- Quando Padre Cícero chegou ao povoado de Juazeiro, em 11 de abril de 1872, para fixar residência, o local era um pequeno aglomerado humano com uma capelinha erigida pelo primeiro capelão, o Pe. Pedro Ribeiro de Carvalho, neto do Brigadeiro Leandro Bezerra Monteiro, uma escola, cerca de 35 casas (a maioria de taipa) e duas pequenas ruas (Rua Grande e Rua do Brejo). Cinco famílias importantes habitavam o local: Macedo, Gonçalves, Sobreira, Landim e Bezerra de Menezes. O restante da população era formado por escravos e arruaceiros afeitos à bebedeira e à prostituição. Assim diz, Armando a História. O pesquisador Pe. Gomes de Araújo dá esta versão. Interessante observar que o eminente Ralf Della Cava não cita a fonte escrita pela escritora, que ele chama Doutora, em outro seu escrito, sobre a criação de Juazeiro. Acho que isto se deve à asséptica formação histórica dos americanos em torcer o nariz para tudo que se diga ser MEMÓRIA. E o livro da excelente Amália Xavier, chamado " O Pe. Cícero que eu conheci", é pura memória. Lá está escrito, também, o que você escreveu, e que o pesquisador Gomes já havia dito no seu "Povoamento do Cariri". Boa polêmica esta. Não para dessantificar o nosso Pe. Cícero, como querem alguns que ficam nervosos quando se mostra a face histórica dos fenômenos de Juazeiro. Mas, para por as coisas em ordem. A História é mestra...
Criadores & Criaturas
"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata."
(Carlos Drummond de Andrade)
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terça-feira, 21 de junho de 2011
Pérola nos Bastidores - Por Zé Nilton
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