gosto popular que se torna um novo ritmo ou uma nova música da qual tantas versões se compõem.
Versões podem efetivamente enriquecer o conhecimento. O que acontece com elas é que são variações sobre um conhecimento dado. O que nos remete para o fato que uma originalidade num mundo feito de versões, desdobramentos e coisa tais, é coisa rara. Ou melhor, pode nem ser rara, apenas que se torna como um mero centro de tantas irradiações.
Com tantas irradiações retornamos ao quase. Quase, tão próximo, pouca diferença, em torno ou por um triz. É possível tantas vozes diferentes e sem nenhuma repetição, mas é quase impossível pois Gutemberg inventou a prensa, o rádio multiplicou o som, o gravador gravou e a internet universalizou.
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