“Ou a vida na Terra teve uma origem integral como a deusa Atena que saiu inteira da cabeça de Zeus ou ela teve origem em algum outro lugar” – David McKay, da Nasa.
A partir de 2005, depois da minha aposentadoria no Banco do Nordeste do Brasil, exerci por dois anos e meio o cargo de Assessor de Comunicação da Universidade Regional do Cariri. Foi uma experiência nova e gratificante para mim, uma pessoa proveniente da atividade financeira. E foi uma experiência que me trouxe muitas surpresas.
A partir de 2005, depois da minha aposentadoria no Banco do Nordeste do Brasil, exerci por dois anos e meio o cargo de Assessor de Comunicação da Universidade Regional do Cariri. Foi uma experiência nova e gratificante para mim, uma pessoa proveniente da atividade financeira. E foi uma experiência que me trouxe muitas surpresas.
Uma dessas surpresas foi descobrir que nas universidades públicas brasileiras – compostas por pessoas talentosas e inteligentes – sobreviviam segmentos ideológicos – segmentos esses possantes e ruidosos –, que ainda acreditavam e pregavam velhos e superados métodos de planejamento e gestão estatais para a condução da economia. E isso, mais de vinte anos depois da queda do Muro de Berlim, que simbolizou a falência do socialismo real.
Também me surpreendeu o fato de que muitos do meio acadêmico proclamavam – e o faziam até com certa ufania – sua condição de ateus ou agnósticos. Essas pessoas recorriam a velhas ideias e velhos livros para defender suas opiniões.
E eu ficava me perguntando por que essas pessoas – talentosas e inteligentes – pareciam desconhecer as recentes descobertas astronômicas, as quais provaram que o universo não é só esta nossa galáxia – o nosso velho, imenso e conhecido “universo” que tem 80 a 100 mil anos luz de diâmetro.
Cientistas já haviam descoberto que há bilhões (repito, bilhões) de galáxias no universo e que sua velocidade varia de 300 a 1 milhão e 800 mil quilômetros por segundo. Descobriu-se também que elas se distribuem em grupos de galáxias, e que esses grupos se afastam uns dos outros a essas velocidades fantásticas.
Aliás, vale o registro, dessas descobertas nasceu a teoria da exploração primeva, também chamada de explosão primordial (como a denomina cientistas franceses), mas chamada pelos norte-americanos de teoria do Big-Bang, nome que prevalece hoje em dia. A partir dessas descobertas, nossa concepção de universo mudou muito. Desconhece-se hoje os limites do universo, sabe-se apenas que ele continua em plena expansão, embora dê a impressão de que está parado.
Daí concluirmos que o ser que fez tudo isso tem um poder infinito. Deus é infinito. E fez o universo assim, tão imensamente grande, para que o homem formasse uma ideia de seu poder infinito. Diante dele o homem não passa de um minúsculo ser.
(Texto e postagem: Armando Lopes Rafael)
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