Insônia das brabas, olhos teimosos sem querer fechar. Abriu um livro e leu um Poema qualquer, de forma aleatória. Fechou o livro, beijou a mulher e recitou-lhe um verso. Amaram-se. No outro dia, a mulher tomou-lhe das mãos o livro, abriu-o, em uma página qualquer, e leu um Poema, também de forma aleatória. Amaram-se. Toda semana iam à Livraria à busca de novos livros de Poesia. Nas bodas de prata, deram-se, um ao outro, um livro de Poemas. Ficam na cabeceira da cama, ao lado de seus retratos, 25 anos atrás.
Por Xico Bizerra.
Um comentário:
POESIA É O QUE NOS SALVA!
E Xico é um poeta.
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