Sonhos de algodão
Mais um vôo. Pela janela encanto-me com as nuvens e
olho-as como se fossem calmas locuções de meu pensamento. No vazio do dia, no
vácuo de tudo, as nuvens são nesse momento, frontes de um universo
deslumbrante.
Permaneço calada e em silêncio as vejo
deslizar nesse balé luminoso, como sonhos de algodão de uma brancura unânime.
Me recomponho como um sopro de desejo que modela a vida, como
uma idéia que transita pelo pensamento. Sinto-me, então, unificada e continuo a
observar as nuvens no seu suave dinamismo.
Percebo, nessa hora, que sou mais
que um corpo, que sou mais que um sonho que se eleva ao espaço inteiro, à luz
ilimitada desse céu. Sinto-me ave planando em torno dessas nuvens, no espaço onde
eu posso depositar esse sonho transparente.
Claude Bloc
2 comentários:
Suave, imaginário escrito por uma poetisa misto de anjo e pessoa... Claude! É bom saber também que, acima das núvens está o Céu e, abaixo delas, o paraíso chamado Terra. Naveguemos, portanto, nas interfaces desses espaços misteriososque só os que sonham concseguem alcançar! Abraços, Claude!
Roberto Jamacaru
Suave, imaginário escrito por uma poetisa misto de anjo e pessoa... Claude! É bom saber também que, acima das núvens está o Céu e, abaixo delas, o paraíso chamado Terra. Naveguemos, portanto, nas interfaces desses espaços misteriososque só os que sonham concseguem alcançar! Abraços, Claude!
Roberto Jamacaru
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